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Wings [Drama]

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Mensagem por Dave Eklundh Harrington Qui Set 15, 2011 4:41 pm

A Fic:

Uma ideia recente que eu tive sobre uma fic um pouco dramática. O objetivo dela é contar a história sobre um grupo de pessoas de diversos lugares, de culturas diferentes, com ideais diferentes, e algumas não se conhecem. Mas todas tem um simples objetivo: Que tudo possa mudar.
Não sou um bom escritor, então não sei como me sairei com um trabalho desse tipo, mas tentarei fazer meu melhor para demonstrar como o ser humano reage em diversas situações de sua vida.
Como de costume meu, cada capítulo meu terá uma música diferente para servir de "guia". Diferente de minha outra fic (sim, pretendo continuá-la), não serão músicas de um artista, apenas. Serão estilos de músicas variados, então é provável que vocês possam se surpreender um pouco com a variedade de estilos musicais que pretendo usar nas fics.
Cada capítulo será sobre o ponto de vista de um personagem diferente.

Onde se passa a hstória:
Em países variados, mas todos na mesma época.
O ano é 2013, uma guerra estourou, iniciada pelos países do Oriente Médio, quando grupos terroristas se rebelaram contra as grandes potências. Sendo assim, a guerra também acabou por afetar alguns outros países que não poderiam ser considerados 'Grandes Potências'. A tal guerra teve início em 2011, e em 2013 ela parou. Pelo menos, na mente de alguns.
Não haverá necessidade de dar mais informação sobre o acontecimento da guerra, já que não será de tal importância para o andamento da história.


Personagens:

-Adrian
16 anos, Inglaterra
Sua família foi morta na guerra e agora vive sozinho, tendo sempre a ajuda dos amigos. Um jovem que sofre constantes problemas emocionais consigo mesmo, apesar de sempre tentar manter a cabeça erguida e ignorar a dor que cresce cada vez mais em seu peito.[/b]

-Anne
17 anos, Inglaterra
Amiga de Adrian, apaixonada pelo jovem, que parece não perceber. Vive só com o pai, que constantemente bebe e a espanca. Devido a problemas como esses, sofre de grandes problemas de depressão, mas tenta ser tão forte quanto ao rapaz que ela ama.

-Mark
17 anos, Inglaterra
Melhor amigo de Adrian, cresceu com o mesmo. Vem de uma família rica, porém, nega querer seguir o mesmo caminho dos pais. Sempre sai com uma gaita no bolso ou algum outro instrumento, se possível. Mas os problemas de Mark são muito mais do que isso, envolvendo outras pessoas não muito amigáveis.

-----------

-Jason
28 anos, E.U.A
Oficial do exército americano, tem participado da guerra e se saído muito bem. Talvez um dos melhores oficiais que estejam lutando. Seu único problema são os conflitos internos, após perceber tudo o que tem feito até então. Seria justo causar tanto caos, destruição e tristeza pelo bem do país?

-----------

-Ramona
18 anos, México
Morava com a avó, que nunca a tratou muito bem. Após alguns problemas em casa, foi expulsa. Conseguiu arranjar algum lugar para viver, mas nada vem de graça. Ela precisa trabalhar para isso, mesmo não sendo algo que lhe agrade. Aliás, quem gostaria de trabalhar tendo que vender o próprio corpo?

-Leon
20 anos, México
Cresceu nas ruas. "Aprendi o que é certo com a pessoa errada" pensa com frequência. Apesar do passado sombrio, toca a vida sem muitos problemas, tendo até um bom lugar onde viver. Leon é uma pessoa muito carismática e tem muitos amigos, ou pelo menos é o que acha. Além disso tudo, guarda diversos segredos de seu passado que nunca contou para ninguém, apenas para uma pessoa...

----------

-Khaled
12 anos, Afeganistão
A guerra tomou a vida de seus pais e também o tomou. Um garoto, uma criança, que se encontra em um campo de concentração junto de milhares de homens,m mulheres e crianças. Mas sua vida não termina aí. Khaled, junto de outras crianças, é forçado a treinar para fazer parte do exército afegão. Tão jovem e já aprendeu o real significado da palavra 'matar'.

----------

-Paula
17 anos, Brasil
Uma carioca que faz parte da classe média-alta brasileira. O tipo de garota que é cercada de amigos e não consegue enxergar a realidade em que vive. Pelo menos até conhecer um rapaz que fará sua vida mudar completamente. A partir daí, ela passa a ver as coisas com outros olhos. Irá perceber a verdadeira realidade a qual todos são submetidos, mas muitos não querem aceitar.

