Aula IV de DCAT - Gregory
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Harry Potter Pride RPG 4.0 - HP Forum :: Hogwarts :: Áreas de Convívio :: Torre Norte :: Defesa Contra a Arte das Trevas :: Nível 3
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Aula IV de DCAT - Gregory
*Depois da última aula de DCAT nada como um bom e demorado banho e uma boa noite de sono pra se recompor, apesar de ter sido bastante divertida também foi muito cansativa, sem contar que até tive que mandar uma coruja pra minha mãe perguntando se sabia algum feitiço tira-manchas. – “Tomates idiotas.” – Pensei enquanto lavava meu uniforme repleto de manchas de tomate. Devido a esse incidente teria que ir com um uniforme extra que tinha guardado, porem, havia muito tempo que não o usara, estava demasiadamente com um ar mofado, me fazendo torcer o nariz ao tirá-lo do malão.
-Wingardium Leviossa – Digo fazendo-o flutuar pelo dormitório, adorava aquele feitiço. – “O que seria de mim sem ele?” – penso sorrindo.
*De uma maneira geral gostava das aulas de DCAT, eram sempre divertidas e dinâmicas, sem contar no efeito que elas me faziam, me sentira mais “protegido” sempre que saía da sala. Passei a manhã lendo um livro sobre adivinhação que havia pegado na biblioteca, de um tempo pra cá me interessava bastante por esse assunto. Ao longo da leitura estava sempre anotando algumas dúvidas num bloquinho com o qual sempre andara com a intenção de esclarecê-las com o professor Harry. Já quase no final do livro escuto passos se aproximando e logo após um colega de casa entrar me chamando para o almoço, fecho o livro marcando onde parara com uma pena antiga que não usava mais e coloco-o dentro do malão fazendo um pouco de força para forçá-lo a caber, sim, o malão já se encontrava abarrotado novamente, isso me lembrava minha mãe, sempre perfeccionista. Sigo meu colega que já saíra do dormitório, mas antes faço um aceno com a varinha fazendo o uniforme antigo depositar-se sobre a cama, abro um sorriso e acelero meus passos vendo que já estava atrasado – “Adoro magia.” – Penso enquanto chego às mesas.
O almoço estava ótimo como sempre, as mesas repletas de comidas e super elegantes davam um grande charme ao grande salão, nunca havia observado mas aquele lugar era lindo, ainda mais naquela hora, todos conversando animados enquanto se deliciavam com a comida, os professores em sua mesa pareciam conversar calmamente sem se importar com o barulho que fazíamos, tudo era tão harmonioso.
Já no final do almoço recebemos um aviso do professor, teríamos mais uma aula na orla da floresta, fico meio apreensivo lembrando-se da última aula, mas logo me alegro lembrando dos tomates que me acertaram. Rumo acompanhado de vários lufanos de volta ao dormitório, meu uniforme já perdera totalmente sua aparência de morfo. – “Melhor assim.” – penso enquanto visto-o. O dia estava bastante ensolarado, diferente da aula passada, não gostara desse clima, o calor me fazia ter náuseas, além de deixar meu rosto irritado e vermelho.
Mesmo não gostando saio do dormitório em direção à tenebrosa floresta negra. Ainda um pouco longe avisto os alunos chegarem juntamente com o professor. Quando finalmente me junto a eles prosseguimos para o mesmo local da última aula, vendo novamente a máquina cospe-tomates como eu havia batizado-a, sorrio ao ver o professor dizer que aprenderíamos uma variação do último feitiço, o "Protego totallum!" esse por sinal bem mais poderoso e eficiente pois criaria um escudo que nos defenderia em todas as direções. Dessa vez optei por ser o primeiro a treinar, quanto mais cedo acabasse melhor, minha animação era descomunal, logo me posicionei em frente a já conhecida máquina, preparado para começar.
Estranhei ao ver o professor sorrindo, aquilo não era um bom sinal, logo vejo-o fazer um movimento com a varinha, sinto uma leve palpitação no peito tentando imaginar o que viria por ai, a máquina chacoalha algumas vezes e logo se divide em várias outras, que rapidamente formam um círculo em minha volta, sinto um inesperado pingo de suor descer em minha testa, meu semblante mudara completamente, alguns alunos até sorriram da ,minha expressão de surpresa, realmente não esperava aquilo, por um segundo me arrependo de querer ter sido o primeiro a treinar, mas logo volto a ficar animado como no início da aula, o professor parecia gostar de me ver receoso com as máquinas, correspondo-lhe sorrindo e acenando para que acionasse-as.
Diferente da última aula o barulho não era abafado pela chuva, ele ecoava através da floresta, fazendo alguns pássaros que nunca tivera o prazer de ver saírem de dentre as formosas árvores da floresta, que por sinal pela primeira vez estava gostando de estar ali, aquele lugar sempre me amedrontara, mas naquele momento parecia ser bastante divertido e aconchegante, isso me faz imaginar diversas situações ali, logo percebo que começava a se distrair com meus pensamentos mirabolantes, sorrio rapidamente voltando a se concentrar. Escuto vários barulhos estrondeantes, eram as máquinas, os tomates já vinham em minha direção, aperto a varinha entre meus dedos e digo alto: - Pró-te-go! – A barreira se forma me protegendo apenas do tomate que vinha na minha frente, havia esquecido completamente a segunda palavra do feitiço. O tomate que atingira a barreira explodiu-se em vários pedaços, já os outros me acertaram em cheio, por todos os lados.
Lembro de como meu uniforme ficou após a aula passada, olhando para o que usara naquele momento, quase no mesmo estado. Empunho novamente a varinha dessa vez dando uma atenção especial a segunda palavra do feitiço. – “Totallum” – Não poderia esquecê-la novamente, seria horrível, já bastasse ter passado por esquecido quando esqueci na primeira vez. Faço um novo aceno para o professor ligar as odiadas máquinas cuspidoras de tomate, ele assim o fez. Levanto a varinha alto ao escutar o típico estrondo vindo de todas as direções, logo em seguida os tomates vinham assustadoramente em minha direção, fiquei meio sem ação por causa do nervosismo mas logo tratei de dar um tranco com a varinha, gritando. - Protego totallum! – Sinto uma grande força sair da varinha, mas logo se dissipa no ar, deixando os tomates me atingirem mais uma vez.
Meus cabelos já estavam repletos de pedacinhos de tomate, balanço rapidamente a cabeça na esperança de retirar um pouco o excesso, o calor que fazia só piorava a situação. – “Como queria uma chuva agora.” – Penso um pouco desanimado. Cato minha varinha que havia caído no chão devido ao susto e logo já estou pronto para mais uma tentativa, aceno mais uma vez para o professor, pedindo-lhe para começar, aqueles barulhos das máquinas já não me importavam mais, estava tentando ao máximo se concentrar naquele feitiço. As máquinas cuspiram os tomates sucessivamente num espaço de tempo muito curto, me fazendo soltar o feitiço quase que espontaneamente. - Protego totallum! – Novamente sinto uma força saindo da varinha e vejo um escudo se formar, mas não um escudo global como o professor havia dito, apenas na minha frente, foi muito eficiente, mas em vão, os tomates que vinham nas outras direções acabaram me atingindo.
Me senti frustrado por errar mais uma vez. – “Onde foi que errei agora?” – Me perguntava insistentemente se preparando para tentar de novo, alguns alunos até sorriam dos meus erros, mas ignoro-os pedindo ao professor que fizesse o de sempre. – “Vamos lá suas máquinas horríveis.” – Detestava-as cada vez mais, o odor de tomate em minhas roupas parecia aumentar a cada tentativa, chegava a ser insuportável mas minha sede de aprender aquele feitiço era maior que minha vaidade, ainda chacoalhando as máquinas explodem uma de cada vez enquanto digo com ferocidade. - Protego totallum! – A varinha vibrava, quase saltando da minha mão, senti uma forte sensação de vácuo, como se o ar fosse tirado de dentro do escudo, os tomates esbarram velozmente no próprio, aumentando ainda mais a pressão, até que o escudo explode como uma bexiga.
