DCAT III - Louis
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Harry Potter Pride RPG 4.0 - HP Forum :: Hogwarts :: Áreas de Convívio :: Torre Norte :: Defesa Contra a Arte das Trevas :: Nível 3
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DCAT III - Louis
Havia acordado cedo, com dores. O tempo estava mudando pra chuva no castelo, e meu joelho direito, como de costume, estava começando a inchar. Tudo isso devido à um acidente sofrido quando era pequeno, pode-se dizer que, tinha um "dom" pra saber quando ia chover, era só meu joelho começar a doer.
Levantei e fui direto para o banho, deixar a água quente escorrer diretamente nele, às vezes melhorava. Após me arrumar, enfaixei o mesmo.
Seguindo com passos curtos, fui em direção ao grande salão. Sentei-me de lado e apoiei minha perna no banco, ainda bem que não tinha muita gente. Comi alguns pedaços de um bolo de baunilha, seguidos com um delicioso suco de abacaxi. Limpei o canto da boca, e com dificuldades me levantei.
Estava prestes a tomar o rumo da Torre Norte, quando vejo um grupo de alunos vindo na direção oposta, alguns resmungando. Parei uma amiga da Corvinal e perguntei a ela o que estava acontecendo. Esta, muito simpática me mostrou o aviso que o sr. Harris havia deixado na porta da sala de Defesa Contra as Artes das Trevas.
Soltei um riso abafado, ainda bem que não tinha ido, seria esforço à toa. Agradeci e quando me virei pra segui-los até a orla da floresta, um trovão rasgou os céus, fazendo os alunos gritarem de medo. Ficamos nos encarando por um tempo, meio sem graça, engoli em seco e virei minha cabeça para o lado, até avistar um lufano, me dirigi à ele dizendo:
- Então, se não me engano, nós temos algumas capas de chuva extras lá na comunal, né? Vamos lá pegar pra nós? Digo, todos nós.
- Verdade né! Vamos sim...mas espera, e essa perna machuca ai? Pode deixar que eu mesmo pego. Tenham paciência, volto num instante.
E sumiu de nossa vista rapidamente, voltei meus olhos para eles e dei um leve sorriso, apoiando-me na parede. Vendo meu joelho enfaixado, perguntaram o que havia feito, expliquei então minha condição, e riram ao me comparar com um velho com dores nas articulações, ri também e dei um empurrão no engraçadinho. De fato, parecia um velho mesmo.
Não demorou muito para ele voltar com as capas em mãos, entregando uma a cada um. Tiveram que trocar entre si, achando a que ficava sob medida neles. Pus a minha e seguimos até o local da aula.
Mal chegamos à orla, começou a chover, por sorte, nossas capas estavam nos protegendo bem, isso iria piorar o estado do meu joelho.
Embora o dia estivesse naquele clima apático e triste, típico de dias chuvosos mesmo, o professor parecia bem animado, no meio de todos. Trajava um terno preto de linho com uma capa verde-esmeralda e um broxe de prata com a serpente da Sonserina. Sacou sua varinha de dentro do terno e com um simples movimento, um quadro negro se materializou diante de nós.
Após explicar como conjurar o feitiço, acenou para o chão e uma máquina trouxa se fez ali. Conhecia de velhos tempos, quando ia em parques de diversões com meus pais, adorava tentar rebatar as bolas de beisebol, mesmo com o fato de quase nunca acertá-las.
O professor fez as honras de começar, acenando a varinha e a máquina começou a vibrar. Então do cano prateado saiu um tomate voando em sua direção. Rapidamente ele ergueu a varinha:
- Protego! O tomate explodiu em sua frente, mas nenhum pedaço o atingiu. Os restos do fruto vermelho escorriam pelo que parecia um escudo invisível.
- Todos vocês passarão por aqui. Cada um terá dez tentativas. Treinem as dez até conseguirem se defender usando o feitiço Protego. E não se preocupem com a sujeira. Depois é só tomar banho.
Bem, boa sorte!
Esperei paciente até que minha vez chegasse, não gosto de ser o primeiro ou furar a fila, então fiquei apenas observando o andamento da aula e o céu, que estava escurecendo cada vez mais. Quando chegou minha vez, comecei a espirrar, sinal de que estava pegando um resfriado, me apressei para realizar a atividade e voltar para o dormitório, para tomar um banho quentinho.
Me aproximei da máquina e me virei, tomando uma distância razoável. Encarei-a e esta, começou a vibrar, sinalizando que o primeiro tomate estava por vir. Saqui a varinha e comecei a conjurar o feitiço.
- Proteg...caramba!
O tomate veio rápido demais, se não tivesse abaixado a tempo, ele acertaria minha cabeça. Esfreguei os olhos, com as mãos encharcadas de água, e contraí a varinha em minha mão, assentindo com a cabeça, para que mandasse o próximo.
Este, veio na mesma velocidade do primeiro, bem rápido, mas consegui pronunciar o feitiço.
- Protego.
Consegui pronunciar o feitiço, o que não quer dizer que consegui conjurá-lo. Nada aconteceu, apenas o fato de tomar um tomate no ombro esquerdo. Virei a cabeça e observei o estrago, com a outra mão, tirei os vestígios que estavam na minha capa e logo estava pronto para o que estava por vir.
- Protego.
E mais uma vez fora atingido pelo tomate. Sacudi a varinha em repreensão, e bufei. Contrai novamente a varinha em minha mão e rapidamente fiz uma sequência de movimentos, dizendo.
- Protego.
- Protego.
- Protego.
Mas de nada adiantou, fora acertado mais uma vez. Tentei me acalmar, respirar fundo e descobrir onde estava errando. Tentei me lembrar da explicação do professor, que a energia do escudo era derivada da histamina que passávamos. E com um sorriso, pude compreender, arrumando minha posição, apontei a varinha para máquina e assenti com a cabeça.
- Protego.
E um pequeno feixe de luz se formou próximo à mim, sinalizando que estava no caminho certo, bastava me concentrar mais, e mandar mais energia para varinha. Mesmo sabendo disso, me abaixei, desviando do tomate, estava cansado de ser acertado por eles. Levantei, dizendo.
- Protego.
Novamente aquela luz se formou, agora, um pouco mais forte e em forma de arco, mas não estava completo ainda. No entanto, estava exausto já, quase sem energias, e somando à isso, meu joelho estava doendo mais. Passando a mão nele, nem percebi que mais um tomate estava vindo, foi o tempo de levantar a varinha e dizer com força.
- Protego.
E o tomate teve sua velocidade reduzida, como se algo estivesse desacelerando, mesmo assim, conseguiu atravessar e antes que chegasse em mim, despencou no chão. Estava aprendendo a mandar corretamente minhas energias até a varinha, conjurando o feitiço.
Saquei a varinha com um movimento
- Protego.
O tomate que havia sido disparado contra mim, agora imóvel no ar, explodiu, mas por sorte não acertou ninguém. Finalizei o feitiço, e apoiei em minhas pernas, tentando manter-me firme. Fiquei assim por um certo tempo, até sentir uma leve dorzinha nas costas, pela posição.
Aos poucos, tentei levantar e lentamente, voltei para o castelo. Lá, tomei um banho quente e repousei minha perna na cama, com algumas pedras de gelo sob o joelho.
Levantei e fui direto para o banho, deixar a água quente escorrer diretamente nele, às vezes melhorava. Após me arrumar, enfaixei o mesmo.
Seguindo com passos curtos, fui em direção ao grande salão. Sentei-me de lado e apoiei minha perna no banco, ainda bem que não tinha muita gente. Comi alguns pedaços de um bolo de baunilha, seguidos com um delicioso suco de abacaxi. Limpei o canto da boca, e com dificuldades me levantei.
Estava prestes a tomar o rumo da Torre Norte, quando vejo um grupo de alunos vindo na direção oposta, alguns resmungando. Parei uma amiga da Corvinal e perguntei a ela o que estava acontecendo. Esta, muito simpática me mostrou o aviso que o sr. Harris havia deixado na porta da sala de Defesa Contra as Artes das Trevas.
"Atenção todos os alunos. A aula de DCAT será na orla da floresta proibida, próximo à cabana do Hagrid.
Atenciosamente, Prof. Harris"
Atenciosamente, Prof. Harris"
Soltei um riso abafado, ainda bem que não tinha ido, seria esforço à toa. Agradeci e quando me virei pra segui-los até a orla da floresta, um trovão rasgou os céus, fazendo os alunos gritarem de medo. Ficamos nos encarando por um tempo, meio sem graça, engoli em seco e virei minha cabeça para o lado, até avistar um lufano, me dirigi à ele dizendo:
- Então, se não me engano, nós temos algumas capas de chuva extras lá na comunal, né? Vamos lá pegar pra nós? Digo, todos nós.
- Verdade né! Vamos sim...mas espera, e essa perna machuca ai? Pode deixar que eu mesmo pego. Tenham paciência, volto num instante.
E sumiu de nossa vista rapidamente, voltei meus olhos para eles e dei um leve sorriso, apoiando-me na parede. Vendo meu joelho enfaixado, perguntaram o que havia feito, expliquei então minha condição, e riram ao me comparar com um velho com dores nas articulações, ri também e dei um empurrão no engraçadinho. De fato, parecia um velho mesmo.
Não demorou muito para ele voltar com as capas em mãos, entregando uma a cada um. Tiveram que trocar entre si, achando a que ficava sob medida neles. Pus a minha e seguimos até o local da aula.
