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Aula Especial - Louis

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Mensagem por Alphonse Louis Seg Out 03, 2011 2:13 pm

Parte I


A segunda feira começou como todas, cansativa e difícil de ser levada. Levantei e rastejei até o banheiro, para tomar um banho e tentar finalmente acordar. Após um longo tempo debaixo do chuveiro, me lembrei que teríamos algo muito importante hoje, corri para me vestir e desci as escadas de dois em dois degraus, para chegar mais rápido.

O Lobisomem continuava a solta pelos arredores do castelo, o que aumentava o desespero de todos. Medidas de segurança haviam sido tomadas, mesmo assim, não era o suficiente. Por isso, os professores começaram a agir o mais rápido possível, ensinando métodos de nos defender de futuros ataques.

Há alguns dias, em sua aula extra especial de Herbologia, o sr. Richard Harris nos auxiliou a extrairmos a raiz de Acônito, pois esta, será muito útil na poção ‘mata-cão’ que estava prestes a ser preparada por nós mesmo, com a ajuda do professor Velton. Meu caminho fora diferente naquele dia, não em direção as masmorras, mas sim ao pátio, pois todos os alunos de todos os anos deveriam estar ali, quanto mais poções fossem feitas, menos ocorridos teríamos.

Haviam várias mesas coletivas com caldeirões sobre pequenas bocas de forno gradeadas, além de diversos frascos, com os mais curiosos ingredientes.

- Bem - o professor tomou a palavra, a medida que todos silenciaram, prestando atenção em cada nova informação que nos era passada. - Imagino que todos estejam cientes do perigo que habita fora dos muros desse castelo. Existe um lobisomem a solta, e precisamos pará-lo, ou ao menos controlar sua fúria. Por isso pedir a presença de todos aqui.

Sacando a varinha de seu casaco, apontou para o centro do pátio e conjurou um feitiço que não pode-se ouvir, mas que logo descobrimos o que era, um enorme pergaminho estava percorrendo os ares, vindo em nossa direção. Em sua superfície, haviam algumas letras avermelhadas, com os dizeres:

Poção de Acônito ou "Mata-cão".

- É uma das poções mais recentemente criadas no mundo da magia, por isso só poucos de vocês já ouviram falar dela. Essa solução é tão brilhante que rendeu uma Ordem de Merlin ao seu inventor, Dâmocles. Contudo, é também uma das poções mais difícies de serem preparadas, pois exige um alto nível de conhecimento e persistência.

Havíamos descoberto a utilidade das raízes colhidas na aula de Herbologia. A lembrança de ser intoxicado e levado para a enfermaria ainda estava muito viva em minha mente, balancei a cabeça, como se aquilo fosse tirar aqueles pensamentos, e voltei a prestar atenção no professor.

-Tem alguns ingredientes nas mesas em frente aos senhores, incluindo as raizes de acônito colhidas na aula de herbologia, principal ingrediente da poção. Entretanto, somente esse ingrediente não seria suficiênte, por isso providenciei um estoque especial no antigo armário do Senhor Filch.

Quase imediatamente uma porta se abre, e onde era um depósito para produtos de limpeza, estava uma valiosa coleção de ingredientes mágicos. Dos mais coloridos aos mais turvos, dos asperos aos lisos, dos ralos aos espessos, do mais perfumado ao mais fedorente.

- Essa poção servirá para reduzir a agressividade do lobisomem, caso ele a bebe antes da noite de Lua cheia. Se encontrarmos o sujeito nos próximos dias, já teremos um pouco de poção Mata-cão para controlar a brutalidade e irracionalidade da criatura.

Mesmo com um imenso estoque de ingredientes, todos correram para garantir os seus. Com a ajuda de uma corvina, consegui pegar todos nos braços e levar até a mesa onde estava sentado. Deixei-os de lado, e puxei a bolsa mais pra perto, abrindo-a e procurando alguns pertences.

Um exemplar de Estudos Avançados no Preparo de Poções, do famoso potioneer Libatius Borage, que mesmo após muito uso ainda parecia novo, tirei-o dali e comecei a folheá-lo, encontrando o capítulo que queria, poções diurnas. Virando novamente para pegar mais coisas, encontrei um outro caderno, onde há algumas anotações importantes, dados que não estão nos livros, que aprendi com experiências próprias.

Levantei e fui lavar as mãos, pude ver todos muito concentrados em suas poções, dando o melhor de si, respirei fundo e comecei a analisar os ingrediente e minhas anotações. Como era uma poção muito complicada, separei seu preparo em cinco etapas, anotando tudo no caderno.
A primeira etapa, consistia em criar um composto com todas as propriedades do dia, luminosidade e , por isso o auxílio do capítulo sobre poções diurnas.

Junto ao caldeirão, adicionei 500ml de água fresca, esquentando em fogo médio por 5 minutos, até começar a borbulhar. Enquanto isso, peguei duas presas de cobra e extrai o resto de veneno que nelas continham, adicionando ao caldeirão. O próximo passo, seria moer algumas teias de aranhas, que foram colhidas ao amanhecer, banhadas pelo orvalho. Estava prestar a começar a moê-las, quando imaginei as aranhas que produziram aquela teia andando sob a mesa, furiosas, levei a mão no rosto e tentei me acalmar.

Respirando fundo, peguei as teias e comecei a moer, até mudarem de textura. Com uma colher, despejei-as no caldeirão e comecei a mexer no sentindo horário, levemente, para não se desfazerem por completo. Após um tempo, elas haviam misturado com as presas. Era a vez das margaridas.
Antes de começar, olhei para os lados, e como ninguém estava me observando, comecei a brincar de "bem-me-quer-mal-me-quer" com as pétalas.

No final, deu 'mal-me-quer', o que me deixou um pouco frustrado, voltei a me concentrar na poção. Espremi todas as pétalas, despejando aquele líquido no caldeirão, sempre mexendo. Aumentei um pouco o fogo, e começou a borbulhar mais ainda. Esperei um pouco, e joguei uma terceira presa de cobra, deixando em fogo baixo.

A primeira etapa estava finalizada, tendo que ferver por 24hrs, até chegar ao ponto ideal. Anotei tudo no caderno, guardando meus pertences na bolsa e limpando a sujeira que havia feito. Me despedi do professor e de alguns conhecidos, e fui em direção aos dormitórios.
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Mensagem por Alphonse Louis Ter Out 04, 2011 2:36 pm

Parte II


O clima em Hogwarts estava mais agradável, pois a noite passada tinha sido difícil de pegar no sono, estava quente demais, fazendo rolar na cama a noite inteira. Peguei uma camisa mais leve e minha bolsa, abaixando e fazendo um carinho em Salem que estava deitado em sua caixa, ronronando um pouco. Me despedi e rumei para fazer minha refeição.

Almocei lentamente, aproveitando e saboreando a deliciosa comida do castelo, sempre tendo uma grande variedade, para todos os gostos. Tomei mais um gole de Hidromel e limpei o canto da boca com um guardanapo que estava próximo à taça. Me despedi dos que ainda estavam ali e puxando o relógio de bolso, vi que estava na hora de continuar com o preparo da poção.
Segui com passos curtos até o pátio, onde estava sendo realizado as aulas, devido ao espaço. Aos poucos as mesas foram sendo ocupadas pelos alunos, deixando seus pertences de lado e procurando seus ingredientes e poções.

Como os demais, meu caldeirão estava fervendo em fogo baixo, e o líquido estava borbulhando e exalando um odor muito forte, proveniente das pressas de cobra. Apaguei o fogo e enquanto esperava esfriar, aproveitei para limpar alguns frascos e o funil, que seriam de suma importância agora.

Já com o líquido em temperatura ambiente, com o auxílio do funil, despejei o líquido em dois frascos de 100ml, tampando-os com uma rolha. Deixei os dois frascos em um suporte, e tirei da bolsa o caderno, a pena e o tinteiro e também, algumas etiquetas. Primeiro fiz algumas anotações no caderno, sobre o odor da primeira fórmula e a textura, bem rala para tal líquido. Já na outra parte, escrevi os seguintes dizeres: "Essência Diurna", e etiquetei os dois frascos, com o maior cuidado, um ficou meio tortinho, mas ainda assim dava para ler.