-Thiago
17 anos, Brasil
Um jovem, também carioca e de classe-média, que sofre constantemente de depressão. Vive só com a mãe, que é bem ausente. Além disso, tem que lidar com problemas de Bullying todos os dias, no colégio onde estuda. Seu sonho é esquecer tudo e apenas tocar seu violão, seu único amigo.




Por enquanto é apenas isso. Mais tarde eu devo postar o primeiro capítulo. Vou tentar postar um por semana ._.
Dave Eklundh Harrington
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Mensagem por Dave Eklundh Harrington Sex Set 16, 2011 9:33 am

Capítulo 1 – Domingo, Sangrento Domingo

Spoiler:


(Adrian)


O despertador tocava naquela manhã fria de domingo. O som estridente ecoava pelo pequeno cômodo de paredes brancas desgastadas pelo tempo. A pouca luz daquele dia nublado entrava pela janela que estava aberta, com a cortina balançando levemente ao toque do vento. Os móveis eram todos de cores claras, alguns se encontravam em péssimas condições, assim como as paredes do minúsculo quarto. O chão estava tomado pelas roupas amarrotadas, meias em cima do abajur que não funcionava e uma cueca pendurada no ventilador, ainda um pouco úmida.

Para quem entrasse ali, a primeira coisa que sentiria de certo iria ser o ar podre do local. Fedia a lixo, mas o dono aparentemente não se incomodava com tal coisa. O despertador ainda vibrava sobre a mesa de cabeceira, a cada segundo, a frequência do som parecia ser maior.
Uma mão perdida surgiu de debaixo do cobertor, tateando o chão, a cama e a cabeceira, na esperança de encontrar algo. Finalmente alcançara seu objetivo. A mão encontrou o despertador e, com demasiada dificuldade, finalmente o desligou. Levou um bom tempo para que finalmente saísse da cama.

Os fios de cabelo rebeldes caíam em frente aos olhos, que possuíam um tom verde claro, realçados pela pele pálida e pelo cabelo de cor escura. Desceu da cama em um salto atrapalhado, pisando no chão gelado, como de costume, com o pé esquerdo. Acordei com o pé esquerdo, continue assim. Não era do tipo supersticioso, e para provar isso para si mesmo, que era tudo bobagem, todo dia fazia questão de acordar com o pé esquerdo, prometendo um dia melhor do que o anterior. Aliás, a última vez que resolvera arriscar ir com o pé direito, perdeu a única coisa que havia de precioso, e isso não fazia muito tempo.

A guerra teve início 2 anos antes. A família morrera 7 meses atrás. Pai, mãe, irmã...apenas ele sobreviveu. Talvez tivesse sido sorte, talvez tivesse sido muito azar, não saberia dizer. Mas repetia para si todos os dias que não demonstraria nenhum sinal de tristeza, aliás, a vida deveria continuar mesmo assim, já que conseguiu se manter vivo. Os últimos três meses foram os mais pacíficos nesses dois anos que se passaram, Inglaterra não havia sofrido mais nenhum ataque nesse período e Londres, apesar de devastada em alguns pontos, manteve-se inabalada, continuando com a vida rotineira.

Adrian se espreguiçou logo que ficou em pé. A mão correu para as nádegas, as coçando, como toda manhã fazia. Com a outra, alcançou a cueca cinza pendurada no ventilador. Sentiu que ainda estava um pouco gelada, não havia secado por completo, mas a vestiu sem se importar muito, evitando cerimônias. Do chão, pegou uma camisa e a aproximou do nariz, dando uma 'fungada'. Não viu nada demais, e a vestiu, a roupa amassada, precisando de uma boa passada de ferro. Pegou uma calça de dentro do armário a vestiu, assim como as meias. O par de tênis estava espalhado, foi um trabalho um tanto árduo para Adrian encontrar ambos. Depois de um tempo de procura, conseguira encontrar os dois All-Star brancos, que haviam sido tomados pela sujeira a um bom tempo, deixando numa cor meio acinzentada. Os cadarços soltos se movimentavam pelo chão acumulando cada vez mais pó.

Atravessou o corredor, ajeitou um pequeno quadro que estava torto, era uma pequena pintura de Picasso (uma réplica, na verdade, comprada pela mãe anos antes, já que admirava o artista). Sorriu ao apreciar 'Vieux Guitariste Aveugle'. Pensamentos eram-lhe trazido à mente, alguns deles não tão agradáveis. O sorriso se transformou em uma cara fechada,e cerrou o punho, como se segurasse algo no interior da mão. Com toda a força que poderia reunir no momento, pôs-se a socar a parede. Sentiu a dor, a área que utilizou para a pancada estava completamente avermelhada. Um outro soco e então encostou a cabeça, enquanto observava o chão. As lágrimas finalmente chegaram perto de despencar, mas não podia, não deveria... tinha que se manter forte. Coçou os olhos, ergueu o rosto e seguiu em frente indo para a cozinha. A mesma mantinha um ar um pouco moderno, diferente do resto da casa que parecia que logo iria cair aos pedaços. Foi até um armário, dentro dele, haviam um caderno e uma caneta. Os pegou e então começou a escrever uma carta que nunca seria recebida, mas ainda assim, sentia que de algum lugar poderiam lê-la.

Para meus queridos pai, mãe e irmã.

Nada de novo hoje, felizmente tudo tem corrido normalmente, por sorte. Devo procurar algum emprego amanhã, não sei ao certo, mas preciso me virar, né? E quem sabe, arrumar a casa em breve, mas essa ideia não me é muito válida no momento. Mãe, você detestaria ver as condições do meu quarto , reclamaria, tenho certeza absoluta. A cada dia que passa sinto que a guerra realmente tomou um fim, apesar de ainda haver sofrimento em alguns lugares. O povo daqui voltou a sua rotina de sempre. Saudades de vocês...eternas saudades...

Adrian


Arrancou o papel e se aproximou da geladeira branca. Pegou um imã qualquer e colou o pedaço de papel na porta, ao redor da foto que se encontrava no centro.
Adrian se encontrava ao lado direito do pai, que era muito semelhante a ele, exceto pelos cabelos do pai, que não eram rebeldes e a barba crescida. Ao lado esquerdo de seu pai, estava a mãe de Adrian. Possuía um aspecto cansado, mas um sorriso encantador. O cabelo loiro médio tinha um brilho gracioso, de dar inveja a qualquer mulher. Os olhos também eram de tom verde, porém, um pouco mais escuros do que os de Adrian. E nos braços da mãe, a irmã mais nova, aparentava ter uns 4 anos, tão jovem...e já havia partido.

Adrian abriu a porta da geladeira, dentro, haviam apenas garrafas de água, uma única garrafa de leite que se encontrava pela metade. Um pedaço de queijo, quase se acabando e uma caixa de suco que ainda não havia sido tocada, algumas frutas e era só. Realmente precisava de mais suprimentos. Pegou a garrafa de leite e uma maçã. Se dirigiu até a sala, ligou a TV e se sentou no sofá. Aquela hora da manhã de Domingo, passava um noticiário, dando informações sobre algum outro país que ainda não saberia dizer qual, mas aparentava ser o México, devido a aparência de algumas pessoas que eram filmadas pela câmera. Tantas desgraças que ocorreram lá, mães que choravam pela perda dos filhos, crianças desiludidas e perdidas pois não sabem onde estão seus pais. Além disso, alguns soldados do exército americano se infiltraram, e apesar de tudo que estão vivendo, não tem nenhum respeito para com a população mexicana. Já é de muito tempo que existe essa diferença entre ambos os países, um tratando o outro como se fosse uma ameaça. É assim com quase o mundo inteiro.

Adrian voltou a concentração para a televisão, que, naquele horário, já exibia imagens fortes. Corpos largados no chão, as expressões de medo permaneciam no rosto daqueles que haviam sofrido até a morte. Alguns tiveram suas vidas levadas por tiros, outros foram dilacerados. Os pequeninos que sobreviveram estavam enfileirados, alguns chorando, outros tentando resistir a dor.
Mulheres eram violentadas, sem exceções. As de mais idade eram simplesmente ignoradas, ou recebiam a tarefa dos soldados americanos. As mais novas, além de violentadas, eram estupradas antes de qualquer coisa. [i]Mas que... este é o exército que diz querer o bem de todos e salvar o mundo dessas ameaças terroristas?
pensava consigo. Desligou a televisão, se levantou, pegou um casaco pendurado no cabideiro, pegou as chaves e saiu de casa. O vento frio foi de encontrou a pele de Adrian no segundo em que pôs os pés do lado de fora. Já estava acostumado com isso. Bufou por um momento, notou aquela pequena fumaça saindo da boca, era engraçado quando isso acontecia. Um sorriso triste tomou conta de seus lábios secos, e então voltou a bufar, brincando com a fumaça que surgia devido ao tempo gelado.

