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Aula Especial - Louis

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Mensagem por Alphonse Louis Sex Set 23, 2011 3:32 pm

Tempos difíceis tomaram conta de Hogwarts, os ataques do Lobisomem estavam aumentando na mesma proporção que os boatos e as reclamações dos pais dos alunos, todos preocupados com a segurança de seus filhos. Não avisara meu pai, pois ele já têm muita preocupação em cuidar de mamãe, que estava invalidade desde o ataque que sofrera por um Nundu, há 11 anos atrás. E mais, tinha total confiança nos professores e nos Aurores que estavam encarregados de caçar o Lobisomem, protegendo assim, todos.

Como nos corredores, no meu dormitório não se falava de outra coisa, o que já estava me irritando. Todas as vítimas saíram sem ferimentos graves, e mesmo que o pior acontecesse, temos uma enfermeira e um diretor competente, dispostos à tudo e mais um pouco para cuidar de seus alunos. O volume da conversa aumentara, não aguentando mais, me levantei e fui ao centro da sala, dizendo em bom som:


- Se vocês estão tão preocupados assim, deviam tomar as devidas orientações. Só sabem reclamar, mas não fazem nada para mudar isso. Percebi que um novato encheu o peito para reclamar, e fitando-o com os olhos, prossegui, antes que falassem mais besteiras. - E não venham me falar que por serem novatos não podem fazer nada. É claro que podem! Nesse exato momento, os Aurores estão perseguindo o Lobisomem, e os Professores estão ensinando como se defenderem.

Um aluno ainda se atreveu a discordar, mas foi vetado por seus colegas. Peguei meus materiais e um casaco, dizendo:

- Ouvi dizer que, vamos aprender algo de suma importância na aula de Herbologia. Os interessados que sigam-me, agora, aos outros, não venham reclamar depois se algo acontecer com vocês.

Saindo pela porta e fechando-a com força, parei e soltei um suspiro longo. Não queria ter usado de tais métodos, mas fora preciso, pois alguém deveria por a ordem ali. Passei a mão pela nuca e pude perceber que um grupo de alunos estava atrás de mim, meu corpo estremeceu, estava pronto para o pior.
Muito pelo contrário, estavam bem mais calmos e organizados, uma menina se aproximou de mim e deu um leve sorriso, fazendo-me corar. Pediram desculpa por estarem duvidosos e descrentes, e seguimos até a entrada da Floresta Proibida, pois vários alunos assistiriam esta aula, sendo insuficiente o espaço das Estufas.

Chegando lá, encostei em uma árvore e cruzei os braços olhando para o topo da mesma, era enorme e muito bem cuidada. Não demorou muito para Tom chegasse ao nosso encontro, trajando um sobretudo cinza que movia-se calmamente, ao contrário do professor, que aparentava estar preocupado. Passou por todos e fez um leve sinal para que o seguíssemos.

Agora, nos encontrávamos num modesto Jardim, com plantas ligeiramente altas e cheias de flores com tons de roxo vivo. Observei por um tempo aquelas plantas, não me eram estranhas, já as vi em algum jardim, mas não no meu, e olha que lá, têm todas as variedades de plantas, todas muito bem cuidadas. Organizando todos entre as plantas, o professor deu uma última ajeitada em seu sobretudo e pronunciou-se.


- Como todos sabem, o Lobisomem anda atacando nossos alunos. Mas não podemos eliminá-lo, lembrem-se que ele é um ser humano. Por isso iremos aprender nessas aulas especiais a forçar um Lobisomem à voltar para sua forma natural e controlar a mutação. Sacando sua varinha de dentro do sobretudo, agitando-a levemente, fez com que um quadro negro surgir no meio de todos.
No quadro em questão, apareceu alguns dizeres e uma grande caveira no canto, assustando à todos. Os comentários começaram a surgir, mas logo foram interrompidos pelo professor, que prosseguiu com sua explicação.


- Antes de começarmos, devo-lhes lembrar que esta é a planta mais perigosa que já estudamos até agora. Por isso vamos precisar de proteção especial. Todos coloquem as luvas de couro de dragão, que estão ali naquela mesa. E não se preocupem com o tamanho, elas se auto-ajustam às suas mãos.

Ao falar isso, todos correram para a mesa onde haviam muitos pares de luvas, pelo tamanho, não pareciam luvas, mas sim mangas de blusas, pois que pude perceber, estavam dando o comprimento do braço inteiro. As meninas ficaram completamente engraçadas com as luvas, mas aos poucos, as luvas foram ajustando o tamanho. A sensação de ter escamas percorrendo seu braço era meio estranha, fiquei um pouco arrepiado, mas logo a luva tornou-se perfeitamente confortável e ele arrepio passou. Me virei para o professor que segui com sua explicação.