Batendo as mãos uma na outra, me preparei para a segunda parte da poção. Observei os ingredientes por um tempo e tentei criar um paralelo entre eles, não deu muito certo, abri novamente o caderno e com um pequeno "x", marquei os ingredientes que havia usado até agora. Percebi então o que deveria fazer a seguir. A primeira parte da poção, usava ingredientes diurnos, logo, deveria ser feito os de propriedades noturnas também, para equilibrar a poção.

Passando os dedos entre os frascos e trazendo mais pra perto, selecionei os ingredientes. Peguei alguns ramos de Descurainia, e comecei a fatiá-la em pequenos pedaços, o que mais uma vez me fez acreditar que Poções era muito parecido com culinária, tendo todas as medidas certinhas, lavando, separando e cortando os ingredientes, é, muito parecido. Voltei a me concentrar no preparo da poção.

Após fatiar bastante, despejei os pedaços no caldeirão, que já estava fervendo. Com uma colher de pau, comecei a mexer lentamente aquele "caldo". Enquanto isso, comecei a extrair o muco de verme-cego, o que particularmente, é algo muito desagradável.

Despejei o muco com a colher, tendo que bater no canto do caldeirão, porque aquela pasta havia grudado e não queria sair de jeito nenhum. Após muito trabalho e caretas de nojo, consegui e comecei a mexer, agora alternando o sentido dos movimentos, para dissolver bem.

A última parte da "Essência Noturna" consistia em produzir um composto com fins relaxantes, para que pudesse acalmar a vitima, no caso, o Lobisomem. Coloquei alguns ramos de Arruda na beira do caldeirão, como estava fervendo, logo seu aroma predominou o pátio todo. Fechei os olhos e inspirei fundo, era uma ótima sensação, realmente acalmava.
Abri os olhos e apaguei o fogo, tomando nota no caderno, fazendo alguns rabiscos, tentando desenhar a arruda e seu aroma, ficou parecendo que estava pegando fogo, ri ao ver aquilo.

Já frio, despejei novamente o produto daquela tarde num novo frasco, etiquetando-o. Entretanto, ele não poderia ficar exposto ao Sol, procurei então um lugar com pouca luminosidade e segurança para guardá-lo.
Rondando por toda extensão, encontrei um pequeno armário de madeira. Me aproximei do professor e expliquei a situação, pedindo sua autorização para guardar o frasco ali, ele concedeu e com um simples gesto, o armário foi aberto, permitindo assim, que guardasse meu frasco.

Joguei uma água no caldeirão, enjuguei minhas mãos e comecei a guardar meus pertences. Peguei a pena e grifando no canto do caderno, um lembrete de onde havia deixado o frasco da nova essência.
Sai dali assoviando uma música qualquer.
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Mensagem por Alphonse Louis Qua Out 05, 2011 2:42 pm

Parte III


E mais uma vez, acordei de mau humor por não ter tido uma boa noite de sono. Tentei amenizar a cara feia jogando um pouco de água e usando roupas de cores mais 'alegres', mas não adiantou em nada. Sem pentear o cabelo mesmo, sai pelos corredores com passos firmes, sem olhar para frente, apenas encarando o céu, torcendo para que meu disse melhorasse.

Como não estava olhando para frente, não consegui impedir o choque com outro aluno, me levantei sozinho, batendo a mão nas calças, tentando tirar a poeira. Voltando meus olhos para frente, falei tentando abaixar o tom de voz, pois até em pensamentos estava grave e irritado.

- Me desculpe é só que... - Voltei meus olhos para o aluno, e percebi que era um sonserino. Não tinha raiva de nenhum aluno, de nenhuma classe, mas recentemente tive um desentendimento com o dito cujo. - Tsc, então, foi mal.

Trocamos alguns olhares e antes que faíscas saíssem de nossos olhos, me virei e continuei andando, como se nada tivesse acontecido. Pude ouvir ao longe um "Da próxima vez, olha por onde anda", mas não quis revidar pra não causar mais confusão. Havia aprendido a perdoar aqueles que nos magoam, o que não quer dizer que, voltaria a acreditar em tais pessoas.

Chegando nas Masmorras, encostei na parede e tentei colocar a cabeça no lugar, após um tempo, abri a porta e entrei na sala. Me espantei ao ver que estava vazia, puxei meu relógio de bolso e constatei que já estava no horário, mas por que ninguém estava ali? Resolvi me sentar e esperar, talvez estivesse adiantado.

Passaram-se cinco, dez, quinze minutos e nenhuma alma viva aparecerá ali. Ao me levantar, ouvi uma risadinha, me virei rapidamente e tive uma visão não muito agradável, na verdade, nada agradável.

- Do que estás rindo Pirraça?

- Olha como fala comigo aluninho perdidinho.

- "Perdidinho"? Como assim, do que você está falando?

- Eu? De nada não, só que, não ficaria surpreso se perdesse a aula de hoje HA HA

- Desembucha de uma vez, porque eu perderia a aula? Vai, fala!

- Não vou falar nada não, e já vou indo, tenho que assustar todos os alunos no pátio HA HA HA

- Volta aqui seu...droga, o que ele quis dizer com isso?

Encostei na mesa, e levando a mão na boca, comecei a pensar sobre o que Pirraça havia falado, mas não chegara a nenhuma conclusão. E com um clarão em minha cabeça, descobri o que estava dizendo e onde havia errado. Como era aula de Poções, vim direto para as Masmorras como de costume, mas havia esquecido que excepcionalmente naquela semana, as aulas estavam sendo feitas no pátio, devido a quantidade de aluno.

Olhei novamente para o relógio e corri para não chegar mais atrasado ainda. Chegando lá, fui direto conversar com o professor Velton, tentando explicar o motivo de todo aquele atraso. Ele por sua vez, ficou me encarando quieto por um longo tempo, até aceitar e deixar que assisti-se a aula, mas com uma condição, que compensasse o tempo de atraso no final da aula, ficando mais que os outros alunos. Desculpando-me, me virei e procurei alguma mesa vaga.

Puxei a cadeira lentamente, tentando fazer o menor barulho possível, para não atrapalhar mais ainda a aula. Deixei a bolsa no chão e peguei meus pertences, abrindo na marcação que havia feito. Meus olhos se voltaram para a parte que estava em destaque, fazendo me levantar e ir em direção ao armário do canto, abrindo-o e pegando o que havia deixado lá, a Essência Noturna.

Tinha uma consistência e tanto, e sua tonalidade e odor eram tão forte que mesmo com a rolha, dava para sentir. Coloquei o frasco próximo aos outros dois frascos da Essência Diurna, acendendo o fogo para o caldeirão. Ainda estava nervoso e aqueles pensamentos insistiam em permanecer em minha cabeça. Ao pegar um dos frascos, deixei o mesmo cair, pois minha mão estava tremendo. Com um pulo, sai dali, mas por sorte, ela não fazia mal algum.

Pedi um pano e passei em minha mesa e no chão, levantei e fui limpar o pano. Parei um pouco, e tentei respirar um pouco, mas estava muito difícil. Fui até a torneira e molhei os pulsos, passando em minha nuca também, isso ajudava a me acalmar. Enjuguei as mãos na camisa e voltei pra minha mesa.

Um pouco mais calmo, peguei o frasco lentamente, e despejei no caldeirão. Mexi um pouco com a colher de pau e logo, misturei com a nova essência. Os tons foram misturando-se, passando do verde escuro para um roxo vivo. Trazendo mais pra perto os ingredientes, adicionei um pouco da saliência de murtisco em conserva, o que fez a solução borbulhar e produzir um vapor muito denso.

O cheiro era muito forte, mal conseguia me concentrar para mexer a solução. O tempo fora passando, e não estava aguentando mais aquele odor, então peguei um pouco de ferrão seco de gira-gira e acrescentei a poção, que aos poucos, ganhou um cheiro mas adocicado.
A aula havia acabado, e todos estava guardando seus pertences, mas eu não. Fiquei ali por bem mais que dez minutos, pois tive que limpar as mesas e guardar os itens no armário, tudo certinho e organizado.