Pôs-se a andar, tentando esquentar as mãos enquanto as mantinha dentro dos bolsos que ficava na parte da frente do velho casaco cinza, que com o tempo, aumentava o cheiro de mofo. Mas aparentemente, ele não ligava para isso. Tentava não ligar para nada que fosse ruim. Preferia se concentrar em coisas boas, por mais que isso fosse um pouco complicado, principalmente em tempos como este. Focava-se no sol, que, naquele momento, ignorando o tempo frio e algumas nuvens cinzas que o escondiam, brilhava como se não houvesse amanhã, como se este fosse o último momento em que pudesse demonstrar todo seu esplendor e glória.

As ruas se encontravam pouco movimentadas, diferente do habitual. Algumas pessoas pareciam andar sem rumo, outras se encontravam meio abaladas. Em uma rua qualquer, observou uma ambulância correndo em alta velocidade. Apesar de não ter muitos carros no caminho, a sirene estava ligada, quebrando o silêncio que possuía a cidade. Infelizmente, não era um dos melhores sons a se ouvir. O som da sirene foi se esvaindo aos poucos, conforme a ambulância ficava mais longe. Não podia aceitar o silêncio. Ergueu mãos e olhos para o céu, enquanto admirava o a magnitude daquela estrela que ainda ousava brilhar.

-I can't believe the news today – pôs-se a cantar – I can't close my eyes and make it go away...
(Eu não posso acreditar nas notícias de hoje...Eu não posso fechar meus olhos e fazê-las desaparecer)

O som de sua voz quebrava o silêncio, chamando a atenção de algumas pessoas que se encontravam por perto, mas Adrian não parecia ligar. Em sua cabeça, era como se instrumentos tocassem, e ele estivesse ali para fazer um show. Ouviu uma voz suave o acompanhar na cantoria, vindo de trás dele.

-How long, how long must we sing this song?
(Quanto tempo, quanto tempo teremos de cantar esta canção?)

Reconheceu a bela voz e se virou. Diferente dele, Anne cantava realmente bem, pena que nunca tivera a oportunidade de mostrar seu talento para o mundo.
A pele dela era tão pálida quanto a dele, porém, era mais quente, já havia sentido o toque. A jovem sorria para ele, o observando com seus olhos castanho claro. O cabelo negro e liso, descia até as costas dela, e havia uma franja que escondia parte de seu rosto. Adrian afastou a franja, o sorriso dela se tornou uma expressão séria e triste. Ele ficou sem saber o que dizer por um momento, mas por fim, conseguiu recuperar as palavras que haviam lhe fugido da boca. A pele pálida se encontrava um pouco escura, logo acima do olho direito. Ela tentou esconder, mas Adrian a conhecia.

-De novo isso? - Sua voz demonstrava tamanha seriedade

-O que eu posso fazer? - Ela tentou abrir um sorriso, mas não conseguiu, era difícil – É meu pai, simplesmente não posso...

-Você pode vir comigo. Eu já lhe disse, não precisa passar por isso. Sou seu amigo, estarei aqui para lhe ajudar, se for necessário. Você sabe que pode ficar lá em casa, eu arrumo tudo, a gente dá um jeito, não sei...

-Não se preocupe Adrian. Já estou acostumada com essas cosias – Ela afastou a mão dele, a franja escondeu novamente o machucado - Vamos, é melhor esquecer isso.

-Ok, mas você sabe. Se precisar, é só falar comigo.

-Sim, eu sei e fico grata. – o sorriso voltou a sua boca – Viu o noticiário hoje?

-Sim...

-E ai? Um tanto triste, não?

Adrian olhou para ela e olhou o céu novamente. Em seguida, observou o horizonte, meio pensativo. Seu rosto se voltou para Anne, abrindo um largo sorriso. Os dedos dele se entrelaçaram com os dela. Sentiu a pele quente e macia de Anne.

-Bem... o sol continua a brilhar.

E andaram sem direção, sem saber para onde ir, tentando sorrir, e esquecer qualquer coisa ruim que estivesse acontecendo naquele momento. A vida de ambos não era uma das melhores, sentar e chorar só faria com que tudo se tornasse pior. Se espelhavam no sol, que, em uma manhã fria e cinza, estava ali, brilhando sem hesitar.
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