O Aconitum napellus é uma planta extremamente venenosa, pertencente à família Ranunculaceae muito utilizada em poções. No mundo da magia, é conhecida como Erva de Mata-Cão.
Possui raízes tuberosas e caule ereto, com flores azuis na forma de um elmo. O fruto é uma vesícula.
Os sintomas do envenenamento por sua causa são salivação excessiva, falta de ar, tremores e aceleração dos batimentos cardíacos. Apenas 10 gramas de raíz constituem uma dose letal para o ser humano.
É uma planta vivaz que pode atingir até 1,5 metros de altura, tem folhas verde-escuras, palmeadas e recortadas, flores azuis, raramente brancas, e raiz fusiforme. Dá-se bem nas regiões montanhosas, é medicinal e costuma cultivar-se também em jardins, como planta ornamental.
Todas as suas variedades são venenosas quando a semente já está madura. O Aconitum napellus, comum em terrenos úmidos, cultiva-se muito em jardins. Uma variante da planta é o Aconitum lycoctonum, que tem apenas o nome de diferente.

- Como perceberam, é uma planta venenosa. E vou resumir: a parte usada para o preparo de poções são as raízes. Quando a arrancamos da terra, o líquido que sai das raízes é corrosivo. Por isso usaremos luvas. E outra coisa. Esse líquido exala um vapor que mata em dez segundos. Então, a menos que queiram se matar, é melhor prender a respiração.


E finalmente lembrei de onde havia visto esta planta. Antigamente, tínhamos em nosso Jardim, mas minha mãe vivia me proibindo de chegar perto dela, dizendo que era altamente perigosa, mas como era pequeno, não entendia o perigo, desrespeitando sua ordem, dei um pouco de água para ela antes de trocar de vaso, mas antes que o pior acontecesse, minha mãe chegou gritando, me agarrando e me afastando da planta. Nunca mais à vi em nosso Jardim, e talvez seja por isso que não tenho ela em casa, por esse trauma.

Olhei para os lados, e ninguém havia começado, mesmo com o professor ali, todos estavam com medo. Fechei meus olhos, e mentalizei todas as vítimas do Lobisomem, pensei em seu sofrimento, suas feridas, e o tempo que ficaram impossibilitados de andar ou fazer qualquer atividade básica. Pensei também, em todos que estavam correndo atrás de pistas do paradeiro do Lobisomem, prontos arriscar suas vidas para um bem maior, nossa segurança.
Abri os olhos lentamente, apertei as mãos, até estralar todos os dedos, abri a mão e respirei fundo, enchendo meus pulmões. Enfiei a mão no vaso e puxei de uma vez a planta, o líquido liberada por esta era tão forte, que mesmo com as luvas, pude sentir uma leve queimação na palma da mão. Estava começando a ficar roxo, pela falta de ar, apressei e peguei o balde com água de Alibour, mergulhando-a neste. Apertando os olhos, soltei o ar pela boca e comecei a bufar, nunca muito muito bom pra prender a respiração. Olhei para o céu, tentando assim, respirar melhor e voltar ao normal.

Tirei a luva e joguei-a na mesa, esfregando a testa. O ar novamente voltou a ser pesado, e quando percebi, a luva havia batido nas flores, emanando o veneno também. Levei as mãos a boca, e com um salto, sai dali. Os que estavam em volta, foram em direção ao professor, explicar o acontecido, o Sr. Tom veio voando em minha direção, perguntando se tinha respirado o veneno, mas não havia tempo para resposta. Meus olhos estavam tornando-se pesados, e estava tendo náuseas, sinais que havia mesmo me intoxicado.
Tom gritou para que abrissem espaço e disse:


- Accio Atropa belladonna! E uma planta veio em sua direção, tirou seu caule e espremeu em minha boca, dizendo que ingerisse rápido. Engoli aquilo, tinha um gosto horrível, imediatamente, me virei e vomitei, liberando a toxica ingerida.

Não demorou muito para que a Madame Pronfrey chegasse ali, trazendo uma maca. Com a ajuda do professor e de alguns alunos, sendo levado até a enfermaria, onde fui tratado com gastrointestinais, descontaminação com carvão ativado e mais antídotos fisiológicos de atropina. Não era minha hora, passei a tarde na enfermaria, até me recuperar. Agradecendo pelos cuidados, sai um pouco tonto, em direção aos dormitórios.
Alphonse Louis
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Mensagem por Lord Voldemort Seg Set 26, 2011 9:03 am

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