Caí de joelhos no chão bastante ofegante, meus olhos ardiam, talvez pelo suor que escorria em meu rosto ou mesmo pela grande concentração que fizera, vejo um círculo quase perfeito de tomates em minha volta, só agora percebera que havia conseguido realizar o feitiço com sucesso, isso era ótimo, sinto passos se aproximarem e logo uma mão se estender para me ajudar a se levantar. – Obrigado. – Digo já de pé. – Irei tentar novamente. – Com um sorriso peço para que o professor ligue as máquinas para ver se realmente eu aprendera o feitiço por completo. Respiro fundo enquanto os tomates vêm em minha direção, aponto a varinha em uma das direções e digo bem devagar pressionando a varinha e dando um tranco. - Protego totallum! – Um fino escudo se forma, mesmo assim ele não contêm os tomates, que passam pelo escudo como balas passando por uma neblina, os tomates me atingem e me derrubam no chão, deixando apenas uma leve bruma se dissipar no ar.
Me alevantei bem mais determinado e raivoso, logo pedindo para o professor ligar as máquinas, não queria perder tempo, estava mais frustrado do que nunca, até pensei que as máquinas também estavam ansiosas pois tive a impressão de vê-las atirar os tomates mais rápido, quando senti que estava na hora levantei a varinha mais alto que minha cabeça e fiz rapidamente um arco em volta da mesma com um tranco logo em seguida, como se lançasse algo. - Protego totallum! – Vejo o escudo se formar como um pequeno ciclone em minha volta, até afastando algumas folhas ali por perto, formando um círculo na terra onde logo os tomates que não explodiram com o choque acabam caindo perto dele.
Sorrio do meu êxito olhando para o professor esperando algum tipo de aprovação, ainda meio extasiado me recomponho para mais uma tentativa.
Como de costume, tentaria efetuar o feitiço com mais leveza e com bem menos esforço, nem precisei pedir e logo o professor ligou as máquinas, por um segundo pareci escutar os tomates rolando dentro do longo cano por onde eles eram expelidos, depois de um barulho ecoante os tomates vinham novamente em minha direção, já não os temia como antes, já estava conformado com meus uniformes sujos de tomate, sei que daria um jeito. Balanço a varinha bem devagar como se orquestrasse o coral do baile de inverno, dizendo pausadamente: - Protego totallum! – Apenas vejo uma minúscula esfera sair da varinha me protegendo apenas do tomate que vinha à frente.
“Será possível que sempre terei que vociferar esse feitiço?” – Me perguntava incessantemente olhando para as folhas aos meus pés. Depois de alguns segundos recupero minha sanidade e resolvo tentar mais algumas vezes. Mal havia me recompondo quando já vejo as máquinas darem seus primeiros chacoalhados, me apresso em se levantar ainda atordoado, e, enquanto limpava alguns vestígios de tomate dos meus olhos ardentes escuto o som já tão familiar, me apresso mais ainda e deixo sem querer escapar a pronúncia num tom bastante assustado. - Protego totallum! – Sinto o poder do feitiço emanar violentamente da varinha, incrivelmente eu havia realizado corretamente o feitiço, pelo menos naquele estado.
A última tentativa me deixara com uma boa sensação de êxtase, fui despertado apenas por alguns alunos que vieram ao meu encontro me parabenizar, acato-os sorridente e volto ao meu posto, só precisava de mais algumas vezes para fixar melhor o feitiço, alguns alunos já me olhavam com seriedade, todos estavam ansiosos para treinar também, pensei em deixá-los mas antes que expressasse algo vejo o professor ligar as máquinas, já estava bastante confiante e decidido, até aquela hora tentara juntar um pouco de cada tentativa para conjurá-lo o mais perfeito possível, ao menos nesse ponto havia herdado o perfeccionismo materno. Os tomates vinham em minha direção sucessivamente, revi rapidamente as palavras na minha mente e faço um brusco movimento com a varinha como se cravasse uma espada em algo. - Protego totallum! – A força do feitiço até bagunça meus cabelos que já estavam grossos com aquele denso molho de tomate que já secara por todos nós.
Um amontoado de tomates já estava em minha volta á uma pequena distância dos meus pés, já meio ofegante a única coisa que queria era um bom descanso depois dessa exaustiva aula, me encaminho com um aceno ao professor para se juntar aos meus colegas, já conversava com eles quando somos surpreendidos com alguns rangidos ensurdecedores que nos fazem virar para trás rapidamente, mal viramos e percebemos as máquinas também virarem em nossa direção, com um aceno de varinha e um sorriso no rosto vejo o professor acioná-las, logo dou um passo á frente e faço um movimento como se desenhasse uma linha horizontal. - Protego totallum! – Os tomates explodem na barreira espirrando pedaços pra todos os lados, inclusive no do professor cujo não se deixou tocar pela sujeira.
Sorri animado junto com os presentes ali, assim que as máquinas voltaram aos seus lugares cada um foi realizar suas tentativas, observei-os sentado ao pé de uma árvore, alguns foram ótimos acertando quase todas as tentativas, ao termino de todos fomos pedidos para ir para o castelo, já era quase noite e era perigoso ficar por ali.
-Wingardium Leviossa – Digo fazendo-o flutuar pelo dormitório, adorava aquele feitiço. – “O que seria de mim sem ele?” – penso sorrindo.
*De uma maneira geral gostava das aulas de DCAT, eram sempre divertidas e dinâmicas, sem contar no efeito que elas me faziam, me sentira mais “protegido” sempre que saía da sala. Passei a manhã lendo um livro sobre adivinhação que havia pegado na biblioteca, de um tempo pra cá me interessava bastante por esse assunto. Ao longo da leitura estava sempre anotando algumas dúvidas num bloquinho com o qual sempre andara com a intenção de esclarecê-las com o professor Harry. Já quase no final do livro escuto passos se aproximando e logo após um colega de casa entrar me chamando para o almoço, fecho o livro marcando onde parara com uma pena antiga que não usava mais e coloco-o dentro do malão fazendo um pouco de força para forçá-lo a caber, sim, o malão já se encontrava abarrotado novamente, isso me lembrava minha mãe, sempre perfeccionista. Sigo meu colega que já saíra do dormitório, mas antes faço um aceno com a varinha fazendo o uniforme antigo depositar-se sobre a cama, abro um sorriso e acelero meus passos vendo que já estava atrasado – “Adoro magia.” – Penso enquanto chego às mesas.
O almoço estava ótimo como sempre, as mesas repletas de comidas e super elegantes davam um grande charme ao grande salão, nunca havia observado mas aquele lugar era lindo, ainda mais naquela hora, todos conversando animados enquanto se deliciavam com a comida, os professores em sua mesa pareciam conversar calmamente sem se importar com o barulho que fazíamos, tudo era tão harmonioso.
Já no final do almoço recebemos um aviso do professor, teríamos mais uma aula na orla da floresta, fico meio apreensivo lembrando-se da última aula, mas logo me alegro lembrando dos tomates que me acertaram. Rumo acompanhado de vários lufanos de volta ao dormitório, meu uniforme já perdera totalmente sua aparência de morfo. – “Melhor assim.” – penso enquanto visto-o. O dia estava bastante ensolarado, diferente da aula passada, não gostara desse clima, o calor me fazia ter náuseas, além de deixar meu rosto irritado e vermelho.
Mesmo não gostando saio do dormitório em direção à tenebrosa floresta negra. Ainda um pouco longe avisto os alunos chegarem juntamente com o professor. Quando finalmente me junto a eles prosseguimos para o mesmo local da última aula, vendo novamente a máquina cospe-tomates como eu havia batizado-a, sorrio ao ver o professor dizer que aprenderíamos uma variação do último feitiço, o "Protego totallum!" esse por sinal bem mais poderoso e eficiente pois criaria um escudo que nos defenderia em todas as direções. Dessa vez optei por ser o primeiro a treinar, quanto mais cedo acabasse melhor, minha animação era descomunal, logo me posicionei em frente a já conhecida máquina, preparado para começar.
Estranhei ao ver o professor sorrindo, aquilo não era um bom sinal, logo vejo-o fazer um movimento com a varinha, sinto uma leve palpitação no peito tentando imaginar o que viria por ai, a máquina chacoalha algumas vezes e logo se divide em várias outras, que rapidamente formam um círculo em minha volta, sinto um inesperado pingo de suor descer em minha testa, meu semblante mudara completamente, alguns alunos até sorriram da ,minha expressão de surpresa, realmente não esperava aquilo, por um segundo me arrependo de querer ter sido o primeiro a treinar, mas logo volto a ficar animado como no início da aula, o professor parecia gostar de me ver receoso com as máquinas, correspondo-lhe sorrindo e acenando para que acionasse-as.
Diferente da última aula o barulho não era abafado pela chuva, ele ecoava através da floresta, fazendo alguns pássaros que nunca tivera o prazer de ver saírem de dentre as formosas árvores da floresta, que por sinal pela primeira vez estava gostando de estar ali, aquele lugar sempre me amedrontara, mas naquele momento parecia ser bastante divertido e aconchegante, isso me faz imaginar diversas situações ali, logo percebo que começava a se distrair com meus pensamentos mirabolantes, sorrio rapidamente voltando a se concentrar. Escuto vários barulhos estrondeantes, eram as máquinas, os tomates já vinham em minha direção, aperto a varinha entre meus dedos e digo alto: - Pró-te-go! – A barreira se forma me protegendo apenas do tomate que vinha na minha frente, havia esquecido completamente a segunda palavra do feitiço. O tomate que atingira a barreira explodiu-se em vários pedaços, já os outros me acertaram em cheio, por todos os lados.
Lembro de como meu uniforme ficou após a aula passada, olhando para o que usara naquele momento, quase no mesmo estado. Empunho novamente a varinha dessa vez dando uma atenção especial a segunda palavra do feitiço. – “Totallum” – Não poderia esquecê-la novamente, seria horrível, já bastasse ter passado por esquecido quando esqueci na primeira vez. Faço um novo aceno para o professor ligar as odiadas máquinas cuspidoras de tomate, ele assim o fez. Levanto a varinha alto ao escutar o típico estrondo vindo de todas as direções, logo em seguida os tomates vinham assustadoramente em minha direção, fiquei meio sem ação por causa do nervosismo mas logo tratei de dar um tranco com a varinha, gritando. - Protego totallum! – Sinto uma grande força sair da varinha, mas logo se dissipa no ar, deixando os tomates me atingirem mais uma vez.
Meus cabelos já estavam repletos de pedacinhos de tomate, balanço rapidamente a cabeça na esperança de retirar um pouco o excesso, o calor que fazia só piorava a situação. – “Como queria uma chuva agora.” – Penso um pouco desanimado. Cato minha varinha que havia caído no chão devido ao susto e logo já estou pronto para mais uma tentativa, aceno mais uma vez para o professor, pedindo-lhe para começar, aqueles barulhos das máquinas já não me importavam mais, estava tentando ao máximo se concentrar naquele feitiço. As máquinas cuspiram os tomates sucessivamente num espaço de tempo muito curto, me fazendo soltar o feitiço quase que espontaneamente. - Protego totallum! – Novamente sinto uma força saindo da varinha e vejo um escudo se formar, mas não um escudo global como o professor havia dito, apenas na minha frente, foi muito eficiente, mas em vão, os tomates que vinham nas outras direções acabaram me atingindo.
Me senti frustrado por errar mais uma vez. – “Onde foi que errei agora?” – Me perguntava insistentemente se preparando para tentar de novo, alguns alunos até sorriam dos meus erros, mas ignoro-os pedindo ao professor que fizesse o de sempre. – “Vamos lá suas máquinas horríveis.” – Detestava-as cada vez mais, o odor de tomate em minhas roupas parecia aumentar a cada tentativa, chegava a ser insuportável mas minha sede de aprender aquele feitiço era maior que minha vaidade, ainda chacoalhando as máquinas explodem uma de cada vez enquanto digo com ferocidade. - Protego totallum! – A varinha vibrava, quase saltando da minha mão, senti uma forte sensação de vácuo, como se o ar fosse tirado de dentro do escudo, os tomates esbarram velozmente no próprio, aumentando ainda mais a pressão, até que o escudo explode como uma bexiga.
Caí de joelhos no chão bastante ofegante, meus olhos ardiam, talvez pelo suor que escorria em meu rosto ou mesmo pela grande concentração que fizera, vejo um círculo quase perfeito de tomates em minha volta, só agora percebera que havia conseguido realizar o feitiço com sucesso, isso era ótimo, sinto passos se aproximarem e logo uma mão se estender para me ajudar a se levantar. – Obrigado. – Digo já de pé. – Irei tentar novamente. – Com um sorriso peço para que o professor ligue as máquinas para ver se realmente eu aprendera o feitiço por completo. Respiro fundo enquanto os tomates vêm em minha direção, aponto a varinha em uma das direções e digo bem devagar pressionando a varinha e dando um tranco. - Protego totallum! – Um fino escudo se forma, mesmo assim ele não contêm os tomates, que passam pelo escudo como balas passando por uma neblina, os tomates me atingem e me derrubam no chão, deixando apenas uma leve bruma se dissipar no ar.
Me alevantei bem mais determinado e raivoso, logo pedindo para o professor ligar as máquinas, não queria perder tempo, estava mais frustrado do que nunca, até pensei que as máquinas também estavam ansiosas pois tive a impressão de vê-las atirar os tomates mais rápido, quando senti que estava na hora levantei a varinha mais alto que minha cabeça e fiz rapidamente um arco em volta da mesma com um tranco logo em seguida, como se lançasse algo. - Protego totallum! – Vejo o escudo se formar como um pequeno ciclone em minha volta, até afastando algumas folhas ali por perto, formando um círculo na terra onde logo os tomates que não explodiram com o choque acabam caindo perto dele.
Sorrio do meu êxito olhando para o professor esperando algum tipo de aprovação, ainda meio extasiado me recomponho para mais uma tentativa.
Como de costume, tentaria efetuar o feitiço com mais leveza e com bem menos esforço, nem precisei pedir e logo o professor ligou as máquinas, por um segundo pareci escutar os tomates rolando dentro do longo cano por onde eles eram expelidos, depois de um barulho ecoante os tomates vinham novamente em minha direção, já não os temia como antes, já estava conformado com meus uniformes sujos de tomate, sei que daria um jeito. Balanço a varinha bem devagar como se orquestrasse o coral do baile de inverno, dizendo pausadamente: - Protego totallum! – Apenas vejo uma minúscula esfera sair da varinha me protegendo apenas do tomate que vinha à frente.
“Será possível que sempre terei que vociferar esse feitiço?” – Me perguntava incessantemente olhando para as folhas aos meus pés. Depois de alguns segundos recupero minha sanidade e resolvo tentar mais algumas vezes. Mal havia me recompondo quando já vejo as máquinas darem seus primeiros chacoalhados, me apresso em se levantar ainda atordoado, e, enquanto limpava alguns vestígios de tomate dos meus olhos ardentes escuto o som já tão familiar, me apresso mais ainda e deixo sem querer escapar a pronúncia num tom bastante assustado. - Protego totallum! – Sinto o poder do feitiço emanar violentamente da varinha, incrivelmente eu havia realizado corretamente o feitiço, pelo menos naquele estado.
A última tentativa me deixara com uma boa sensação de êxtase, fui despertado apenas por alguns alunos que vieram ao meu encontro me parabenizar, acato-os sorridente e volto ao meu posto, só precisava de mais algumas vezes para fixar melhor o feitiço, alguns alunos já me olhavam com seriedade, todos estavam ansiosos para treinar também, pensei em deixá-los mas antes que expressasse algo vejo o professor ligar as máquinas, já estava bastante confiante e decidido, até aquela hora tentara juntar um pouco de cada tentativa para conjurá-lo o mais perfeito possível, ao menos nesse ponto havia herdado o perfeccionismo materno. Os tomates vinham em minha direção sucessivamente, revi rapidamente as palavras na minha mente e faço um brusco movimento com a varinha como se cravasse uma espada em algo. - Protego totallum! – A força do feitiço até bagunça meus cabelos que já estavam grossos com aquele denso molho de tomate que já secara por todos nós.
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Re: Aula IV de DCAT - Gregory
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