Jardins

Eu fui até aos jardins, espairecer um pouco. Quando vi que não tinha ninguém por perto, me transformei em uma águia. (Não vou descrever, pois as pessoas já sabem como eu me transformo.) Senti que estava em uma posição desconfortável, então me ajeitei, estufando o peito e abrindo as asas. As minhas penas marrons contrastavam com a luz do sol que batia e as penas brancas davam um charme a mais. Era uma verdadeira águia real, originária das Américas, que aparecia em vários filmes trouxas.

Quando abri as asas totalmente, dei um impulso e alcei voo. Realmente, voar era a melhor sensação que se tinha.

Continuei voando alto pelos jardins...

ando pelos jardins observando o movimento atentamente
e pergunto pra alguem perto, que responda
---vc sabe me dizer se é por aqui que vai rolar o CIRCUS?

Chego no Jardim, está tudo calmo, pego e me sento em um banco, e começo a refletir um pouco.

Eu andava sem rumo pelos corredores a procura de algo que não sabia bem o que era. Eu seguia meus pés enquanto me distraia com o livro surrado de Orgulho e Preconceito. Eu lia com tanta atenção que nem reparei aonde meus pés tinham me levado.
Estava no Jardim de Hogwarts. O local estava silencioso e calmo, não estava sozinha, mas por um leve segundo pensei que estivesse.
Eu me sentei próxima a uma das altas arvores que se estendiam alí, abrir de volta o livro e vaguei. Levei minha mente a uma época distante da minha, mas que eu tanto adorava. Eu gostava de coisas piegas...

- Em vão tenho lutado comigo mesmo; nada consegui. Meus sentimentos não podem ser reprimidos e preciso que me permita dizer-lhe que eu a admiro e amo ardentemente.
O espanto de Elizabeth não teve limites. Olhou fixamente para ele, enrubesceu, duvidou e ficou calada. Mr. Darcy considerou a atitude como um encorajamento e imediatamente fez-lhe a confissão de tudo o que sentia e já desde há muito vinha sentindo. Falou bem, mas através das suas palavras outros sentimentos, além dos do coração, podiam ser percebidos. E ele não falava com mais eloqüência da sua ternura do que do seu orgulho. O sentimento da inferioridade de Elizabeth, do rebaixamento que aquele amor constituía, os obstáculos de família que a razão sempre opusera à inclinação, foram descritos com um ardor que parecia devido ao seu amor-próprio ferido, mas que recomendava muito pouco as suas pretensões. Apesar da sua profunda antipatia, Elizabeth não podia deixar de ficar desvanecida pela afeição de tal homem. E embora as suas intenções nem por um só instante mudassem, a princípio ela teve pena de ser obrigada a lhe infligir uma tal decepção. Mas as palavras seguintes de Mr. Darcy tornaram a provar o seu ressentimento. Encolerizada, perdeu toda a compaixão. Procurou no entanto dominar-se, para responder cora paciência, assim que ele acabasse de falar.

Ando pelo gramado e encontro Blaire chego perto dela e falo :
-Oi

Estava tão concentrada no mundo de Elizabeth Bennet e Mr. Darcy que não escutei passos vindo em minha direção.

- Oi - Uma voz me sobressaltou, tirando minha atenção.
Era Cedrico, um colega de casa.

- Olá Cedrico! Como vai? - Sorri com simpatia enquanto tirava o marcador de páginas colocando-o onde havia parado.

-Vou bem e vc ?
Pego uma rosa do jardim para Blaire que ficou vermelha.

-Vou bem e vc ? - Ele dizia enquanto pegava uma rosa de uma das varias que estavam no jardim.
Eu corei quando ele me entregou e sorri retribuindo o presente.

- Estou bem e obrigada pela rosa. - Eu a olhava e percebendo que ele ainda estava de pé, me afastei e gesticulei para que se sentasse. - Então, foi a visita á Hogsmead? - Eu continuei falando.
E olhando rapidamente no relógio, percebi que estava atrasada e precisava ir.
- Ér, obrigada pela rosa Cedrico, mas preciso ir agora. - Levantei-me de onde estava e acenei sorrindo a ele, me despedindo.

Blaire se levantou se despedindo.
Eu levantei , ela despedia-se quando deu passo para trás e percebi que iria la tropeçou na pedra que estava a suas costas .
Quando ela começou a cair ,eu a agarrei .
Neste momento nosso olhos se encontraram e de repente a beijei.
Após segundos ela se levantou olhou para mim , pegou seu livro e saiu correndo para o castelo.
Eu não sabia porque eu fiz aquilo só sabia que Blaire mexia comigo.

Eu era desastrada e tropeçava até na minha própria sombra. Eu não tinha visto a pedra que estava atras de mim até que tropecei nela e logo me vi indo ao chão. Mas antes do meu corpo tombar, Cedrico me segurou evitando que eu caísse.
Eu olhei pra ele de uma forma simpática e agradecida e enquanto me levantava, seus lábios encontraram os meus. Eu não entendia porque ele fizera aquilo, eu estava assustada. Não era certo.
Então sai correndo evitando com algo mais constrangedor acontecesse.

Enquanto continuo sentado, fico olhando um pouco do movimento, e continuo pensando na vida...

Vestia

Spoiler:

Eu estava atrasada, como de costume. Eu tinha pegado no sono enquanto estudava e o despertador não tocara, me fazendo correr nos corredores até chegar nos jardins da escola.
Estava sem folego quando cheguei ao jardim e de longe avistei o dono do bilhete que recebi.
Me aproximei mais dele e comecei a me desculpar pela demora.
- Hey Saeki! Desculpe-me o atraso, não foi de proposito... - Eu tagarelava e percebendo isso, me calei lançando um singelo um sorriso de desculpas.

Ele pareceu confuso com as inúmeras palavras que eu jogava pra ele. Até que sorrio quando parei de tagarelar.

-Nada,"Quem sempre espera um dia ganha sua recompensa", meu pai vive mim ditando esse proverbio trouxa - Ele falava de forma paciente e parecia que já estava desculpada pelo atraso.

Ele olhava para além daquela cena, não sabia para onde e nem porque e não perguntei ou intimidei. Eu apenas sorria, era natural de mim fazer isso quando não sabia o que dizer ou quando pensava antes de jogar mais palavras confusas e sem nexo algum.


- como você estar ? - Ele voltou a falar, me tirando dos devaneios.

- Eu estou bem e você? - Eu respondi olhando para ele. Eu não imaginava o assunto que ele queria falar, mas não queria ser a primeira a tocar.

O vento estava frio, o outono se aproximava cada vez mais do Inverno. Era minha época do ano preferida. Um ar gelido bateu onde estavamos fazendo meu cabelo já bagunçado se desgrenhar.

-Sim,Estou bem.... - Ele respondeu olhando fixo nos meus olhos. Eu não tinha certaza, mas talvez um leve rubor começara a aparecer no meu rosto. Eu me constrangia com tanta facilidade.

-Você irá ao Baile de Halloween? - Ela continuou e enquanto esperava minha resposta pegava uma folha vermelha que havia se soltado com a passagem de um vento.

- Vou sim. Já tenho minha fantasia pronta e bem guardada. - Eu respondi animada. Aliás, estava mesmo animada em relação a festa. Era minha primeira festa desde que cheguei em Hogwarts e por ser halloween, parecia incrivel. - E você, vai? - Eu prossegui.

Eu não tinha reparado ainda no livro que ele estava lendo antes de chegar, até que ele se voltou a capa do livro e acompanhei sua visão.

-Eu não iria,estava com duvida deque usar mais agora já achei a fantasia perfeita - Ele me mostrou o personagem do livro.

- Que bom então. - Enquanto falava sorria entre os dentes.

- Você,já tem algum acompanhante? - Ele me perguntou. Parecia meio sem graça, ou algo do tipo. Eu não tinha certeza, nunca fui boa em entender o que se passava dentro das pessoas apesar de ser uma boa observadora.

- Bem, eu não tenho nenhum. - Disse-lhe e logo me lembrei que estava tão preocupada com a fantasia que esqueci dos detalhes. Eu não tinha acompanhante algum para a festa. - Acho que eu tinha esquecido desse pequeno detalhe, mas bem significante.

Ele começou a se aproximar mais e se postando atras de mim, eu estava a ponto de mim virar quando ele falou baixo, sussurrando ao meu ouvido:
-Aceitaria ir comigo ?

Eu estava completamente parada com a ação dele, mas me acalmei quando ele apenas me perguntou.
Eu estava confusa. Não sabia se me virara para ficar de frente para ele ou continuava onde estava, mas eu sempre (ou quase sempre) agia por impulso. Então virei-me para ele, ficando a sua frente e respondi:

- Eu aceito! - Eu sorri desviando dos olhos dele e voltando a olhar meus pés.