Aula 2 - História das poções [Nível2]

Entro na Sala de poções, onde as cadeiras estão formando um grande circulo único em volta de meia dúzia de mesas moderadamente grande.

Sobre as mesas, repousavam os caldeirões, balanças, frascos e outros instrumentos.

- Do jeitinho que eu pedi aos elfos, muito bom... – Comento comigo mesmo.

Pego o Profeta Diário, dou uma lida rápida e deixo o rolo em um canto. Espirro, suspiro, levanto a cabeça e apanho alguns livros da bolsa. Tenho uma idéia e começo a escrever, quando dou por mim, a sala já está com alguns alunos. Logo tudo ficou agitado. Depois de muitos ‘Ois’ e ‘Como vai?’ iniciei a aula.

- Bom dia meus senhores e senhoritas, é um prazer recebê-los para mais um mergulho no maravilhoso mundo das poções. Bem, como anunciei antes, essa aula será bastante teórica. Portanto, abram os pergamilhos, molhem as penas e mãos a obras!

Os alunos, muito motivados , se prepararam para uma revoada de nomes e datas.

Spoiler:

- É claro que nem todos os ingredientes necessariamente têm de ser mágicos, só alguns - lembrei. e continuei - Bem, jamais saberemos ao certo quando foi preparada a primeira poção, mas especialistas acreditam que as poções como conhecemos hoje, ganharam destaque a partir do século II na Europa, e um pouco antes na África.

"As primeiras poções a serem realizadas foram as poções do sono e uma ineficaz poção para o resfriado comum, que de lá pra cá sofreram muitas alterações. Aliás, eu acho que estou precisando de uma dessas, porque meu nariz não tá legal e meu sono está um saco...Vale comentar que a poção para resfriado comum mais bem aceita hoje é a de Glover Hipworth (1742-1805). Chama-se poção apimentada."

Os alunos anotavam freneticamente, enquanto eu proceguia.

- Na idade Média, os bruxos preparavam venenos e os utilizavam sem a menor cerimônia. Sabe, naquela época existiam muitos bruxos de mentes vazias, que não pensavam nas consequência de seus atos. Para evitar esse uso desgovernado de poções perigosas, muitas fórmulas são preservadas em bancos como gringottes e no ministério da Magia.

Espirro e enchugo o nariz com um lenço. Alguns alunos mais próximos fazem caretas discretas, enojados. Pego o pedaço de papel em que estava escrevendo antes, e digo:

- Bem, eu vi algumas charadas no profeta diário, e acabei tendo uma idéia. Escrevi um pequeno verso, gostaria muito que vocês ouvissem - Alguns estudantes me olharam intrigados, outros pareciam insatisfeitos em ter aquele momento literário dentro da aula de poções.

Enquanto eu lia, as palavras surgiam no quadro negro.

Spoiler:

Ao meu redor, carinhas confusas, olhares perdidos.

- Muito bem. O primeiro aluno que me contar, durante a aula, de quem fala esse poema ganhará dez pontos para sua casa (além de pontos extras). E prestem atenção na dica: A pessoa ou criatura do verso teve um papel significativo no desenvolvimento das poções.

Os cochichos estavam no auge. Todos compartilhavam seus palpites com os amigos.

- Só mais um detalhe: Cada aluno poderá me dá apenas uma resposta, nada mais do que isso. Por isso pensem bem. Eu sei que está difícil, mas uma boa pesquisa ajudará muito.

"Voltando à aula, vamos falar sobre alguns Potioneers famosos. Quem souber o que é um Potioneers ganha uma bomba de caramelo."

- Potioneer é um termo em inglês para os bruxos que vivem inventando ou ensinando sobre poções, como o senhor. – respondeu um garoto sonserino.

- Muito bem, terá sua bomba.

- Não precisa, detesto doces.

Sinto um leve susto por ver um garoto tão novo rejeitar doces, mas logo retomo a matéria. No alto da sala, visível para todos, eu faço levitar um pesado pergaminho, tirado do armário. Nela, aperece a foto de uma bruxa megera, daquelas com verruguentas e feiosas.



- As imagens estão meio detonadas, porque eu conseguir elas da minha coleção de figurinhas de sapos de chocolates. Contudo, acho que vocês conseguem visualizar Laverne de Montmorency, 1823 a 1893. Inventora de muitas Poções do Amor. Ela realmente precisava das poções, era pavorosa! Talvez fosse boa pessoa...

Alguns riem enquanto a figura é trocada.



- Gunhilda de Gorsemoor, de 1556 - 1639. Corcunda de um olho só que descobriu a cura para a varíola de dragão.

- Tadinho dos dragões – choramingou uma aluna grifina, comovida - deve ser muito doloroso e desconfortável.

- Senhorita, essa doença ocorre em humanos... – Corrigir a garota. Os risos ficaram ainda mais intensos.

E por último, surge uma nova imagem.



- Hesper Starkey, de 1881 a 1973. Ela estudou o uso das fases da lua nas poções.

Ok, agora é a vez de vocês. Escolham cinco dos bruxos listados abaixo, e escrevam sobre eles. E quando eu digo cinco, quero disser cinco! Todos os nomes abaixos são de Potioneers consagrados. Escrevam sobre as poções ou leis que eles criaram. Comentem também sobre a vida deles. É um trabalho que exige pesquisa, por isso vai render muitos pontos para os alunos realmente empenhados. Não é preciso escrever muito, só o que conseguirem achar. As informações para alguns desses bruxos mal rendem duas linhas.

Podem usar as informações disponibilzadas acima, ou procuara informações na PotterPédia como apoio para a pesquisa. Principalmente na área de Inventores, Autores de livros, figurinhas de sapos de chocolate.Todavia, todos podem pesquisar em outros sites de confiança.

Dâmocles Belby, Golpalott, Dr. Ubbly, Arsênio Jigger, Horácio Slughorn, Libatius Borage, Hesper Starkey, Gunhilda de Gorsemoor, Laverne de Montmorency, Glover Hipworth

Obs¹.: Nova dica sobre o poema: O Potioneer citado no verso, possui uma estátua em sua homenagem em Hogwarts. Atrás dessa sua estátua, existe uma passagem secreta. Por enquanto é só isso!