Harmsworth St 16

Eu estava andando por Londres e vejo uma casa bonita,vi que era do Lord Voldemort e fui visitá-lo."Ding dong!"-toquei a campainha.-"Olá milord,o senhor permite que eu entre?"-perguntei sorrindo na porta de Lord Voldemort.

-Mas é claro, fique à vontade. Gostaria de cookies de chocolate?

"Cookies?Seria uma honra *.*!"-falei parando na varanda da casa e sorrindo-"Nossa,bela casa milord,o senhor deve ficar bastante tempo sentado nesses gramados observando a natureza >.<,deve ser legal."-falei olhando para a natureza em volta da casa do Lord.*

-Sim, tenho suco de abóbora. Entre Millena, Laxus também está aqui, comendo cookies de chocolate. Gostaria de alguns também? E a propósito, obrigado pelo convite, Helena adora passear e ver paisagens, tenho certeza que a visitaremos em breve.

-Obrigado! Sempre gostei das minhas coisas organizadas. Não tenho luxo, mas gosto muito dessa casa, ela me faz pensar em coisas boas.

"Eu vivo sozinho, desde que Nagini morreu no mês passado. Tem sido triste viver sem ninguém pra conversar. Pensei em adotar um cachorrinho, mas não sei se saberei cuidar dele como ele merece."

Lord .. Se você se Sentia Sozinho.. Por Que não Compra uma Iguana ? - Perguntei ao Lord

-Argh! Detesto iguanas... elas são asquerosas! E também, nenhum outro réptil vai substituir Nagini. Mas quando a Helena e eu formos morar juntos, não me sentirei mais tão solitário.

*Avistei de longe um terreno maravilhosamente verde e bem cuidado.
-O dono deve ser muito cuidadoso e simpático - pensei.
*Foi aí que me dei conta ao ver o número.
-Ah, é claro,Voldy mora aí.
*Não éramos mais inimigos há tempos. Essa visita seria bom, ainda mais agora que moramos os dois em Londres. Iguais.
"TOC TOC"
*E alguém pareceu girar a maçaneta.

Ao abrir a porta, me deparo com o rosto conhecido de meu amigo Harry Potter.
-Harry! Que surpresa! Vamos entre, acabei de fazer limonada. Aceita um copo?

*Acabo os cookies,e digo ao Lord.-"Lord preciso ir agora,um dia desses faça uma apareça lá em casa,seria uma honra receber a sua visita e a de Lady Helena"-digo,saindo da casa de Lord.*

-LIMONADA?
*Ah, lógico que aceitaria.
-Não - menti. - Eu prometi que não tomaria Limonadas até o verão do próximo ano - era tudo o que podia dizer, além do mais, corei um pouco, o que pode ter me denunciado, obviamente, após o olhar um tanto sério que me faz recordar do passado.
*Mas entrei e avistei alguns convidados.
-Um corvino e uma sonserina? - nunca que imaginaria Lord Voldemort receber um aluno de Hogwarts em casa para tomar limonada. - Voldy, queria lhe entregar isto - o entrego um envelope - Minha coruja se machucou numa viagem para o extremo leste, então resolvi voar até aqui.
*Ele abriu o envelope sem falar nada. Curiosamente, observei sua expressão séria desfiando o cordão mágico. E leu:
-"Sr. Riddle, ou somente Voldy, estamos convidando-o para uma viajem do tempo. Uma caixa enfeitiçada foi liberada para bruxos e bruxas grandiosos e, de alto nível para serem os primeiros a apreciá-la. Nela, você escolhe para onde quer voltar, e como. A caixa versada de magia limpa o levará numa viajem para lá. Contudo, há algumas regras, que verá ao chegar aqui em Calgary, Canadá; 12 ave SE. Agradeço por ter lido isso, Rosane Dulccy."
*Esperei dizer algo.

Olhei o conteúdo da carta atônito. Uma viagem no tempo? Minha mente começou a manipular inúmeros pensamentos ao mesmo tempo, mas nenhum fazia sentido.
-Bem, é um convite muito incomum... você vai?

