Harry Potter Pride RPG 4.0 - HP Forum
Membro? >> Faça Login
Visitante? >> Bem vindo! Registre-se e começe a jogar!

Participe do fórum, é rápido e fácil

Harry Potter Pride RPG 4.0 - HP Forum
Membro? >> Faça Login
Visitante? >> Bem vindo! Registre-se e começe a jogar!
Harry Potter Pride RPG 4.0 - HP Forum
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Aula III de DCAT - Gregory

2 participantes

Ir para baixo

Aula III de DCAT - Gregory Empty Aula III de DCAT - Gregory

Mensagem por Gregory Dorléac Tepes Seg Out 10, 2011 10:11 pm

*Naquele dia acordara cedo mas não tinha a menor vontade de se levantar, pela pouca luz que entrava pela janela do dormitório já percebera que o sol não iria aparecer, adorava esse clima, sabia que ele realçava a aparência fria que costumara passar às pessoas, gostava disso, me levanto calmamente, escuto alguns estalos vindo da janela e me viro vendo uma bela coruja do lado oposto da janela, abro a mesma cético, sem esboçar nenhuma emoção. A coruja era muito alva, com apenas algumas listras cinza-claro nas asas, trazia um pacote, logo ela passa sobre minha cabeça voando e “invadindo” o dormitório, o vento de suas asas fazem meus cabelos ainda desajeitados se moverem, por um momento fico olhando pela janela mas logo retomo a consciência lembrando da coruja que acabara de entrar.

-Então, o que você trás? – digo num tom levemente arrogante enquanto sentara na borda da cama.

*Sei que poderia parecer um louco falando assim com uma coruja mas elas são criaturas tão dóceis, não deviam ser mal tratadas, pego o pequeno embrulho e vejo a delicada caligrafia da minha mãe, vejo que realmente estava endereçada à mim, volto para a coruja que parecia esperar algo me olhando com aqueles grandes olhos penetrantes, retribuo seu olhar tentando imitá-la.

-Obrigado, seja qual for seu nome.

*A coruja faz um movimento rápido e abandona o recinto, olho no relógio por ali.

“Preciso me apressar, hoje tenho aula de Defesa Contra as Artes das trevas.” – penso me alevantando.

*Guardo o pacote em uma mala do meu lado com um ar bastante curioso. Depois de um longo banho saio dos dormitórios calmamente, assim que saio começo a sentir náuseas extremamente desconfortantes.

“Vamos lá mais uma vez.” – penso já fechando os olhos.

*Paro bem no meio do corredor tentando controlar as visões, não durou muito, foi bastante “leve” em relação às outras que havia tido, mas tive um bom proveito, as visões me mostraram a chuva, muito forte por sinal. Levando em conta o que acabara de ver volto ao dormitório com a intenção de pegar uma capa de chuva, meu malão estava uma bagunça, mas só agora havia percebido, levantei-o com dificuldade e coloquei sobre a cama, aberto. Empunho minha varinha e aponto para a grande mala bagunçada.

-Wingardium Leviossa. – digo pausadamente enquanto as coisas que até então estavam amontoadas saíam de dentro da mala.

*Ainda satisfeito comigo mesmo observo as roupas e a própria mala flutuando na minha frente, ando um pouco bem devagar até encontrar a capa, as roupas giravam lentamente como se estivessem em “órbita”, estico o braço e puxo a capa, fazendo-a voltar a ser puxada pela gravidade, no exato momento que seguro a capa escuto um forte trovão me desconcentrar, fazendo a mala e as roupas caírem com um baque em cima da cama – “Melhor me apressar.” – penso enquanto saio correndo do lugar, lanço um último olhar no amontoado que se formara onde durmo – “Depois ajeito isso.”- Passo correndo pelos corredores, vendo apenas o vulto de algumas pessoas, os trovões estavam cada vez mais intensos, adorava aquele clima, começo a vestir a capa ainda no caminho, subindo a torre norte já começara a chover, os pingos passavam como balas nas pequenas vidrais entreabertas, chego à porta da sala ofegante, olho com curiosidade, a porta estava fechada, apenas se mantinha um aviso, dizendo que a aula seria na orla da floresta proibida. Olho severamente para o aviso mas logo sou despertado por outro trovão, desço as escadas o mais rápido possível, todos já deviam estar na floresta.

Apesar da chuva ter diminuído consideravelmente passo pela casa de Hagrid correndo, já conseguia ver alguns vultos à beira da floresta. As fechadas e corpulentas árvores cobriam todo o lugar onde estávamos, por um segundo até pensei que estava de noite, a chuva cessara por alguns instantes, como se concordasse que o professor prossegui-se com sua aula, abaixei o capuz da capa numa tentativa de secar meu cabelo, cujo estava encharcado.

Aprenderíamos um feitiço chamado “Protego”, bem, só pelo nome já tínhamos uma idéia do que se tratava, sinto alguns minúsculos pingos de chuva voltar a cair. O professor começa sua explicação, sendo interrompido algumas vezes para solucionar dúvidas, entretanto, minha mente estava vagando muito longe dali, as aulas perto da floresta sempre me ocasionavam esse efeito, só volto à aula quando escuto alguns risos.

-O que perdi? – pergunto a um corvino ao meu lado.

*O garoto me faz uma responde com uma expressão de estranhamento, não esperava uma resposta melhor. Quando menos esperávamos a chuva volta a cair intensamente, me obrigando a re-colocar o capuz enquanto o professor apenas pronuncia algumas palavras e se mantêm seco. Lanço-lhe um olhar sério enquanto tento disfarçar o frio que sentia.

Logo chegara a minha parte preferida, a prática. Só quando o professor diz percebo que desde o início da aula havia estávamos ao lado de um instrumento tipicamente trouxa, olhei com bastante curiosidade para a geringonça, apesar de já ter uma idéia sobre sua função.
Escuto o professor explicar o que faríamos com uma expressão de satisfação, mudando apenas ao saber que a tal máquina nos jogaria tomates caso errássemos, fiz uma cara de nojo assim como todos. Após a extraordinária demonstração do professor vejo cada aluno fazer o que foi pedido, não demorei a me posicionar, queria que aquilo acabasse logo.

A máquina vibrava assustadoramente, fazendo uns barulhos metálicos horríveis, mesmo que não tenha sido muito escutado, a chuva abafara um pouco – “Como é difícil se concentrar nessa chuva.” – penso enquanto sinto que o tomate estava prestes a ser lançado, escuto um barulho bastante alto, como uma explosão, o tomate vinha em minha direção, a água não parava de espirrar em meu rosto - Prot... – Mal deu tempo de terminar o feitiço quando o tomate se chocara com meu rosto, explodindo em múltiplos pedaçinhos, apesar de ser uma situação bastante engraçada não consegui esboçar nenhuma emoção, aquilo parecia impossível naquele dia.

Recomponho-me limpando meu rosto, especialmente nesse caso a chuva ajudava...muito, porem, aquilo não era nada confortável. Alguns alunos me ajudam a se levantar, empunho novamente a varinha apontando-a para a estranha máquina, dessa vez fiquei bem mais atento, pois agora já provara e já sabia em que velocidade o tomate viria, a máquina parecia até que se desmontaria em plena aula, se tremia cada vez mais, vejo novamente o tomate ser expelido pela máquina, em minha direção. Por uma fração de segundo lembro da primeira vez, isso me força a mover rapidamente a varinha - Pró-te-go! – Vejo um fraco feche de luz se formar e logo em seguida olho o tomate atravessando esse tal feche, deixando vários pontinhos brilhantes no ar, o tomate acertara meu peito, espirrando em todos ao lado.

Dessa vez não me desequilibrara como da última, permanecera de pé, olho em volta e vejo alguns se afastarem, estavam certos, ninguém merece ficar sujo de tomate, apesar de ser inevitável naquela aula, agora que já tinha sentido a sensação de realizar o feitiço(mesmo que errado) seria mais fácil aperfeiçoá-lo. Apontei da mesma forma, os pingos pareciam estar cada vez mais fortes mesmo com a amenização das árvores. Quando escuto o típico barulho percebo que olhava para cima, como um bobo, volto rapidamente para o tomate que já vinha em minha direção, não daria mas tempo, contudo, não queria levar mais um tomate no rosto por isso fiz um movimento incrivelmente rápido, se desviando do tomate. Ainda meio zonzo olho para trás vendo que o tomate atingira uma árvore espirrando em muitos por ali mas pouco me importo e me preparo pra mais um tentativa.

