Denmark Street - Dave's House

-Não quero vomitar, seu...

Voldemort não aguentou e acabou pondo pra fora o que lhe afligia tanto. Depois de breves momentos, ele voltou a si, com uma cara ligeiramente melhor.

-Nunca... mais... vou beber! Me ajude a levantar, preciso sentar um pouco antes de partir.

Depois de uma breve soneca, Voldemort desperta. Procura pela casa e não encontra ninguém. Então, foi até o estúdio e encontrou Dave debruçado sobre o violão, com uma poça de baba ao lado. O sono era profundo e ele nem percebera a presença de Voldemort.
Ele então voltou até a cozinha onde deixou o pote que trouxera com os biscoitos. Tirou um pedaço de papel e escreveu um bilhete.

"Mano, tenho que continuar minha jornada, muitas pessoas para visitar. Obrigado pela tarde e aproveite os biscoitos. Mas não coma demais pra não ter indigestão. Abraço do seu irmão, Tom."

E deixando o bilhete junto ao pote, saiu da casa, andando calmamente pela rua.

-Preciso encher a cara e me afundar na depressão. Tem jeito?
Tom tinha um ar incrivelmente diferente do de momentos atrás. Ficara apático e ossudo, como se tivesse ficado mêses se alimentando mal.

-Eu quero morrer... me dê logo isso!
Disse Tom agarrando a garrafa de uísque e tomando direto no gargalo.
-Eu to agoniado... não vejo a Helena a muito tempo... me sinto muito sozinho. Eu invejo as pessoas, a felicidade delas... e eu prefiro morrer à isso... IRC!
Tom engoliu o conteúdo da garrafa inteira de uma vez, em goles seguidos. Em segundos seus olhos ardiam e estavam vermelhos como fogo. Então ele chorou.

-Eu não quero esperar, eu não aguento mais esperar... vou acabar logo com isso.
Enfiando a mão dentro do bolso interno da capa, retirou a varinha, e depois de apontar para o pescoço, olhou nos olhos de Dave.
-Até mais, irmão...

Tom encarou Dave por um momento. Era uma situação inusitada. Lentamente ele retirou a varinha do pescoço, olhando para o pedaço de papel. Então os sentimentos dele mudaram.
-Você... você sempre foi assim... normal... tudo sempre deu certo pra você. Você se lembra do que me fazia passar quando criança? - disse ele se levantando. -Eu me lembro muito bem. Mas sabe o que é engraçado? As coisas mudam.
Tom apontou a varinha para Dave. Seu próprio irmão. O que estava acontecendo? Dave o encarou sem dizer nada.
-Espero que esta casa tenha seguro!
Tom agitou a varinha e um feixe de luz azulada explodiu a área onde Dave estava. Cacos de vidro e fragmentos de madeira voaram para todos os lados.
-Apareça irmão! Vamos brincar!

-Isso! Corra! A brincadeira fica mais divertida assim! BOMBARDA! - berrou ele.
Um jorro de luz prateada explodiu a sala inteira. Do lado de fora da casa, um carro que passava pela rua naquele instante foi parar do outro lado da calçada.

As últimas palavras levantaram o ódio dentro do coração de Voldemort. O sorriso diabólico agora tornara-se frio. E naquele momento, ele esquecera sua recuperação, e o brilho de sua vida passada ocupara o lugar.
-Você é mais rápido porque só sabe fugir! Não tem coragem para enfrentar seus problemas!

-Olha quem fala, aparece na minha porta, chorando e pedindo arrego!

Voldemort ficou completamente tomado pela ira. Com a varinha próxima ao rosto, ele cuspiu uma labareda de fogo no formato de uma cobra, enorme e intensa que em minutos tomou conta do primeiro andar. A pressão foi ficando maior e as paredes já não estavam aguentando o peso da casa. Começaram a rachar.

Então após ele me olhar com muita raiva, ele vem até mim com uma lição de vida.

-Você é mais rápido porque só sabe fugir! Não tem coragem para enfrentar seus problemas!


--Olha quem fala, aparece na minha porta, chorando e pedindo arrego!


Então Lord fica completamente irado. Em questão de segundos vejo a casa em chamas.

Rapaz...vai realmente ser um saco arrumar isso até Domingo. - Tomo um último gole da caixa, mas noto que o suco havia acabado. Olho para a caixa por um momento e então olho para Lord - Por que não?

Avanço em direção a ele. Lord tenta mais alguns ataques, mas nada que pudesse me acertar, já que de acordo com ele, eu apenas "fugia dos meus problemas". Ao me aproximar bastante dele, ele gritou novamente.

-BOMBARDA!

Aquele realmente passou perto, mas não me acertou.

-Ok, ok...assuma, você perdeu - Puxo a varinha e encosto em Lord - Estupefaça!

O jorro de luz vermelha surge, jogando Voldemort contra uma parede, atordoado. Olho para ele, inconsciente no chão, olho para a casa em chamas.

-Esses indivíduos...sabem que beber faz mal, mas continuam insistindo...enfim...

Me aproximei do corpo de Lord. Ele estava desmaiado, então com um certo esforço, o levei para fora do prédio. Quando ele acordou, o fogo já havia se apagado, e finalmente havia voltado a si.

- O que aconteceu?

-Você veio se lamentar por causa de Helena. Eu fui fazer algo para comermos e esqueci o gás ligado por um bom tempo. Quando fui acender o fósforo...boom! Mas nada que um pouco de magia não resolva...né?

Respondi enquanto tocava um violão que consegui salvar do fogo


Off: Sei que não aprendi nenhum estupefaça, mas era isso ou não terminava a "briguinha" ):

-Ta certo, vou... embora pra casa... dormir umas três semanas... - disse Tom ainda atordoado. -Até...
E com um barulho de um estampido, desaparatou dali.

Tudo já estava preparado para quela noite que prometia ser magnífica. Uma última limpeza aqui, e outra ali, afinal, queria deixar tudo perfeito para receber a mulher mais perfeita e ter uma noite perfeita.
Olhei para o relógio, e então fui até o lado de fora do apartamento. Na porta, colei um aviso que seria para Dasha. Fechei a porta e então esperei que ela chegasse. Enquanto sobrava o tempo, fui tomar banho e me arrumar. Havíamos combinado de começar um pouco mais cedo.
Mais tarde, escuto passos do lado de fora, era Dasha e ela deveria estar lendo o aviso na porta. Agora, tudo dependia dela.

Aviso:

Spoiler:

Abaixo do aviso, haviam colados na porta também, dois envelopes vermelhos. Cada um deles era uma resposta diferente para a mesma pergunta feita acima. Era escolher um cartão e abrir ele.

Cartões (clique para escolher):

Spoiler:

Ela escolhe e então ouço batidas na porta. De lá de dentro, grito para ela:

-Dasha...entre por favor, estou ajeitando algumas coisas aqui.


Demora alguns segundos até que ela abrisse a porta, mas ela decide entrar, se deparando com o que eu havia preparado. No instante em que a porta se abre, nota-se o maravilhoso cheiro do incenso no local. A casa estava impecável, com todas as luzes desligadas. O brilho da lua e das estrelas alcançava o apartamento. Ali dentro, haviam centenas de velas por todos os cômodos, que trilhavam um certo caminho. No chão, uma espécie de "tapete" feito de orquídeas de diversas cores, indicando que ela deveria trilhar um certo caminho. Logo ao lado, havia uma pequena mesa, onde em cima se encontrava uma taça de champagne.

Spoiler:

A trilha de orquídeas continuava mais a frente. Mais velas iluminando o local, todas seguindo a mesma trilha. No final, tudo resultava em um lugar só. A sala de jantar, infestada de velas e vasos com diversas flores, principalmente orquídeas. No centro, estava a mesa com tudo arrumado.

mesa e comida:

Spoiler:

Dasha ficou parada por um momento, olhando o local. Um sorriso apareceu em seu rosto. Um sorriso tão lindo que fazia meu corpo todo estremecer. Então, o rádio ligado começou a tocar uma música bem suave. Conforme a música tocava, surgi por trás dela e toquei seus ombros levemente. Ela pareceu ter levado um susto, mas logo voltou a sorrir. Beijei seu rosto, em seguida seu pescoço. Minhas mãos acariciaram seus braços e logo meus dedos se juntaram aos dela, podia sentir a pele macia melhor do que nunca. Então, a abracei e disse em seu ouvido.

-Fico feliz que tenha vindo... bem, vamos...melhor você se servir.

Nos sentamos à mesa, sempre sorrindo para ela. Estava linda demais, a roupa que usava era totalmente glamourosa. Seu lindo rosto brilhava com as chamas das velas dançando. Ela sorriu para mim, e eu retribuí o sorriso.

-Então, o que está achando até agora?

Música:


Vestindo:

Spoiler: