Aula de Vôo - Blaire Devereaux
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Aula de Vôo - Blaire Devereaux
Havia acordado cedo, afinal as aulas de vôo eram uma das minhas preferidas. O dia não estava quente, era Outono e o frio era refrescante.
Já estava vestida com o uniforme da aula e faltava um pouco mais de uma hora para o começo da aula.
Caminhei com calma até o Grande Salão e comi algumas frutas frescas e um suco. Comer coisas "pesadas" de manhã me deixava preguiçosa e sonolenta e isso era a ultima coisa que eu queria.
Depois de comer e ficar lendo um livro trouxa fui em direção a Ala Oeste.
Os corredores eram claros e cheios de alunos, todos pareciam agitados, afinal era Sexta Feira!
Ouvi algumas meninas marcando de ir para a sorveteria e algumas planejavam apenas se deliciar no castelo.
Havia chegado a Ala Oeste. A Professora e alguns alunos tinham acabado de chegar e eu sorri quando alguns desses notaram minha presença.
-Hoje,vamos praticar o voo! Isso mesmo, vamos voar: subir, descer, virar, mergulhar, e vamos nos divertir muito! – Disse a Professora e foi o suficiente para deixar os alunos agitados e em êxtase.
Eu estava empolgada e até meio ansiosa. Eu lembrava com clareza das sensações incríveis da ultima aula de vôo e eu queria sentir aquilo de novo, mas que apenas querer, aquilo se tornava necessário para mim.
Já enérgica, me posicionei ao lado da vassoura e disse:
- Suba! – Com precisão, ela alcançou minha mão e eu a segurei.
Passei minhas pernas sobre a vassoura, me deixando preparada para alçar vôo.
Alguns alunos, novatos pensei, ainda tentavam fazer a vassoura subir. Eu me observei que uma garota ao meu lado não havia conseguido, olhei para ela e disse:
- Você tem que dizer com segurança ‘Suba’ e quando fizer, seja firme mas não ríspida. Quando conseguir passe suas pernas ao redor da vassoura e procure se manter em equilíbrio. – Ela me olhava com atenção e fazia o que eu dizia.
Depois de algumas tentativas, ela havia conseguido e isso deixou-a feliz.
- Obrigada! – Ela respondeu, sorrindo com graça para mim.
Eu continuei, dando um leve impulso para fazer a vassoura flutuar. Estava mais pratica com as aulas de vôo, isso me deixava mais segura e mais tranqüila.
Eu tentava controlar a respiração, ela estava rápida mas não era cansaço ou medo. Era ansiedade e leves impulsos elétricos de adrenalina, tudo ao mesmo tempo e quase descontrolado.
Eu fiz meu corpo ir para trás e segurei firme quando senti que a vassoura estremecia, quase me derrubando no chão.
Depois de alguns segundo, me senti firme e prossegui dando um leve puxão na vassoura com as mãos.
Observei com atenção a Professor fazendo o mesmo, pareceu fácil. Ela fazia com suavidade e tinha o total controle na vassoura. Então ela disse:
- Ok,agora, pensem em ir para frente. Escutem uma coisa importante, não é a vassoura que voa, mas sim, a pessoa que esta montada nela. Você é quem manda na vassoura.Por isso, ela o obedecerá, ao menos que esteja com medo. – Ao ouvi me senti mais calma e pronta. Eu dava as ordens nessa vassoura, eu tinha o controle sobre ela e não o contrario. Eu não precisava temer, era fácil e eu era totalmente capaz de ir adiante.
Pensar nisso me deixou muito mais otimista, não que eu estivesse pensando as piores coisas, mas de vez em quando torna-se complicado pensar em coisas positivas.
E eu sabia que controlar as coisas quando elas existiam em mim era meu forte. Eu era controlada e tentava sempre me manter segura. Tudo que pudesse quebrar isso eu me mantinha distante, mas em alguns momentos, insistia em arriscar.
Deixando meus pensamentos de poder de lado, continuei com o que era para ser feito.
Eu joguei meu corpo para a frente deixando meus pés para trás, uma típica posição que já tinha visto em filmes trouxas de bruxa. A forma de executar parecia a mesma, a diferença é que era tudo real e não ficção ou efeitos feitos no computador.
A vassoura obedeceu o comando e começou atingir certa velocidade, não era tão rápido como os jogadores profissionais de quadribol, mas não tão devagar para uma iniciante como eu.
Eu ia para frente, circulava, tinha total controle. Não era como andar de carro ou pilotar uma moto. Era muito mais intenso que isso. A liberdade era muito maior, não tão livre como um pássaro, mas muito mais do que imaginei que era.
Eu subi para mais próximo das nuvens, o vento frio jogava meu cabelo para trás. Quando cheguei numa altura estável, parei e fiquei apenas flutuando, A vista dalí era ótima, conseguia ver quase toda região ao redor do castelo. Era incrível.
E então, não querendo aborrecer a Professora nem ser citada como “exibida” pelos alunos, mergulhei para o local onde estava. Era como se jogar em um lago mas sem água, e nada.
Era indescritível a adrenalina, medo, alegria, êxtase, energia... Tudo parecia misturado no meu corpo. E não era ruim, pelo contrario, a sensação era tão boa que poderia ficar assim para sempre.
Cheguei ao meu ponto inicial e olhei em volta vendo que alguns alunos se divertiam voando em suas vassouras e outros, ainda tentavam.
O tempo da aula parecia curto demais. Era impressionante como o tempo passava rápido quando você se divertia.
Desci da vassoura, peguei pergaminho e voltei ao castelo para terminar a atividade.
Como foi o Mergulho?
A sensação é única. Liberdade, adrenalina e uma velocidade incrível. É como saltar de pára-quedas, mas sem eles. É bem parecido com um mergulho, mas é ao ar livre sem nada pra te impedir e sem limite algum. A ansiedade de chegar num ponto firme, junto com medo e frio na barriga, tudo simultaneamente. E mesmo tempo de chegar ao chão, sua pulsação continua acelerada, tão forte que parece que vai saltar da sua boca.
É sensacional.
Depois de terminar todo o exercício, levei-o até a Professora e voltei ao Salão Comunal.
Já estava vestida com o uniforme da aula e faltava um pouco mais de uma hora para o começo da aula.
Caminhei com calma até o Grande Salão e comi algumas frutas frescas e um suco. Comer coisas "pesadas" de manhã me deixava preguiçosa e sonolenta e isso era a ultima coisa que eu queria.
Depois de comer e ficar lendo um livro trouxa fui em direção a Ala Oeste.
Os corredores eram claros e cheios de alunos, todos pareciam agitados, afinal era Sexta Feira!
Ouvi algumas meninas marcando de ir para a sorveteria e algumas planejavam apenas se deliciar no castelo.
Havia chegado a Ala Oeste. A Professora e alguns alunos tinham acabado de chegar e eu sorri quando alguns desses notaram minha presença.
-Hoje,vamos praticar o voo! Isso mesmo, vamos voar: subir, descer, virar, mergulhar, e vamos nos divertir muito! – Disse a Professora e foi o suficiente para deixar os alunos agitados e em êxtase.
Eu estava empolgada e até meio ansiosa. Eu lembrava com clareza das sensações incríveis da ultima aula de vôo e eu queria sentir aquilo de novo, mas que apenas querer, aquilo se tornava necessário para mim.
Já enérgica, me posicionei ao lado da vassoura e disse:
- Suba! – Com precisão, ela alcançou minha mão e eu a segurei.
Passei minhas pernas sobre a vassoura, me deixando preparada para alçar vôo.
Alguns alunos, novatos pensei, ainda tentavam fazer a vassoura subir. Eu me observei que uma garota ao meu lado não havia conseguido, olhei para ela e disse:
- Você tem que dizer com segurança ‘Suba’ e quando fizer, seja firme mas não ríspida. Quando conseguir passe suas pernas ao redor da vassoura e procure se manter em equilíbrio. – Ela me olhava com atenção e fazia o que eu dizia.
Depois de algumas tentativas, ela havia conseguido e isso deixou-a feliz.
- Obrigada! – Ela respondeu, sorrindo com graça para mim.
Eu continuei, dando um leve impulso para fazer a vassoura flutuar. Estava mais pratica com as aulas de vôo, isso me deixava mais segura e mais tranqüila.
Eu tentava controlar a respiração, ela estava rápida mas não era cansaço ou medo. Era ansiedade e leves impulsos elétricos de adrenalina, tudo ao mesmo tempo e quase descontrolado.
Eu fiz meu corpo ir para trás e segurei firme quando senti que a vassoura estremecia, quase me derrubando no chão.
Depois de alguns segundo, me senti firme e prossegui dando um leve puxão na vassoura com as mãos.
Observei com atenção a Professor fazendo o mesmo, pareceu fácil. Ela fazia com suavidade e tinha o total controle na vassoura. Então ela disse:
- Ok,agora, pensem em ir para frente. Escutem uma coisa importante, não é a vassoura que voa, mas sim, a pessoa que esta montada nela. Você é quem manda na vassoura.Por isso, ela o obedecerá, ao menos que esteja com medo. – Ao ouvi me senti mais calma e pronta. Eu dava as ordens nessa vassoura, eu tinha o controle sobre ela e não o contrario. Eu não precisava temer, era fácil e eu era totalmente capaz de ir adiante.
Pensar nisso me deixou muito mais otimista, não que eu estivesse pensando as piores coisas, mas de vez em quando torna-se complicado pensar em coisas positivas.
E eu sabia que controlar as coisas quando elas existiam em mim era meu forte. Eu era controlada e tentava sempre me manter segura. Tudo que pudesse quebrar isso eu me mantinha distante, mas em alguns momentos, insistia em arriscar.
Deixando meus pensamentos de poder de lado, continuei com o que era para ser feito.
Eu joguei meu corpo para a frente deixando meus pés para trás, uma típica posição que já tinha visto em filmes trouxas de bruxa. A forma de executar parecia a mesma, a diferença é que era tudo real e não ficção ou efeitos feitos no computador.
A vassoura obedeceu o comando e começou atingir certa velocidade, não era tão rápido como os jogadores profissionais de quadribol, mas não tão devagar para uma iniciante como eu.
Eu ia para frente, circulava, tinha total controle. Não era como andar de carro ou pilotar uma moto. Era muito mais intenso que isso. A liberdade era muito maior, não tão livre como um pássaro, mas muito mais do que imaginei que era.
Eu subi para mais próximo das nuvens, o vento frio jogava meu cabelo para trás. Quando cheguei numa altura estável, parei e fiquei apenas flutuando, A vista dalí era ótima, conseguia ver quase toda região ao redor do castelo. Era incrível.
E então, não querendo aborrecer a Professora nem ser citada como “exibida” pelos alunos, mergulhei para o local onde estava. Era como se jogar em um lago mas sem água, e nada.
Era indescritível a adrenalina, medo, alegria, êxtase, energia... Tudo parecia misturado no meu corpo. E não era ruim, pelo contrario, a sensação era tão boa que poderia ficar assim para sempre.
Cheguei ao meu ponto inicial e olhei em volta vendo que alguns alunos se divertiam voando em suas vassouras e outros, ainda tentavam.
O tempo da aula parecia curto demais. Era impressionante como o tempo passava rápido quando você se divertia.
Desci da vassoura, peguei pergaminho e voltei ao castelo para terminar a atividade.
Como foi o Mergulho?
A sensação é única. Liberdade, adrenalina e uma velocidade incrível. É como saltar de pára-quedas, mas sem eles. É bem parecido com um mergulho, mas é ao ar livre sem nada pra te impedir e sem limite algum. A ansiedade de chegar num ponto firme, junto com medo e frio na barriga, tudo simultaneamente. E mesmo tempo de chegar ao chão, sua pulsação continua acelerada, tão forte que parece que vai saltar da sua boca.
É sensacional.
Depois de terminar todo o exercício, levei-o até a Professora e voltei ao Salão Comunal.
Blaire C. Devereaux- Corvinal
- Mensagens : 169
Respeito às regras :
Data de inscrição : 19/09/2011
Idade : 30
Registro Bruxo
Personagem: Blaire Calighieri Devereaux
Nível: 1
Casa de Hogwarts:
Re: Aula de Vôo - Blaire Devereaux
-Parabéns,20 pontos extras em habilidade. 10 pontos para Corvinal pela sua sensação de voo
Marishka Vladislov Tepes- Secretária Sênior
- Mensagens : 1069
Respeito às regras :
Data de inscrição : 16/04/2011
Idade : 30
Localização : Romênia/Paris/Hogwarts
Registro Bruxo
Personagem: Marishka Vladislov Tepes
Nível: 15
Casa de Hogwarts: Corvinal
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