Bem mais atento e cauteloso aponto a varinha para a máquina que já começara sua atividade, relembro a pronúncia do feitiço, repetindo-a na minha mente, queria muito aprender esse feitiço, ele seria muito importante. Me senti consideravelmente confiante, dessa vez eu teria que conseguir. Quando mal escutei o estrondo feito pela máquina elevei a varinha ao alto e dei um tranco bastante forte e veloz para frente - Pró-te-go! – Todos pareciam me fitar, ansiosos, assim que pronunciei o feitiço percebi que um escudo quase invisível se formara na minha frente, o tomate já estava vindo assustadoramente. Por um segundo lembrei da primeira que vez o tomate me acertara, vi o escudo ficando cada vez mais fraco – “Acho que me precipitei.” – O tomate acertou em cheio o escudo, que apenas o segurou por alguns estantes, o escudo se desfez como fumaça, deixando o tomate colidir com meu ombro.

A essa altura minha roupa já estava completamente suja de tomate, o odor que tinha não era exatamente um dos melhores mas tentava desviar minha atenção desses detalhes, apesar de ser muito difícil. Na última vez só errara o tempo, fui muito apressado, mas o feitiço havia sido feito perfeitamente, ao me preparar novamente lembrei como havia feito. – “Errar não é uma opção.” – Pensei me auto policiando. A máquina já estremecia como sempre, prestes a realizar sua sina mortal, entretanto, já não a temia tanto, estava com bastante segurança, logo escuto o estrondo soar pela floresta, ainda nem mesmo apontara a varinha, só quando o tomate já se encontrava consideravelmente perto dou um forte tranco de baixo para cima com a varinha. - Pró-te-go! – Mais uma vez o escudo praticamente gasoso se formou na minha frente, meus olhos permanecia fixos no tomate, ele parecia vir em câmera lenta, meus olhos brilhavam, estava cada vez mais concentrado, o escudo se tornara mais denso, isso era bom, logo o tomate colidi violentamente com o escudo, sinto um leve tremor na varinha mas a mantive sob controle, o tomate provocou pequenas ondas no escudo, mas não o penetrou, o tomate explodiu-se em vários pedaços que voaram sobre nossas cabeças.

Alguns alunos até mesmo bateram palmas pelo meu sucesso, mas a opinião deles pouco me importava, apenas fitei o professor, esperando ao menos um sorriso de aprovação. Já entendera o feitiço mas precisava tentar mais vezes, queria sair daquela aula com um ar de satisfação, fiz um sinal para o professor de que tentaria mais algumas vezes e logo o vi acionar a máquina novamente. Os restos do tomate que havia conseguido expelir ainda estavam por ali, alguns alunos sorriam e falavam em voz alta, aquilo me desconcentrava bastante, olhei apreensivo para o professor que pareceu entender o que queria dizer, pois logo tratou de calá-los. No mesmo momento em que escutei o barulho explosivo da máquina apontei-a minha varinha, mais um tomate fora cuspido pela geringonça, espero-o com um sorriso meio malicioso, pelo que dependesse de mim não cairia mais nenhuma grama de tomate em minha roupa. - Pró-te-go! – O tomate esbarrou como uma bala no quase invisível escudo, entretanto, o tomate não explodiu como o outro, ele apenas foi jogado para um lado, parecia bem mais consistente, logo o escudo se desfez produzindo uma leve brisa.

Depois dessa vez os alunos ali por perto não ousaram mais me atrapalhar, estava cada vez mais confiante, porem, sabia que a qualquer momento poderia errar, eu sempre era assim, nunca conseguira fazer algo perfeitamente várias vezes, mas sabia de uma coisa, eu era extremamente persistente, quase nunca desistia de algo, sempre gostava de tentar várias vezes. Vi mais uma vez a máquina expelir o tomate em minha direção, rapidamente empunhei a varinha dizendo em alto e bom som. - Pró-te-go! – A barreira se formou fracamente, o tomate a atingiu super veloz, penetrando-a, mas sem rompê-la, o tomate chegou bem perto de meu rosto, mas sem me tocar.

Só agora percebera que a chuva havia dado uma trégua, sorri satisfeito de ter realizado o feitiço com sucesso mais uma vez, mas ainda não era o suficiente, os alunos pareciam não se importar, o professor fez um movimento de varinha e logo escutamos os rangidos metálicos da máquina, sinto alguns pingos voltarem cair sobre nós, não demorou para a chuva torrencial recomeçar. – “Se ficarmos resfriados é culpa sua.” – Penso olhando sério para o professor. Quando escuto o barulho produzido pela máquina rapidamente empunho a varinha apontando para a mesma. Por um segundo sinto minhas pernas perderem a força, o tomate já entrara na sua “órbita”, aquela não era a melhor hora para essas minhas excentricidades, contudo, eu não conseguia controlar, antes que o tomate me atingisse caí de joelhos no solo encharcado da floresta, ouvi um grito fino e agudo ao longe, minha respiração se mantinha bastante acelerada. Dentro de alguns minutos já voltara ao normal, por sorte.

Depois do ocorrido o professor sugeriu que eu cancelasse o treino mas logo explico-lhe melhor o que havia acontecido e que não seria necessário. Apenas dou um forte suspiro e passo a mão no rosto molhado, já estava pronto para outra tentativa. Depois de um novo aceno percebo alguns botões se moverem no painel da máquina, fazendo-a começar a se chacoalhar insistentemente, dessa vez tentaria em outro tom, sem usar a raiva, gosto de conjurar feitiços calmamente, assim tudo se torna mais fácil. Quando vejo o tomate se aproximar faço um movimento leve coordenado, dizendo bem devagar e calmo: - Pró-te-go! – Sorri ao ver o escudo surgir na minha frente me protegendo, sim, era uma boa sensação, o tomate acertou bem onde seria o meu rosto, porém, sem me causar nenhum dano.

Me senti aliviado, já conseguira todo o controle do feitiço, alguns tímidos raios de sol começaram a passar pelas frestas entres as árvores, o céu já se limpara por completo, olho com um sorriso para o professor querendo dizer que tentaria um última vez. Observo-o ir pessoalmente ativar a máquina, me preparando. Depois de escutar os estridentes barulhos feitos pela máquina sinto o tomate se aproximar intimidadoramente, faço uma expressão séria tentando desfocar a atenção de todos, fiz os movimentos sem tirar os olhos do tomate. - Pró-te-go! – O mesmo explodiu-se esbarrando na barreira protetora que havia se formado, sorri mais uma vez, satisfeito.

Olhando para o professor faço um breve aceno mostrando que havia acabado, me junto aos outros sorridente, algo que não conseguira mais cedo.
Gregory Dorléac Tepes
Gregory Dorléac Tepes
Jogos e Esportes Mágicos
Jogos e Esportes Mágicos

Mensagens : 532
Masculino Respeito às regras :
Aula III de DCAT - Gregory Left_bar_bleue100 / 100100 / 100Aula III de DCAT - Gregory Right_bar_bleue

Data de inscrição : 13/07/2011
Idade : 28
Localização : Romênia

Registro Bruxo
Personagem: Gregory Dorléac Tepes.
Nível: 1
Casa de Hogwarts: Lufa-Lufa

Ir para o topo Ir para baixo

Aula III de DCAT - Gregory Empty Re: Aula III de DCAT - Gregory

Mensagem por Sistema Dom Nov 27, 2011 2:23 pm

-Parabéns 25 pontos a mais em habilidade e 15 de conhecimento,sua casa merecia pontos mais como o contador congelado darei pontos a você.
Aula III de DCAT - Gregory J0yKp

Sistema
Sistema RPG
Sistema RPG

Mensagens : 464
Masculino Respeito às regras :
Aula III de DCAT - Gregory Left_bar_bleue100 / 100100 / 100Aula III de DCAT - Gregory Right_bar_bleue

Data de inscrição : 02/05/2011
Idade : 44

Registro Bruxo
Personagem: Preencha aqui o nome completo do seu personagem
Nível: 0
Casa de Hogwarts:

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos