Aula II - Tronquilhos - Alphonse Louis
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Aula II - Tronquilhos - Alphonse Louis
*Após o breve descanso nos Jardins e meu almoço na grande salão, me dirijo para os dormitórios, onde havia o seguinte aviso pregado numa das paredes:
Escovei meus dentes e peguei uma roupa mais confortável, pois a aula seria ao ar livre, e seria difícil me mover com aquelas vestes pesadas. Fazia um bom tempo que não me vestia assim, como um trouxa, não sei, aquilo me fez me sentir engraçado e feliz. Segui meu caminho até a entrada da Floresta proibida, onde os demais alunos estavam reunidos, todos à espera do Sr. Clarindo.
Não demorou muito até avistarmos o professor chegando, trazendo consigo três caixas médias, todas fechadas.*
- Olá - cumprimentou todos que ali estavam presentes - que criatura acham que vamos ver hoje?
- Unicórnios? - arriscou uma aluna corvina, sonhadora - ou quem sabe pelúcios!
- Fico feliz com qualquer coisa que não seja gnomos, detesto eles - comentou uma grifina, com cara de desdém.
- Na verdade são tronquilhos - falou um sonserino, com firmeza, apontando para o que parecia um galho solto no alto de uma árvore.
- Exatamente. Aqueles galhos errantes na verdade são pequenas criaturas muito curiosas, não acham? Eu os soltei hoje pela manhã. Recebi uma leva deles ontem à noite. Esses são do sul alemão, mas também podemos achá-los no oeste da Inglaterra ou em alguns pontos da Escandinávia. Em geral são difíceis de encontrar, tanto pela camuflagem como por serem pequenas. Só atingem, no máximo, vinte centímetros de altura.
Ao dizer isso, novos alunos chegaram, todos ansiosos para a atividade. O Sr. Clarindo era muito querido pelos alunos, e suas aulas eram as mais esperadas. Esperou que todos se organizassem e prosseguiu com as explicações.
- Tudo bem. Para quem ainda não sabe, iniciaremos a aula coletando Tronquilhos. Os Tronquilhos são seres pequenos e têm um formado que lembra um troco e gravetos com dois olhinhos castanhos. Tenho aqui duas caixas. Em uma delas estão os bichos-de-conta, alimento favorito dos Tronquilhos. Na outra tenho ovos de fadas, que eles também adoram. Toda essa comida vai servir para distraí-los. Quando capturá-los, os coloquem na terceira caixa.
“Mas cuidado! Tronquilhos são criaturas tímidas e geralmente pacíficas, mas se a árvore em que ele vive é ameaçada, há quem diga que o bicho salta sobre o bruxo ou trouxa que está tentando danificar sua habitação e fura os olhos dele com seus dedos longos e afiados. Nunca aconteceu comigo, mas se estiverem com receio, coloquem os óculos de proteção”
*Todos se entreolharam e com rápidos movimentos, todos estavam com seus óculos de proteção. Ninguém queria ter seus olhos perfurados por Tronquilhos. Dado o sinal, todos nos espalhamos para a captura dos pequenos seres.
Em mãos, os ovos de fadas e os bichos-de-conta, comecei a pensar em maneiras de capturar os Tronquilhos, não podia fazer muito esforço, pois meu braço estava começando a se recuperar agora.
Pude ouvir um estralar ao meu lado, era um tronquilho curioso. Tentei me virar devagar, mas não deu muito certo, ao perceber isso, ele correu e subiu em uma árvore. Sentei-me no chão e comecei a assoviar, tranquilamente.
Como quem nada quer, joguei os bichos-de-conta aos pés da árvore, e continuei olhando para cima. Não demorou muito para a curiosidade do tronquilho lhe trair, fazendo-o descer e chegar cada vez mais perto dos bichos-de-conta.
Observando de canto de olhos, esperando o momento certo para dar meu bote, mas tive que ter paciência pois, embora estivesse fazendo seu "lanchinho", o tronquilho estava atento a qualquer movimento meu. E ficamos ali, nos entreolhando, um esperando o outro, vendo quem daria o primeiro passo.
Virei as costas, como quem desistisse e comecei a me levantar, nisso, pude ouvir o tronquilho fazer o mesmo, dando-me as costas. Não perdi tempo, e me joguei em sua direção, agarrando-o e colocando dentro de um pote.
Fora o fato de ter me sujado inteiro e que a queda só somou as minhas dores, aquela foi uma ótima experiência, mostrando-me que é preciso sim ter paciência, mesmo quando parece ser impossível.
Passado algum tempo, todos haviam conseguido cumprir aquela tarefa, e o professor voltou a se pronunciar, alegre se assim posso dizer.*
- Bacana não é? Parece ser uma atividade inútil, mas é bom saber como distrair tronquilhos, pois as árvores que essas criaturas protegem costumam ser próprias para a fabricação de varinhas. Agora, vou querer ver desenhos de tronquilhos. Sejam caprichosos!
Tomei folego e sentei-me novamente no chão, embora não parecesse, estava cansado e com um pouco de dor, talvez não devesse ter me jogado para pegar o tronquilho. Tirei da bolsa, meu caderno de desenhos minhas canetas, na verdade, queria pintar, mas no estado que me encontrava, não conseguiria.
Fiz alguns traços e uns rabiscos, que no final, ficaram um pouco parecido mesmo com o tronquilho. Me dediquei para pintar os olhos dele, pois foi o que mais me chamou atenção.
Após terminar meu desenho, massageando o braço, pois a dor havia aumentado, entrego para o professor dizendo:
- Não ficou muito bom, pois estou meio que machuco e sobre a outra atividade, meu pergaminho acabou. Vou pegar mais e depois te mando uma coruja, tudo bem? Agora, preciso colocar gelo no braço.
*Parti para o dormitório, onde descansaria um pouco até concluir minha atividade.*
- Spoiler:
Escovei meus dentes e peguei uma roupa mais confortável, pois a aula seria ao ar livre, e seria difícil me mover com aquelas vestes pesadas. Fazia um bom tempo que não me vestia assim, como um trouxa, não sei, aquilo me fez me sentir engraçado e feliz. Segui meu caminho até a entrada da Floresta proibida, onde os demais alunos estavam reunidos, todos à espera do Sr. Clarindo.
Não demorou muito até avistarmos o professor chegando, trazendo consigo três caixas médias, todas fechadas.*
- Olá - cumprimentou todos que ali estavam presentes - que criatura acham que vamos ver hoje?
- Unicórnios? - arriscou uma aluna corvina, sonhadora - ou quem sabe pelúcios!
- Fico feliz com qualquer coisa que não seja gnomos, detesto eles - comentou uma grifina, com cara de desdém.
- Na verdade são tronquilhos - falou um sonserino, com firmeza, apontando para o que parecia um galho solto no alto de uma árvore.
- Exatamente. Aqueles galhos errantes na verdade são pequenas criaturas muito curiosas, não acham? Eu os soltei hoje pela manhã. Recebi uma leva deles ontem à noite. Esses são do sul alemão, mas também podemos achá-los no oeste da Inglaterra ou em alguns pontos da Escandinávia. Em geral são difíceis de encontrar, tanto pela camuflagem como por serem pequenas. Só atingem, no máximo, vinte centímetros de altura.
Ao dizer isso, novos alunos chegaram, todos ansiosos para a atividade. O Sr. Clarindo era muito querido pelos alunos, e suas aulas eram as mais esperadas. Esperou que todos se organizassem e prosseguiu com as explicações.
- Tudo bem. Para quem ainda não sabe, iniciaremos a aula coletando Tronquilhos. Os Tronquilhos são seres pequenos e têm um formado que lembra um troco e gravetos com dois olhinhos castanhos. Tenho aqui duas caixas. Em uma delas estão os bichos-de-conta, alimento favorito dos Tronquilhos. Na outra tenho ovos de fadas, que eles também adoram. Toda essa comida vai servir para distraí-los. Quando capturá-los, os coloquem na terceira caixa.
“Mas cuidado! Tronquilhos são criaturas tímidas e geralmente pacíficas, mas se a árvore em que ele vive é ameaçada, há quem diga que o bicho salta sobre o bruxo ou trouxa que está tentando danificar sua habitação e fura os olhos dele com seus dedos longos e afiados. Nunca aconteceu comigo, mas se estiverem com receio, coloquem os óculos de proteção”
*Todos se entreolharam e com rápidos movimentos, todos estavam com seus óculos de proteção. Ninguém queria ter seus olhos perfurados por Tronquilhos. Dado o sinal, todos nos espalhamos para a captura dos pequenos seres.
Em mãos, os ovos de fadas e os bichos-de-conta, comecei a pensar em maneiras de capturar os Tronquilhos, não podia fazer muito esforço, pois meu braço estava começando a se recuperar agora.
Pude ouvir um estralar ao meu lado, era um tronquilho curioso. Tentei me virar devagar, mas não deu muito certo, ao perceber isso, ele correu e subiu em uma árvore. Sentei-me no chão e comecei a assoviar, tranquilamente.
Como quem nada quer, joguei os bichos-de-conta aos pés da árvore, e continuei olhando para cima. Não demorou muito para a curiosidade do tronquilho lhe trair, fazendo-o descer e chegar cada vez mais perto dos bichos-de-conta.
Observando de canto de olhos, esperando o momento certo para dar meu bote, mas tive que ter paciência pois, embora estivesse fazendo seu "lanchinho", o tronquilho estava atento a qualquer movimento meu. E ficamos ali, nos entreolhando, um esperando o outro, vendo quem daria o primeiro passo.
Virei as costas, como quem desistisse e comecei a me levantar, nisso, pude ouvir o tronquilho fazer o mesmo, dando-me as costas. Não perdi tempo, e me joguei em sua direção, agarrando-o e colocando dentro de um pote.
Fora o fato de ter me sujado inteiro e que a queda só somou as minhas dores, aquela foi uma ótima experiência, mostrando-me que é preciso sim ter paciência, mesmo quando parece ser impossível.
Passado algum tempo, todos haviam conseguido cumprir aquela tarefa, e o professor voltou a se pronunciar, alegre se assim posso dizer.*
- Bacana não é? Parece ser uma atividade inútil, mas é bom saber como distrair tronquilhos, pois as árvores que essas criaturas protegem costumam ser próprias para a fabricação de varinhas. Agora, vou querer ver desenhos de tronquilhos. Sejam caprichosos!
Tomei folego e sentei-me novamente no chão, embora não parecesse, estava cansado e com um pouco de dor, talvez não devesse ter me jogado para pegar o tronquilho. Tirei da bolsa, meu caderno de desenhos minhas canetas, na verdade, queria pintar, mas no estado que me encontrava, não conseguiria.
- Spoiler:
Fiz alguns traços e uns rabiscos, que no final, ficaram um pouco parecido mesmo com o tronquilho. Me dediquei para pintar os olhos dele, pois foi o que mais me chamou atenção.
Após terminar meu desenho, massageando o braço, pois a dor havia aumentado, entrego para o professor dizendo:
- Não ficou muito bom, pois estou meio que machuco e sobre a outra atividade, meu pergaminho acabou. Vou pegar mais e depois te mando uma coruja, tudo bem? Agora, preciso colocar gelo no braço.
*Parti para o dormitório, onde descansaria um pouco até concluir minha atividade.*
Alphonse Louis- Controle de Criaturas Mágicas
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