Mexi mais um pouco no caldeirão, e deixei-o ferver em fogo médio, saindo e indo em direção ao dormitório, tinha mais coisas pra fazer naquela tarde.
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Mensagem por Alphonse Louis Qui Out 06, 2011 2:01 pm

Parte IV


A tempestade que estava caindo sob o castelo havia cessado, diminuindo um pouco a dor que estava sentindo no joelho, mesmo assim, continuei colocando gelo até a hora do almoço.
Com um pouco de dificuldade, segui até o pátio, onde estavam sendo dadas as aulas Especiais de Poções, com o professor Velton.

Com a bolsa somente do lado esquerdo, me encostei na mesa e soltei-a no chão. Puxei a cadeira e joguei-me ali, tentando descansar um pouco, já que estava cedo. Com a cabeça erguida, olhando para o teto, tentando me recuperando.

Quando percebi, Velton havia se aproximado de mim e estava me observando, perguntou se estava tudo bem e tentei explicar o que havia acontecido. Soltou um riso abafado, e perguntou se precisava de alguma ajuda, fiquei com vergonha, mas pedi, se não fosse muito incomodo para trazer meu caldeirão mais pra perto, e com um simples gestos, o caldeirão se materializou em minha mesa, ainda fervendo.

Agradeci e me aproximei com a colher de pau em mãos, para ver como minha poção estava. Tinha bastante consistência, devido ao muco de verme-cego, adicionado no dia anterior. Sua tonalidade era de um roxo escuro, quase preto.

Aumentei novamente o fogo e deixei que fervesse bastante. Enquanto os outros alunos iam chegando e pegando suas poções, estava lavando e separando novos ingredientes. Chegara a parte mais nojenta, as lesmas.
Estava vivas e agitadas, peguei algumas com a mão esquerda e despejei em uma tábua de mesa, com a expressão mais grotesca que já fizera.

Tentei encará-las, mas não consegui, sem dúvida são bichos nojentos, mas tinha que fazer, isso era certo. Rapidamente, peguei uma na mão, e essa começou a escorregar, o que meu deu mais repulsa ainda, joguei-a no suporte e comecei a moer. Pode-se ouvir alguns estalinhos, até virar uma pasta verde e fedida. Fiz o mesmo com mais três lesmas, e despejei o resultado no caldeirão que estava fervendo.
Aos poucos, sua tonalidade fora mudando de roxo para um verme musgo, e ao borbulhar, o odor era exalado. Balancei a cabeça e soltei o ar pelo nariz, não era nada agradável.

Lavando e secando as mãos, abri outro pote, este com a tampa bem mais dura que as demais. Tive que dar alguns soquinhos para diminuir a pressão, abrindo-o assim e pegando a porção de Cumari. Elas pareciam deliciosas, mas não poderia comê-las e com muito cuidado, espremi algumas pitadas na poção, aumentando o vapor.

A poção estava fervendo mais do que nunca, a hora perfeita para adicionar as folhas de menta e dois insetos em especial, o Oode. Estes dois novos ingredientes, serviriam para anestesiar e acalmar o Lobisomem, diminuindo assim sua agressividade. Ao acrescentar, derramei um pouquinho na mesa, e como um avido, queimou a madeira. Com o auxílio de um pano, tentei limpar aquela sujeira toda, mesmo assim, fez um grande estrago, mas serviu para medir mesmo o poder da poção.

Estava cada vez mais perto de finalizar a poção de Acônito, o que faltava, era o ingrediente que levava o nome da poção, mas este, só poderia ser adicionado no final, quando tudo estivesse pronto. Levaria um bom tempo até que os novos ingredientes dissolvessem na solução, então me debrucei na mesa e fiquei esperando um pouco, observando se não iria derramar mais.

O tempo passou, e o volume da solução diminuiu, o que não resultaria em perdas. Guardei meus pertences e sai dali tentando não mancar, para não preocupar os que estavam ali concentrados em suas poções.
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Mensagem por Alphonse Louis Sex Out 07, 2011 10:38 am

Parte V - Final


Acordei ansioso, não só por ser sexta feira, mas por ter chegado ao final da minha poção, que trabalhei a semana toda. Escovei os dentes e tentei arrumar o cabelo, mas não queria perder muito tempo com isso, peguei minha bolsa e rumei para o pátio. No caminho, tirei uma barra de cereal e devorei-a com gosto, guardei a embalagem para jogar mais tarde no lixo.

Chegando lá, haviam muitos alunos que, assim como eu, estavam loucos para acabar com a poção e ter bons resultados. Acenei para alguns conhecidos e antes de sentar na cadeira, fui dar uma conferida no caldeirão. Ainda estava fervendo e o cheiro era agradável de certa forma, não tão doce, mas nem tão forte. Parecia ter encorpado, e ganhado mais consistência, o que dificultaria na hora de mexer com a colher.

Fui até os armários e peguei os ingredientes final, por pouco não derrubo alguns no chão, mas consegui pegar com a ponta do pé. Abaixei lentamente e peguei o frasco, soltando um suspiro de alívio. Coloquei todos sob a camisa e segui para minha mesa, onde separei-os e fiquei comecei a analisar qual usaria.

Tirei o caderno de anotações da bolsa e procurei pelos "x", que sinalizavam qual ingrediente havia sido usado. Titilando os dedos sob a boca, encontrei o que faltava, puxei para perto alguns líquidos e chacoalhando lentamente, despejei no caldeirão.
O tom avermelhado do sangue de salamandra predominou na poção, e o cheiro forte também, o que me deu um pouco de náuseas. Mexendo sempre, até a mistura tornar-se homogênea, tratei de extrair a secreção de besouro-da-melancolia.
Talvez, aquele fosse o maior besouro que havia visto na vida, e a secreção, bem, não era uma das melhores coisas de se ver. Despejei no caldeirão ainda fervendo, borbulhando bastante.

Chegará a vez do ingrediente mais importante, digo, todos são importantes para o preparo da poção, mas este em especial, é o que proporciona ao grande resultado, tanto que, é dele que vem o nome da poção, o Acônito. Comecei a lembrar do incidente na aula de Herbologia, que por descuido da minha parte, toquei nas folhas dessa planta, liberando a toxina. Por sorte, fora imediatamente trato, não levando assim, ao óbito.

As raízes da planta eram grossas e fortes, tendo que ser fatiadas em pequenos pedaços, para assim, dissolverem melhor no caldeirão. O fiz, tomando o maior cuidado, e ao despejar, pode-se ouvir um chiado fino, parecido ao de um bule de chá.
Comecei a mexer o caldeirão, em movimentos alternados, para que assim, tudo dissolvesse melhor e mais rápido. A consistência havia diminuído um pouco, no entanto, continuava duro, tendo que alternar também as mãos, pois estava me cansando fácil.

Ao final, apaguei o fogo e esperei que chegasse à temperatura ambiente, pegando um par de luvas e despejando cuidadosamente em um frasco. A poção rendeu um frasco inteiro de 250ml e um pouquinho de outro, mais ou menos uns 25ml, o que não seria suficiente para o propósito final, mas resolvi guardar também, nunca se sabe.

Etiquetei o frasco e segurando com as duas mãos, levei até o professor Velton, trazendo debaixo dos braços o caderno de anotações, para mostrar todo o desenvolvimento da poção. Expliquei todo andamento e as características únicas dela, e escutando atentamente tudo que disse, deu seu veredito.


Poção de Acônito:
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Mensagem por Velton Clarindo Sáb Out 15, 2011 6:25 pm

*Louis foi o primeiro aluno a concluir a poção de acônito e obter exito. Tinha se dedicado bastante, escolhendo métodos inteligentes de preparo. Preparar uma essência com substancias ligadas ao horário diurno e depois ao noturno, foi bem esperto. Soube aproveitar bem a aplicação de cada ingrediente, e apesar de algumas turbulências soube alcançar seu objetivo. Sorrio pra ele e digo*

- Sei que não gosta muito de elogios, mas fez um bom trabalho, meus parabéns! 15 pontos para a Lufa-lufa.

G$300,00
50 pontos de habilidade
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