Mal chegamos à orla, começou a chover, por sorte, nossas capas estavam nos protegendo bem, isso iria piorar o estado do meu joelho.
Embora o dia estivesse naquele clima apático e triste, típico de dias chuvosos mesmo, o professor parecia bem animado, no meio de todos. Trajava um terno preto de linho com uma capa verde-esmeralda e um broxe de prata com a serpente da Sonserina. Sacou sua varinha de dentro do terno e com um simples movimento, um quadro negro se materializou diante de nós.
- Spoiler:
Após explicar como conjurar o feitiço, acenou para o chão e uma máquina trouxa se fez ali. Conhecia de velhos tempos, quando ia em parques de diversões com meus pais, adorava tentar rebatar as bolas de beisebol, mesmo com o fato de quase nunca acertá-las.
O professor fez as honras de começar, acenando a varinha e a máquina começou a vibrar. Então do cano prateado saiu um tomate voando em sua direção. Rapidamente ele ergueu a varinha:
- Protego! O tomate explodiu em sua frente, mas nenhum pedaço o atingiu. Os restos do fruto vermelho escorriam pelo que parecia um escudo invisível.
- Todos vocês passarão por aqui. Cada um terá dez tentativas. Treinem as dez até conseguirem se defender usando o feitiço Protego. E não se preocupem com a sujeira. Depois é só tomar banho.
Bem, boa sorte!
Esperei paciente até que minha vez chegasse, não gosto de ser o primeiro ou furar a fila, então fiquei apenas observando o andamento da aula e o céu, que estava escurecendo cada vez mais. Quando chegou minha vez, comecei a espirrar, sinal de que estava pegando um resfriado, me apressei para realizar a atividade e voltar para o dormitório, para tomar um banho quentinho.
Me aproximei da máquina e me virei, tomando uma distância razoável. Encarei-a e esta, começou a vibrar, sinalizando que o primeiro tomate estava por vir. Saqui a varinha e comecei a conjurar o feitiço.
- Proteg...caramba!
O tomate veio rápido demais, se não tivesse abaixado a tempo, ele acertaria minha cabeça. Esfreguei os olhos, com as mãos encharcadas de água, e contraí a varinha em minha mão, assentindo com a cabeça, para que mandasse o próximo.
Este, veio na mesma velocidade do primeiro, bem rápido, mas consegui pronunciar o feitiço.
- Protego.
Consegui pronunciar o feitiço, o que não quer dizer que consegui conjurá-lo. Nada aconteceu, apenas o fato de tomar um tomate no ombro esquerdo. Virei a cabeça e observei o estrago, com a outra mão, tirei os vestígios que estavam na minha capa e logo estava pronto para o que estava por vir.
- Protego.
E mais uma vez fora atingido pelo tomate. Sacudi a varinha em repreensão, e bufei. Contrai novamente a varinha em minha mão e rapidamente fiz uma sequência de movimentos, dizendo.
- Protego.
- Protego.
- Protego.
Mas de nada adiantou, fora acertado mais uma vez. Tentei me acalmar, respirar fundo e descobrir onde estava errando. Tentei me lembrar da explicação do professor, que a energia do escudo era derivada da histamina que passávamos. E com um sorriso, pude compreender, arrumando minha posição, apontei a varinha para máquina e assenti com a cabeça.
- Protego.
E um pequeno feixe de luz se formou próximo à mim, sinalizando que estava no caminho certo, bastava me concentrar mais, e mandar mais energia para varinha. Mesmo sabendo disso, me abaixei, desviando do tomate, estava cansado de ser acertado por eles. Levantei, dizendo.
- Protego.
Novamente aquela luz se formou, agora, um pouco mais forte e em forma de arco, mas não estava completo ainda. No entanto, estava exausto já, quase sem energias, e somando à isso, meu joelho estava doendo mais. Passando a mão nele, nem percebi que mais um tomate estava vindo, foi o tempo de levantar a varinha e dizer com força.
- Protego.
E o tomate teve sua velocidade reduzida, como se algo estivesse desacelerando, mesmo assim, conseguiu atravessar e antes que chegasse em mim, despencou no chão. Estava aprendendo a mandar corretamente minhas energias até a varinha, conjurando o feitiço.
Saquei a varinha com um movimento
- Protego.
O tomate que havia sido disparado contra mim, agora imóvel no ar, explodiu, mas por sorte não acertou ninguém. Finalizei o feitiço, e apoiei em minhas pernas, tentando manter-me firme. Fiquei assim por um certo tempo, até sentir uma leve dorzinha nas costas, pela posição.
Aos poucos, tentei levantar e lentamente, voltei para o castelo. Lá, tomei um banho quente e repousei minha perna na cama, com algumas pedras de gelo sob o joelho.
Alphonse Louis- Controle de Criaturas Mágicas
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