Aula de Poções III (parte 1)
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Aula de Poções III (parte 1)
Chegava eu as Masmorras, preparado para mais uma aula de poções, meus livros debaixo do braço.
Nem mesmo ver o Filch ali tirou meu estado de espírito que estava muito bom, era um daqueles (raros) dias que eu acordei bem disposto, e estava a fim de aproveitar isso.
Entrando na sala, acenei para o Professor Velton, que estava sentado em sua mesa, distraído olhando toda a sala, e fui direto para minha mesa, onde um pequeno caldeirão ali se encontrava, junto com vários ingredientes que nunca havia visto, os quais eu já havia tirado da minha bolsa.
A sala se encheu em alguns minutos, e logo Velton pôs-se de pé, começando:
-Bem, a partir de agora, sofrimento constante - disse ele com uma alta risada - Que tal começar com uma poção do sono? Animem-se, é bastante simples. E não quero ver guri dormindo!
Apesar de eu ser bastante preguiçoso no dia-a-dia, como já havia dito, hoje eu estava bastante disposto, a preguiça milagrosamente havia sumido de mim; e estava ansioso para fazer essa tal "Poção do Sono".
Logo em seguida, os ingredientes apareceram na lousa, com um feitiço não-verbal do professor.
-Essa poção pode ser usada no controle de prisioneiros perigosos, sua sogra, criaturas agitadas, pessoas descontroladas ou simplesmente para acabar com a insônia. Depois que os senhores estiverem prontos, eu irei narrar os procedimentos, passo a passo, enquanto vocês preparam a poção.
Algumas risadas ecoaram pela sala, a minha dentre elas, realmente, não só no mundo trouxa, sogras são criaturas temíveis.
E ao que parece, eu poderia fazer algumas "travessuras" com essa poção.
Após os alunos mais retardatários tirarem todos os seus ingredientes da bolsa, Velton foi narrando os precedimentos, enquanto nós colocávamos a mão na massa.
Após algumas explicações sobre uma planta, "Sanguinária", finalmente começou nosso trabalho;
-Primeiramente, coloquem o Caldeirão para ferver. Quando a borbulhavam já estiver intensa, acrescentem os 100g de sanguinária e os 200g do pó de garra de grifo. E então mexam."
Até ai era fácil, por ter chego mais cedo na aula, meu caldeirão, pode-se dizer que estava a mais tempo fervendo do que os dos outros, mas nada de tão excepcional; peguei o que pareciam umas margaridas em cima da mesa, e as joguei dentro do caldeirão.
Não sabia o que era essa "garra de grifo", mas prontamente Velton me ajudou, então adicionei na poção o tanto desejado, 200g, e mexi;
-Quando o líquido ficar enegrecido acrescentem o sangue de salamandra. Deixe-o ferver por mais 3 minutos e depois desliguem o fogo. Atenção: não extrapolem esse tempo! Em seguida, despejem tudo em uma bacia e peneirem a poção de volta no caldeirão.
Após algum tempo mexendo o caldeirão, ele tomou uma coloração negra, o que me indicava que já estava na hora de colocar o sangue de salamandra, coloquei-o, após mais algumas explicações sobre os efeitos curativos deste, peguei meu caldeirão com dificuldades, chegando a derramar um pouco no chão, para alguns risos na sala, e o despejei em uma pequena bacia que estava ao meu lado.
Peguei aquela bacia, e, peneirando o líquido que ali estava, devolvi ao caldeirão, enquanto a sala era inundada por vozes chamando Velton, para ajudá-los, o que levou algum tempo, mas logo em seguida ele continuou, sem delongas:
-Agora levem o caldeirão ao fogo novamente, e adicionem a beladona e as gotas de xarope. Nesse ponto, a poção ficará ocre.Pra quem não sabe, ocre é uma variação do marrom, lembro a cor da argila.
Mexa a poção uma vez no sentido horário, e outra vez no sentido anti-horário. Se ela ficar em um tom de amarelo-claro, já podem engarrafar!
Peguei a beladona, e a joguei no caldeirão, assim como as gotas de xarope, por não saber a quantia exata, chamei o professor, que me ajudou novamente, e verificou que minha poção estava certa, com a cor de ocre no líquido.
Novamente mexi com a colher para o lado direito, em seguida para o lado anti-horário, até que finalmente a poção ficou de cor amarelada.
Peguei um pequeno frasco que ali estava, e o enchi, etiquetando-o com meu nome, e o nome da poção, e o coloquei na mesa do professor, que esperou todos concluírem, para continuar a aula:
- Agora vamos ao nosso próximo trabalho. O que acham de preparar a poção restauradora de visão? É outra pouco trabalhosa e bem popular. Todo bruxo, mesmo de baixo estudo, deve conhecê-la. Ela tem o poder de restaurar a visão de quem a bebe, e se opõe aos efeitos da Maldição Conjunctivitis.
Os ingredientes apareceram na lousa novamente, e o professor continuou falando:
-Utilizem quantidades iguais de ingredientes. Isso é vital, ou o resultado pode não ser satisfatório. Cuidado com o desperdício de chifres de unicórnios! Esse pó de chifre é muito raro, e às vezes fica em falta no mercado. Tem água cristalizada para os senhores em frascos nas estantes.
Não é preciso aquecer, simplesmente misturem tudo e agitem até a poção ficar verde-claro. Depois já pode engarrafar. Quem ainda for tonto ao ponto de não concluir essa poção vai levar um T de trasgo do tamanho de um basilisco!
Pelo que foi dito, a poção era bem fácil mesmo, só tínhamos que medir as quantidades certas de ingredientes o que não é tão difícil assim, convenhamos.
Losna e mandrágoras, eu já tinha o prazer de conhecê-las, nas aulas de Herbologia, portanto sabia bem, medi o chifre de Unicórnio bem, para não disperdiçar, como o professor havia dito, misturei tudo, entiquetei, e entreguei para o professor novamente.
Antes de ir embora, ainda pude ver a cena de uma menina que havia feito algo errado e sua poção se transformou completamente, Velton correu ajudá-la, e eu e mais alguns alunos ainda a consolamos.
No fim de tudo, fomos dispensados, e eu sai da sala, para a escuridão das Masmorras.
Nem mesmo ver o Filch ali tirou meu estado de espírito que estava muito bom, era um daqueles (raros) dias que eu acordei bem disposto, e estava a fim de aproveitar isso.
Entrando na sala, acenei para o Professor Velton, que estava sentado em sua mesa, distraído olhando toda a sala, e fui direto para minha mesa, onde um pequeno caldeirão ali se encontrava, junto com vários ingredientes que nunca havia visto, os quais eu já havia tirado da minha bolsa.
A sala se encheu em alguns minutos, e logo Velton pôs-se de pé, começando:
-Bem, a partir de agora, sofrimento constante - disse ele com uma alta risada - Que tal começar com uma poção do sono? Animem-se, é bastante simples. E não quero ver guri dormindo!
Apesar de eu ser bastante preguiçoso no dia-a-dia, como já havia dito, hoje eu estava bastante disposto, a preguiça milagrosamente havia sumido de mim; e estava ansioso para fazer essa tal "Poção do Sono".
Logo em seguida, os ingredientes apareceram na lousa, com um feitiço não-verbal do professor.
-Essa poção pode ser usada no controle de prisioneiros perigosos, sua sogra, criaturas agitadas, pessoas descontroladas ou simplesmente para acabar com a insônia. Depois que os senhores estiverem prontos, eu irei narrar os procedimentos, passo a passo, enquanto vocês preparam a poção.
Algumas risadas ecoaram pela sala, a minha dentre elas, realmente, não só no mundo trouxa, sogras são criaturas temíveis.
E ao que parece, eu poderia fazer algumas "travessuras" com essa poção.
Após os alunos mais retardatários tirarem todos os seus ingredientes da bolsa, Velton foi narrando os precedimentos, enquanto nós colocávamos a mão na massa.
Após algumas explicações sobre uma planta, "Sanguinária", finalmente começou nosso trabalho;
-Primeiramente, coloquem o Caldeirão para ferver. Quando a borbulhavam já estiver intensa, acrescentem os 100g de sanguinária e os 200g do pó de garra de grifo. E então mexam."
Até ai era fácil, por ter chego mais cedo na aula, meu caldeirão, pode-se dizer que estava a mais tempo fervendo do que os dos outros, mas nada de tão excepcional; peguei o que pareciam umas margaridas em cima da mesa, e as joguei dentro do caldeirão.
Não sabia o que era essa "garra de grifo", mas prontamente Velton me ajudou, então adicionei na poção o tanto desejado, 200g, e mexi;
-Quando o líquido ficar enegrecido acrescentem o sangue de salamandra. Deixe-o ferver por mais 3 minutos e depois desliguem o fogo. Atenção: não extrapolem esse tempo! Em seguida, despejem tudo em uma bacia e peneirem a poção de volta no caldeirão.
Após algum tempo mexendo o caldeirão, ele tomou uma coloração negra, o que me indicava que já estava na hora de colocar o sangue de salamandra, coloquei-o, após mais algumas explicações sobre os efeitos curativos deste, peguei meu caldeirão com dificuldades, chegando a derramar um pouco no chão, para alguns risos na sala, e o despejei em uma pequena bacia que estava ao meu lado.
Peguei aquela bacia, e, peneirando o líquido que ali estava, devolvi ao caldeirão, enquanto a sala era inundada por vozes chamando Velton, para ajudá-los, o que levou algum tempo, mas logo em seguida ele continuou, sem delongas:
-Agora levem o caldeirão ao fogo novamente, e adicionem a beladona e as gotas de xarope. Nesse ponto, a poção ficará ocre.Pra quem não sabe, ocre é uma variação do marrom, lembro a cor da argila.
Mexa a poção uma vez no sentido horário, e outra vez no sentido anti-horário. Se ela ficar em um tom de amarelo-claro, já podem engarrafar!
Peguei a beladona, e a joguei no caldeirão, assim como as gotas de xarope, por não saber a quantia exata, chamei o professor, que me ajudou novamente, e verificou que minha poção estava certa, com a cor de ocre no líquido.
Novamente mexi com a colher para o lado direito, em seguida para o lado anti-horário, até que finalmente a poção ficou de cor amarelada.
Peguei um pequeno frasco que ali estava, e o enchi, etiquetando-o com meu nome, e o nome da poção, e o coloquei na mesa do professor, que esperou todos concluírem, para continuar a aula:
- Agora vamos ao nosso próximo trabalho. O que acham de preparar a poção restauradora de visão? É outra pouco trabalhosa e bem popular. Todo bruxo, mesmo de baixo estudo, deve conhecê-la. Ela tem o poder de restaurar a visão de quem a bebe, e se opõe aos efeitos da Maldição Conjunctivitis.
Os ingredientes apareceram na lousa novamente, e o professor continuou falando:
-Utilizem quantidades iguais de ingredientes. Isso é vital, ou o resultado pode não ser satisfatório. Cuidado com o desperdício de chifres de unicórnios! Esse pó de chifre é muito raro, e às vezes fica em falta no mercado. Tem água cristalizada para os senhores em frascos nas estantes.
Não é preciso aquecer, simplesmente misturem tudo e agitem até a poção ficar verde-claro. Depois já pode engarrafar. Quem ainda for tonto ao ponto de não concluir essa poção vai levar um T de trasgo do tamanho de um basilisco!
Pelo que foi dito, a poção era bem fácil mesmo, só tínhamos que medir as quantidades certas de ingredientes o que não é tão difícil assim, convenhamos.
Losna e mandrágoras, eu já tinha o prazer de conhecê-las, nas aulas de Herbologia, portanto sabia bem, medi o chifre de Unicórnio bem, para não disperdiçar, como o professor havia dito, misturei tudo, entiquetei, e entreguei para o professor novamente.
Antes de ir embora, ainda pude ver a cena de uma menina que havia feito algo errado e sua poção se transformou completamente, Velton correu ajudá-la, e eu e mais alguns alunos ainda a consolamos.
No fim de tudo, fomos dispensados, e eu sai da sala, para a escuridão das Masmorras.
Garcia- Relações Humanas e Trabalhistas
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Re: Aula de Poções III (parte 1)
Bom trabalho Senhor chefe do Dpto. de Relações Humanas e Questões Trabalhistas. ^^
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