Aula de Herbologia II - Louis
2 participantes
Página 1 de 1
Aula de Herbologia II - Louis
*Terminando meus afazeres, pego minha bolsa e meus materiais de jardinagem, pois estava indo para mais uma aula de Herbologia. Andar sem trombar em alguém pelo caminho estava sendo uma tarefa um tanto quanto difícil, pois de um lado estava minha mochila, e do outro, meu avental, pá, luvas e todos os materiais demais materiais.
Tomei algumas precauções para não chegar atrasado como da última vez, como anotar em um papel o horário e o local da aula, sendo um dos primeiros a chegar na estufa. Aos poucos, a Estufa nº4 começou encher de alunos, todos conversando, mas atentos, para não incomodar ninguém, como o Sr. Harris.
Ao longe, pode-se ouvir um assovio alegre, mas ignorei por não achar a fonte de tal cantoria. Não demorou muito para descobrir de onde vinha tal música, pois o professor Richard acabara de chegar na sala com um sorriso estampado no rosto, assoviando algo que parecia uma música.
- Boa tarde, meus queridos! - disse ele entre sorriso.
Todos ficaram surpresos. O que havia acontecido; o que fizeram com o "nosso" professor; onde estava toda a severidade? Ninguém sequer entendia o que estava acontecendo, e antes que alguém se pronunciasse, o professor continuou falando.
- Bem, antes que vocês comecem com as perguntas, me sigam. Hoje nossa aula será no jardim central.
Sem demora, todos pegaram suas bolsas e seus pertences, indo em direção ao Jardim Central. A brisa que batia especialmente naquela parte do castelo, estava maravilhosa, contradizendo o dia anterior, que fora de um calor insuportável.
O professor parou ao lado de alguns vasos, olhando-os um pouco pensativo, mas logo seu ar alegre voltou. A distribuição dos vasos era a seguinte: um vazio e um com uma planta ligeiramente grande e com flores amarelas bem pequenas e do lado, um quadro negro suspenso em um cavalete.
- Vamos, todos sentem-se no chão em roda. - disse ele indicando para o grupo de alunos. Todos assentiram e assim fizeram.
Sentei-me ao lado de uma sonserina, que embora tivesse a fama de serem maus e arrogantes, me pareceu muito educada, sorrindo ao ver que não a olhei com desdém. Sorri em resposta, deixando minha bolsa de lado.
- Hoje vamos estudar a primeira erva do cronograma. Ela se chama losna. - disse ele. Então apontou para o quadro com a varinha, onde palavras iam surgindo.*
- Losna, ou Artemisia absinthium L. é uma planta usada na poção para doenças do estômago e para curar infecções do fígado. Descoberta em 1023 a.C por Haijin Natraesh, um bruxo herbólogo do Egito.
Ergui a mão e perguntei se o professor poderia repetir o nome do herbólogo, pois não soube escrever.
- Mas é claro, Hai-jin Na-tra-e-sh. Disse pausadamente, percebendo que estava anotando tudo em meu caderno, como sempre fazia.
- Muito obrigado professor. Abaixando a cabeça, pois todos os olhares haviam voltado ao "lufino lerdo", como estavam cochichando. Tentei não me importar e voltei a prestar atenção na explicação do professor.
- Continuando. As propriedades aperitivas (estimulante do apetite), vermífugas e estomacais explicam o uso da planta no preparo do vermute e do licor de absinto, entretanto, vale lembrar que a presença de uma substância tóxica - a tuinona - pode produzir efeitos altamente perigosos. Em doses elevadas, os chás e outros preparados a partir desta planta podem provocar tremores, convulsões, tonturas e até delírios. No século XIX, registrou-se vários casos de intoxicações e até mortes provocadas pelo uso de um licor obtido pela maceração do absinto em álcool. Na maior parte das vezes, o licor de absinto era usado como alucinógeno e não com finalidades medicinais.
"Absinto...hm...acho que já ouvi falar, acho que meu pai tem um licor desse em casa. Será que é aquele que ele me proibiu de beber? Seila, tenho que ver isso ai depois."
*Seguindo com sua aula, o professor nos explicou sobre a classificação padrão para todas as plantas.*
- Como vocês podem ver, existe uma classificação padrão para todas as plantas. Em resistência, vemos como a planta reage à mudanças no clima. A escala vai de 1 a 5, sendo 1 a menos resistente e 5 a mais resistente.
Em Toxicidade, vemos o quanto ela pode fazer mal ao corpo. A escala vai de 1 a 5, sendo 1 a menos tóxica e 5 a mais tóxica.
E em Perigo, vemos quão perigoso ela pode ser para o bruxo que a manipula. Algumas plantas podem morder ou disparar veneno contra os bruxos que estão por perto. A escala vai de 1 a 5, sendo 1 a menos perigosa e 5 a mais perigosa.
- Agora observem como é feita a semeadura da losna. - disse ele pegando um dos vasos. - Segurem o vaso com uma mão, e com a outra mão deslizem pelas flores delicadamente, para que as sementes caiam em sua mão. Então rapidamente coloquem as sementes no outro vaso. E em seguida, coloquem água até a semente desaparecer para dentro do vaso.
*Estiquei meu braços, ouvindo alguns estralos, o que era normal. Comecei a planejar o que iria fazer, pode parecer simples, mas herbologia requer bastante atenção e cuidado, como já dizia minha mãe nos momentos em que a ajudava no jardim de nossa casa.
Fiquei somente com a luva na mão direita, pois havia me cortado logo cedo e não queria que aquele cortinho ficasse pior com a sujeira. Puxando o vaso o mais próximo de mim e com a mão direita, deslizo sob as flores, fazendo com que suas sementes caíssem em minha mão esquerda.
Coloco as sementes o mais rápido possível no vaso seguinte, adicionando um pouco de água com o regador que fora nos entregue. Aos poucos, as pequenas sementes vão sendo "afundadas", o que me fez lembrar de quando era pequeno, quando precisava de ajuda com o regador, por ser pesado de mais. Passo a mão no rosto, limpando a lágrima fujona que ousou cair, não percebendo a marca de terra que acabara de deixar em meu rosto.
A losna é uma planta com diversas funções, desde a cura para doenças estomacais, e no fígado, como também no uso em algumas poções. Ela também pode ter seu uso em chás alucinógenos, perigosos por esta conter uma toxina mortal.
*Demorei um certo tempo para responder a terceira atividade, pois tudo que sabia sobre Absinto era apenas superficial, procurei então mais a fundo, em alguns exemplares de livros, de minha coleção pessoal.*
*Concluindo minhas atividades, esperei pela aprovação do professor, que estava tirando alguns dúvidas dos alunos. Aproveitei esse tempo para recolher meus pertences e tentar limpar o rosto, já que havia sujado com a mão suja de terra.*
Tomei algumas precauções para não chegar atrasado como da última vez, como anotar em um papel o horário e o local da aula, sendo um dos primeiros a chegar na estufa. Aos poucos, a Estufa nº4 começou encher de alunos, todos conversando, mas atentos, para não incomodar ninguém, como o Sr. Harris.
Ao longe, pode-se ouvir um assovio alegre, mas ignorei por não achar a fonte de tal cantoria. Não demorou muito para descobrir de onde vinha tal música, pois o professor Richard acabara de chegar na sala com um sorriso estampado no rosto, assoviando algo que parecia uma música.
- Boa tarde, meus queridos! - disse ele entre sorriso.
Todos ficaram surpresos. O que havia acontecido; o que fizeram com o "nosso" professor; onde estava toda a severidade? Ninguém sequer entendia o que estava acontecendo, e antes que alguém se pronunciasse, o professor continuou falando.
- Bem, antes que vocês comecem com as perguntas, me sigam. Hoje nossa aula será no jardim central.
Sem demora, todos pegaram suas bolsas e seus pertences, indo em direção ao Jardim Central. A brisa que batia especialmente naquela parte do castelo, estava maravilhosa, contradizendo o dia anterior, que fora de um calor insuportável.
O professor parou ao lado de alguns vasos, olhando-os um pouco pensativo, mas logo seu ar alegre voltou. A distribuição dos vasos era a seguinte: um vazio e um com uma planta ligeiramente grande e com flores amarelas bem pequenas e do lado, um quadro negro suspenso em um cavalete.
- Vamos, todos sentem-se no chão em roda. - disse ele indicando para o grupo de alunos. Todos assentiram e assim fizeram.
Sentei-me ao lado de uma sonserina, que embora tivesse a fama de serem maus e arrogantes, me pareceu muito educada, sorrindo ao ver que não a olhei com desdém. Sorri em resposta, deixando minha bolsa de lado.
- Hoje vamos estudar a primeira erva do cronograma. Ela se chama losna. - disse ele. Então apontou para o quadro com a varinha, onde palavras iam surgindo.*
- Losna, ou Artemisia absinthium L. é uma planta usada na poção para doenças do estômago e para curar infecções do fígado. Descoberta em 1023 a.C por Haijin Natraesh, um bruxo herbólogo do Egito.
Ergui a mão e perguntei se o professor poderia repetir o nome do herbólogo, pois não soube escrever.
- Mas é claro, Hai-jin Na-tra-e-sh. Disse pausadamente, percebendo que estava anotando tudo em meu caderno, como sempre fazia.
- Muito obrigado professor. Abaixando a cabeça, pois todos os olhares haviam voltado ao "lufino lerdo", como estavam cochichando. Tentei não me importar e voltei a prestar atenção na explicação do professor.
- Continuando. As propriedades aperitivas (estimulante do apetite), vermífugas e estomacais explicam o uso da planta no preparo do vermute e do licor de absinto, entretanto, vale lembrar que a presença de uma substância tóxica - a tuinona - pode produzir efeitos altamente perigosos. Em doses elevadas, os chás e outros preparados a partir desta planta podem provocar tremores, convulsões, tonturas e até delírios. No século XIX, registrou-se vários casos de intoxicações e até mortes provocadas pelo uso de um licor obtido pela maceração do absinto em álcool. Na maior parte das vezes, o licor de absinto era usado como alucinógeno e não com finalidades medicinais.
"Absinto...hm...acho que já ouvi falar, acho que meu pai tem um licor desse em casa. Será que é aquele que ele me proibiu de beber? Seila, tenho que ver isso ai depois."
*Seguindo com sua aula, o professor nos explicou sobre a classificação padrão para todas as plantas.*
- Como vocês podem ver, existe uma classificação padrão para todas as plantas. Em resistência, vemos como a planta reage à mudanças no clima. A escala vai de 1 a 5, sendo 1 a menos resistente e 5 a mais resistente.
Em Toxicidade, vemos o quanto ela pode fazer mal ao corpo. A escala vai de 1 a 5, sendo 1 a menos tóxica e 5 a mais tóxica.
E em Perigo, vemos quão perigoso ela pode ser para o bruxo que a manipula. Algumas plantas podem morder ou disparar veneno contra os bruxos que estão por perto. A escala vai de 1 a 5, sendo 1 a menos perigosa e 5 a mais perigosa.
- Agora observem como é feita a semeadura da losna. - disse ele pegando um dos vasos. - Segurem o vaso com uma mão, e com a outra mão deslizem pelas flores delicadamente, para que as sementes caiam em sua mão. Então rapidamente coloquem as sementes no outro vaso. E em seguida, coloquem água até a semente desaparecer para dentro do vaso.
1° Tarefa
*Estiquei meu braços, ouvindo alguns estralos, o que era normal. Comecei a planejar o que iria fazer, pode parecer simples, mas herbologia requer bastante atenção e cuidado, como já dizia minha mãe nos momentos em que a ajudava no jardim de nossa casa.
Fiquei somente com a luva na mão direita, pois havia me cortado logo cedo e não queria que aquele cortinho ficasse pior com a sujeira. Puxando o vaso o mais próximo de mim e com a mão direita, deslizo sob as flores, fazendo com que suas sementes caíssem em minha mão esquerda.
Coloco as sementes o mais rápido possível no vaso seguinte, adicionando um pouco de água com o regador que fora nos entregue. Aos poucos, as pequenas sementes vão sendo "afundadas", o que me fez lembrar de quando era pequeno, quando precisava de ajuda com o regador, por ser pesado de mais. Passo a mão no rosto, limpando a lágrima fujona que ousou cair, não percebendo a marca de terra que acabara de deixar em meu rosto.
2° Tarefa
A losna é uma planta com diversas funções, desde a cura para doenças estomacais, e no fígado, como também no uso em algumas poções. Ela também pode ter seu uso em chás alucinógenos, perigosos por esta conter uma toxina mortal.
3° Tarefa
*Demorei um certo tempo para responder a terceira atividade, pois tudo que sabia sobre Absinto era apenas superficial, procurei então mais a fundo, em alguns exemplares de livros, de minha coleção pessoal.*
- Spoiler:
- Absinto é uma bebida que mistura óleo essencial da planta Absinto com mais 15 ervas, tudo dissolvido em alcool 70%. A bebida foi criada em 1792 pelo dr. Pierre Ordinaire, um médico francês radicado na Suiça, que inventou a fórmula para servir de remédio para seus pacientes. Em 1805, o Absinto perdeu seu caráter medicinal e ganhou o status de "bebida nacional" franco-suíça.
Mais do que uma bebida forte, o Absinto é alucinógeno. Seu princípio ativo é uma neurotoxina chamada de "Thujone". Isso somado à boa quantidade de clorofila presente no Absinto, garantiu à bebida o poético apelido de "Fada Verde". Onze entre dez artistas, gênios e loucos do início do século eram amantes de tal fada. Não era raro encontrar figuras como Verlaine, Van Gogh, Picasso e Hemingway, entre outros tantos, sentados à mesa de um café, bebendo Absinto.
O ritual era o mesmo: Um pouco de água gelada era derramada sobre uma colher perfurada, onde se encontrava um torrão de açúcar. A água derretia o açúcar e o levava para dentro do copo de Absinto. Este era o passaporte para longas e coloridas viagens... Tempos depois o Absinto foi proibido quase em todo mundo.
Recentemente seu consumo foi novamente liberado aqui no Brasil, mas é preciso cuidado ao se deparar com uma garrafa do produto. Além de ser uma das bebidas com maior teor alcoólico, sua produção em larga escala do Absinto parou há muito tempo, tendo o seu preparo voltado praticamente à esfera artesanal.
A maior parte do Absinto encontrada por estas bandas vem de Portugal, mas se puder, dê preferência ao Absinto produzido por pequenos cafés da República Tcheca.
Se você quer sentir como é o clima da Fada Verde sem se estrepar, beba o licor francês Pernoud, que possui praticamente o mesmo sabor. E lembre-se: O óleo essencial de Absinto é extremamente tóxico e letal, não devendo ser consumido em nenhuma hipótese, nenhuma mesmo."
*Concluindo minhas atividades, esperei pela aprovação do professor, que estava tirando alguns dúvidas dos alunos. Aproveitei esse tempo para recolher meus pertences e tentar limpar o rosto, já que havia sujado com a mão suja de terra.*
Alphonse Louis- Controle de Criaturas Mágicas
- Mensagens : 368
Respeito às regras :
Data de inscrição : 29/07/2011
Idade : 30
Localização : Île d'Oléron/Londres/Hogwarts
Registro Bruxo
Personagem: Preencha aqui o nome completo do seu personagem
Nível: 0
Casa de Hogwarts:
Tópicos semelhantes
» Primeira Aula de Herbologia - Estudando Herbologia[Nível 1]
» Aula de Poções Nv. 2 - Louis
» Aula Teórica - Louis
» Aula Especial - Louis
» Aula Prática - Louis
» Aula de Poções Nv. 2 - Louis
» Aula Teórica - Louis
» Aula Especial - Louis
» Aula Prática - Louis
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|