-Vou sim, Rosane disse ainda pra mim que, a caixa é muito mais precisa do que qualquer outro material mágico que o leve para essa viajem. Quem sabe, não a avancem e nos deixe ver o futuro? - corei - Magnífico, não?
*Mastiguei a língua fazendo-a sangrar e cuspi um "tsuru" que entrou na carta.
-Esse origami japonês levará minhas falas para um vampiro que trabalha para Rosane. Não se preocupe, só as minhas falas.
*O olhei dobrar de volta a carta.
-Mas quer saber, essa limonada parece estar ótima.
*Sequei a taça que servia um convidado e...
-Eu quero!

-Que bom, pelo menos verei rostos conhecidos. Se bem que fico receoso em mexer com o tempo. Mas por que não? Brincar com o perigo pode ser interessante.
Me desloquei até a mesinha de centro, pegando a jarra e servindo a taça de Harry.
-Mas eu tenho uma pergunta. Quanto tempo isso vai levar?

-Quer dizer, quanto tempo no passado?
*Me surpreendi com a pergunta. Sim, ele me pegara de surpresa numa dessas que não sabe o que dizer e se diz algo.
-Rosane irá dizer.
*Tomei um gole de limonada, rompendo a promessa falsa que de nada mais valia em torno dessa conversa curiosa.

-Harry, preciso confessar uma coisa a você. Aliás duas. A primeira é que estou com medo de mexer com isso. Quem sabe que loucuras podem acontecer? E a segunda, bem, tenho medo de que meu passado ainda esteja presente em sua memória. Bem, não que você vá esquecer isso, mas, eu tinha esperanças de que aquilo ficou no passado. Mas parece que me enganei.

-Hmm - hesitei - talvez tenha razão mesmo.
*Mas é lógico que tinha.
-Voldy, vamos pensar nisso depois, mostre-me a casa, sim?
*O vi deixar o envelope numa mesinha rasteira da sala maravilhosa e o acompanhei por uma jornada pela mansão de Voldy.

-Er... ok.
Começamos a andar pela casa. Da sala de visitas, o primeiro cômodo da casa, saia um corredor que dáva acesso ao resto do imóvel. A primeira porta pertencia à sala de TV, a segunda à um banheiro, a terceira do outro lado do corredor à cozinha e a lavanderia. E no final do corredor, uma escada em caracol que levava ao segundo andar.
-Lá em cima fica o meu quarto e dois quartos de hóspedes, ambos bem equipados com banheiros individuais. Sei o receio que as pessoas tem comigo, por isso preferi deixar tudo muito individual.
Passando pelo mini corredor dos quartos, um quadro chamava a atenção. Nele havia uma pintura que exibia Helena, Harry, Velton, Mandy, Mari e eu com trajes de gala.
-Lembra-se dessa foto, Harry?

-Como me esqueceria? - aliás, é impossível que algum dia eu esqueça .
*A casa era maravilhosamente linda. Me encantei com cada passo dado.
-Voldy, as pessoas ainda têm esse medo de ir conversar com você?
*Corei, não devia ter dito isso eu acho, mas enfim, falei.

-Infelizmente sim. Acho que isso ainda vai acontecer por um bom tempo. As pessoas não esquecem o passado com tanta facilidade. Ainda mais se tratando das coisas que eu fiz...
Parei de falar. A voz começou a ficar embargada e os olhos a arderem. Era o princípio de uma lágrima?

*Ah sim, lógico que ele falaria isso, eu devia saber. Eu, ainda mais, eu.
-Sim, meu amigo... As pessoas, em geral sim, se infelizmente ainda... Mas cá entre nós, você acha que não mereceu ser renegado, após tudo o que fez? Acha que essa casa aparentemente trouxa merece o homem que um dia você foi? Quando criança, você sonhava que um dia seria derrotado e, moraria aqui?
*Acho que fui longe demais com a sequencia de perguntas perturbadoras. Benéficas ou não, perturbadoras.
-Voldy, não leve a mal, - corei - eu já o perdoei, sabe disso. Mas ainda acho que, não devia esperar por uma segunda chance quando, você já desperdiçou tudo o que teve. Ninguém vive para dar segundas-oportunidades às pessoas né?
*Olhei a bela escada caracol que levava para o 1º andar de volta e me inclinei para descer quando ele disse, enfim: