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Manual do FanFicter - Parte I

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Manual do FanFicter - Parte I Empty Manual do FanFicter - Parte I

Mensagem por Lord Voldemort Qua Set 14, 2011 4:08 pm

PARTE I
1. Apresentação
2. O início
3. Descrição - Parte 1
4. Descrição - Parte 2
5. Narração - Parte 1
6. Narração - Parte 2
7. Estrutura de diálogo
8. Exercício parcial


PARTE II
9. Adicionando ornamentos
10. Add-ons
11.
Formatação
12. Exercício Final






1. Apresentação

Seja bem vindo ao maravilhoso mundo da escrita e da leitura. Cada pessoa tem em sua mente uma idéia capaz de revolucionar o mundo, mover sentimentos ocultos e até mesmo separar quem era inseparável. Uma palavra as vezes pode simplificar mais que mil imagens. Se você decidiu por se aventurar neste universo tão fantástico, não se acanhe e deixe suas idéias fluirem. Deixe-as criarem o caminho para a floresta da imaginação, e guiar as pessoas para um lugar desconhecido, onde até mesmo os mais profundos devaneios podem se tornar realidade.


2. O início

Para ser um FanFicter, é necessário escrever uma história. E assim como todo Ficter, cada história é única, e preserva em suas palavras os traços do escritor. E nesse ponto devemos destacar que o Ficter deve pesar cada palavra empregada, revelando seu estilo sem causar situações embaraçosas ou problemáticas. Por exemplo, o Ficter pode ter em seu vocabulário palavras de uso comum do seu local de vivência (gíria) que podem não ser entendidas por pessoas de outras localidades. Então ele deve saber escolhe-las e encontrar um modo de fazer com que todos possam entender. Outro caractere a ser pesado é quanto ao uso de palavras ofensivas, preconceituosas e xingamentos. Em geral, a escrita é realizada diretamente no computador, usando editores de texto como o OpenOffice® e o Microsoft Office Word® e Notepad (Bloco de notas)®. Há também quem prefira seguir a moda antiga, primeiro redigindo em papel e depois transferir para o computador. Para este tutorial, usaremos o Word, na versão 2007.


3. Descrição - Parte 1 >> Descrição Física

Um dos principais elementos de um texto é a Descrição. A descrição é o artifício que torna a história viva. Você pode perceber, que ao ler uma história com uma descrição bem rica, pode-se sentir dentro da história, vivenciando cada segundo e interagindo com os personagens. Vamos ao primeiro exercício: Observando a imagem abaixo, crie uma lista com todas as palavras que vierem à sua mente, e que lembrem a imagem a seguir:


Manual do FanFicter - Parte I Geloc


Observando a imagem do cubo de gelo no início desse capítulo, podemos listar palavras como: quadrado, gelado, frio, gostoso, fresco, escorregadio, dor, calor [existem outras, mas tomemos essas como exemplo]. O próximo passo é separar essas palavras pelo que elas tem em comum:

>> Palavras que expressem sensação física: frio, calor, fresco, gelado, dor
>> Palavras que expressem ações: escorregadio
>> Palavras que expressem sensação subjetiva (mental): gostoso
>> Outras palavras: quadrado

Com as palavras selecionadas é possível escolher qual grupo se encaixa melhor à situação em que estamos escrevendo. O próximo exercício irá comprovar essa teoria: construa um parágrafo com cerca de 6 linhas em que neste parágrafo esteja a descrição física da seguinte figura:


Manual do FanFicter - Parte I Fosforo


4. Descrição - Parte 2 >> Descrição Subjetiva

Chegamos numa parte importante. Uma das qualidades de um Ficter é saber se expressar. A expressão da subjetividade é a capacidade de colocar no papel os sentimentos de uma determinada situação. Então vamos exercitar isso um pouco. Imagine a seguinte situação: você caminha distraído pela calçada. Então de repente esbarra em outra pessoa. Uma pessoa fantástica, que olha pra você e sorri. O que você sentiria? Feche os olhos e tente imaginar. Se por acaso você está solteiro(a) e no primeiro olhar nasce um sentimento? Como seria? Pra te ajudar, observe a seguinte descrição:

"Quando eu a vi, não sei, me senti quente, meu coração acelerou e as pernas amoleceram. Tentei falar com ela, pedir desculpas mas a voz não saia. Achei que ela fosse se zangar. Mas ao invés disso, deu um sorriso, que me deixou sem ação [...]".

Conseguiu captar um sentimento ai? Sim, estamos falando de uma paixão, e até mesmo um possível amor. As vezes não é fácil se expressar, principalmente se o Ficter for uma pessoa fechada, que não tem facilidades para se expressar. Mas isso não é um impecílio. Pesquisas na área da Psicologia, revelaram que essas pessoas não tem tanto problema pra escrever, necessitam apenas de treino. E é o que vamos fazer agora. Este exercício será dividido em 3 partes. Na primeira vamos vencer a barreira da vergonha.

Parte 1: Sim, a vergonha pode aparecer até mesmo numa história. Um Ficter não deve ter medo nem vergonha do que escreve. E muito menos deixar isso implícito no meio das palavras. Apenas pense que você é um ser humano, e seres humanos tem emoções e sentimentos. Pelo menos durante a escrita, deixe isso aflorar. Isso vai mais parecer um exercício psicológico do que de escrita, mas é necessário. Feche os olhos de novo e esvazie a mente. Esqueça de tudo, de tudo que há em seu redor. Ouça sua respiração. Faça isso até se sentir preparado.

Parte 2: Agora pense numa pessoa que você goste. Coloque esta pessoa em sua mente e olhe apenas para ela. Então escreva uma lista com todas as palavras que vem à sua cabeça enquanto pensa nela. Deixe tudo sair, não guarde nada. Quando achar que a lista está boa, passe para a próxima parte.

Parte 3: Agora vamos escrever um parágrafo onde todas essas palavras se encaixem. A situação tema fica com você. A única exigência é que você use mais palavras subjetivas (sentimentos) e não só descrição física. Escreva no máximo 6 linhas.

Interessante, não é? O que nossa mente é capaz de fazer. Podemos dizer que você já deve ter melhorado uns 40% se seguiu tudo à risca até agora. Agora o exercício final para encerrarmos a parte de Descrição: o ambiente. No ambiente, tanto a descrição física quanto subjetiva são necessárias. A física diz como o local é. E a subjetiva conta como você ou o personagem se sente estando naquele local.
Então vamos unir tudo o que foi visto até agora. Escreva um parágrafo de no mínimo 5 linhas e no máximo 10 linhas. Neste parágrafo você é Pedro, um garoto que irá pescar com seu pai pela primeira vez. Você deve contar uma determinada cena dessa história (não a história toda). Você pode escolher sobre qual cena quer escrever; pode ser a partida, a chegada ou qualquer outra ocasião. Boa sorte!



5. Narração - Parte 1: Quem

Antes de começarmos esta parte, vale lembrar que narração e descrição sempre caminham juntas. Ao contar um fato, você sempre recorrerá à descrição. Mas vamos lá. A primeira parte da narração é decidir o quem. E existem dois "quem" pra serem decididos: quem contará a história e quem participará da história.

O narrador

Cada uma das histórias que lemos, ouvimos ou escrevemos, é contada por um narrador. Nos exercícios de leitura, na escrita, e até mesmo na elaboração de obras literárias, é fundamental a preocupação com o narrador.

A grosso modo, podemos distinguir três tipos de narrador, isto é, três tipos de foco narrativo:

- narrador-personagem;
- narrador-observador;
- narrador-onisciente.


O narrador-personagem conta na 1ª pessoa do singular (EU) a história da qual participa também como personagem. Ele tem uma relação íntima com os outros elementos da narrativa. Sua maneira de contar é fortemente marcada por características subjetivas, emocionais, que ele expressa durante a narração. Essa proximidade com o mundo onde a história se passa revela fatos e situações que um narrador de fora não poderia saber, e ao mesmo tempo, essa mesma proximidade faz com que a narrativa seja parcial, ou seja, os pontos de vista apresentados são de uma única pessoa e não de um todo.

O narrador-observador conta a história sem participar dela, na 3ª pessoa do singular (ELE). Ele conhece todos os fatos e por não participar deles, os apresenta com certa neutralidade, tratando os fatos e os personagens com imparcialidade. Não tem conhecimento íntimo dos personagens nem das ações vivenciadas. Este tipo de narração não é tão utilizado.

O narrador-onisciente também conta a história na 3ª pessoa do singular, mas, às vezes pode participar narrando trechos em 1ª pessoa. Ele conhece tudo sobre os personagens e sobre o enredo, sabe o que passa no íntimo das personagens, conhece suas emoções e pensamentos.


Ele é capaz de revelar suas vozes interiores, seu fluxo de consciência, em 1ª pessoa. Assim o enredo se torna plenamente conhecido, os antecedentes das ações, suas entrelinhas, seus pressupostos, seu futuro e suas conseqüências. Este é o tipo de narração mais utilizado.

Os personagens

Os personagens são os participantes da história. Eles podem agir, falar, pensar ou até mesmo não fazer nada, apenas figurar, como num filme. Existem alguns tipos de personagens que são mais usados que outros. Veremos os tipos principais agora.

Personagem principal: é o centro das atenções. A história se passa com ele atuando o tempo todo ou na maior parte dele. O personagem principal nunca morre, desaparece para sempre, ou deixa de existir. Pode ser único ou uma dupla ou casal.

Personagem sub-principal: um tipo "novo" de personagem que surgiu, onde eles seguem o personagem principal quase o tempo todo, e em alguns momentos tem atuação solo. Um exemplo clássico é visto na série Harry Potter, onde o garoto Harry, que é o personagem principal, é ladeado por dois amigos inseparáveis que o acompanham a quase todos os lugares.


Personagem secundário ou co-adjuvante
: são personagens que aparecem e tem ações em determinadas partes da história, e não o tempo todo. Aparecem de vez em quando ou apenas uma vez.

Personagem terciário ou figurante: são personagens sem importância, que aparecem em apenas alguma cena e não tem nenhuma função ou participação específica na história.


Dave fazendo um comentário aqui.
Uma observação sobre os personagens: Eles definitivamente são uma das partes mais importantes em uma história. Não importa qual seja o tema, devem existir os personagens para dar vida ao texto.
Então, nas fics os personagens também devem existir.

Mas existem certos tipos de "regras" para se criar um personagem.
Bem, todos aqui, gotam de animes, seriados ou filmes. E eu não estou mentindo ao dizer que, cada um, se identifica com pelo menos um personagem. Seja fisicamente, ou no mesmo modo de pensar.

Eu por exemplo, me identifico com o Takamura Mamoru, de Hajime no Ippo (Eu=Dave)

Então, é sempre uma ótima ideia, você criar personagens que tenham características que farão com que os leitores vão se lembrar dele mais tarde.
Para a criação de um bom personagem, você deve atribuir a ele características que, o façam se tornar um personagem inesquecível. Algo que todos queiram ser algum dia. Voltando ao exemplo do Takamura.
-Porque eu me identifico com o Takamura?

Bem, por dois motivos que serão explicados agora.
Todo personagem, tem aquela característica que lembra alguma característica do leitor, e tem uma segunda característica, que é aquela que o leitor gostaria de ter. Então, respondendo a pergunta:

-Eu gosto do Takamura pois, assim como eu, ele tem um lado engraçado, meio bobão. Aquele tipo de pessoa que veio ao mundo para fazer os outros rirem. Mas que, nos momentos certos, sabe ficar sério, e dar valor as coisas.
E o outro motivo porque eu gosto dele, é porque eu gostaria de ter a mesma força surreal que ele tem, e também, o jeito "cara-de-pau" dele, de falar coisas indevidas na frente dos outros, sem se sentir constrangido depois.

Então, os personagens devem ter aspectos, que podem lembrar o leitor de si mesmo, ou fazer com que o leitor pudesse ser que nem o personagem.
Então diga, com qual personagem de anime/seriado/filme você se identifica? Por quais motivos?

E mais uma coisa. Todos os personagens devem ter vantagens e desvantagens, pois todos tem seus defeitos . Fazer um personagem extremamente forte, sem nenhuma fraqueza, faz com que a história seja chata, pois todos saberão o que ele vai fazer, tudo o que vai acontecer. Em outras palavras, o personagem se torna previsível. E personagens previsíveis são personagens chatos.
Então, é sempre bom o seu personagem ter algum tipo de vantagem e desvantagem.
Um exemplo, é o Seiya, de Cavaleiros do Zodíaco.
O Seiya tem como vantagem ser corajoso, persistente. Mas a sua desvantagem é, o fato de ser fraco. (Fãs de CDZ, não me matem.)


6. Narração - Parte 2: Onde/Quando


Outro fator a ser lembrado na narração é o espaço físico e temporal. Nessa parte a descrição é fundamental. Porque cada detalhe pode dar uma característica peculiar em cada cena. Geralmente começa-sea história contando do lugar onde ela se passará (ou pelo menos a maior parte dela) e também o tempo (se na antiguidade, presente ou futuro).

Deve-se tomar cuidado, para não misturar espaços e tempos numa mesma história, por que se não, pode haver confusão e isso tirará a atenção do leitor. Praticaremos melhor essa parte no exercício parcial.



7. Estrutura de diálogo


Numa obra escrita, os diálogos na grande maioria das vezes é inevitável. Escrever um diálogo é simples, mas requer um pouco de atenção. A forma como colocamos os diálogos no papel é muito importante, pois a organização é fundamental. Neste tutorial, mostraremos o esquema de diálogo padrão.
Para falas comuns, inicia-se com o travessão (-) e um traço simples para separar a fala da explicação. Por exemplo:

-Ricardo, pare já com isso! - disse Karina com firmeza.

Para pensamentos, usa-se as aspas (") e um traço simples para separar o pensamento da explicação. Por exemplo:

"Será que estou ficando louco?" - pensou Harry consigo mesmo.


8. Exercício parcial

Bem, chegamos no momento mais importante até aqui. Hora de colocar em prática tudo o que foi dito.
Construa uma história de até 200 linhas com o seguinte tema:

"Você estava entrando em um elevador, quando de repente..."

Use tudo o que você aprendeu até agora e boa sorte. Não esqueça de postar a história para conferirmos.
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