Trato de Criaturas Mágicas Neville Griffindor

O professor entra na sala, deposita sua mochila na mesa e começa a falar:
Sejam bem vindos! Meu nome é Velton Clarindo, diretor Corvino e professor de Trato das Criaturas Mágicas. O que significa que dos corvinos vai ser sempre esperado um esforço maior - disse ele, fazendo uma cara de censura aos corvinos, que pareciam estar querendo aparecer. - Será uma honra repartir com vocês o pouco que sei sobre a Magizoologia, enfim, logo de partida quero deixar claro que essa sala é meramente simbólica, um ponto de encontro. A maior parte de nossas atividades acontecerá ao ar livre. As criaturas são filhas da liberdade, e eu também detesto cubículos. Portanto, não se atrasem ou irão ficar ao relento, sem direção.
Ele pega a varinha e a sacode levemente a frente do quadro.



Quase todos suspiraram fundo e o professor pareceu entendê-los, porém continuou:
- Primeiramente, Viver é uma questão de interação, e é em nome da harmonia no mundo Bruxo que nos dispomos a compreender as criaturas e suas variedades. Precisamos saber reconhecer se uma criatura pode nos prejudicar ou auxiliar em dada situação; E segundo, desde tempos medievais existe certa atenção na ocultação dos animais mágicos em relação aos trouxas, para preservá-los e também para garantir o isolamento do Mundo Bruxo. Isso exige um conhecimento dos seres e suas particularidades.
Alguns alunos pareciam prestar atenção agora.



- Existe uma classificação para as criaturas mágicas criada pelo Ministério da Magia, baseada no perigo que ela pode oferecer a um bruxo - ele disse seguindo com uma pausa, pois percebeu que alguns alunos ainda estavam a escrever no pergaminho – Essa classificação é a mais aceita, o que nos obriga a memorizá-la. Para isso, tenho uma atividade.
Com a varinha, ele aponta para o quadro e palavras aparecem:

a) São criaturas afetivas que se parecem muito com animais não mágicos (gatos), mas são mais espertos e existem em uma variedade maior de cores.

b) Têm cabeça e os quartos dianteiros de cavalo e o rabo e os quartos traseiros de um peixe gigante. Se forem provocados, podem ser agressivos, mas qualquer bruxo que saiba usar uma varinha consegue se salvar dessa situação.

c) É enorme, dotado de asas e pode soltar chamas pela narinas. É invulnerável a quase todos os feitiços e mata sem piedade.

d) Não passa dos trinta centímetros de altura. Tem pés ossudos e cabeça desproporcional ao corpo. Costumam invadir os jardins e provocar certo estrago nas plantas, mas são de fácil remoção.

e) Criatura temível e de pouca inteligência. Chega a aproximadamente três metros e meio de altura e cerca de uma tonelada. Pode ser muito violenta e imprevisível, mas bruxos especialmente treinados conseguem lidar com elas.

f) É minúsculo, tem uma textura flácida e grudenta que lembra um verme. Em geral vive sobre as árvores e se alimentam de vegetais. É usados em poções.

g) Essas criaturas têm um aspecto rosado coberto de pêlos ralos e negros. Possuem tentáculos que usam para remover a terra em busca de minhocas. É totalmente incapaz de reconhecer o perigo e se defender por conta própria. De um modo geral, não se conhece nenhuma utilidade prática para eles. São bastante ignorados pelos bruxos.

h) Aparenta-se com uma aranha gigantesca, tem oito olhos, é carnívora, venenosa, e prefere habitar ilhas. Fala como os humanos mas nunca são amigáveis...

i) É um Cavalo Alado cinzento e muito veloz, que não se deixa domar com facilidade. Apenas bruxos excepcionais conseguem conquistar a confiança de um deles.

Cada letra representa a característica hipotética de uma criatura mágica. Das letras A até I escolham cinco, e classifiquem as criaturas pelo nível de periculosidade, indicando seu nível ao lado, como o modelo abaixo:

Classificação M.M: X, XX, XXX, XXXX ou XXXXX

Respostas:

h) Acromantula - XXXXX

c) Dragão - XXXXX

i) Hipógrifo - XXX

d) Gnomos de Jardim - XX

f) Verme-Cego - X

Repito o que disse a outra aluna: Basicamente você não acrescentou nada ao texto. É preciso que narre as sensações e experiências de seu personagem durante a aula, que mostre como está feliz ou como odeia esse professor tagarela. O importante é que o texto tenham mais coisas vindas da sua cabeça do que da minha.

Tente outra vez.

Depois de acordar, me arrumo e vou para a aula de Trato de Criaturas Mágicas. Desci até o jardim de Hogwarts, quase correndo, pois minha Sala Comunal ficava no 7° Andar, e não queria chegar atrasado. Chegando no jardim, encontrei o professor que disse para nós irmos para a sala, pois não teríamos uma aula prática. Então todos sentaram, e ele puxou puxou a varinha e acenou para o quadro, onde apareceram as palavras "No que nos interessa conhecer as criaturas mágicas" (Colocarei assim, sem a imagem, pois a professora Dashie Marie Le Gov falou para não copiar muito as falas do professor). O professor explicou que naquele dia eram só apresentações, pois a maioria das aulas aconteceria ao ar livre. Balançando novamente a varinha, no quadro apareceram as palavras " Classificação das Criaturas Mágicas

X → Tediosa
XX → Fácil de se domesticar
XXX → Bruxos experientes podem treiná-lo
XXXX → Bruxos com treinamento especializado podem domar
XXXXX → Mata sem piedade e é impossível de se domesticar"

Quando ele terminou, explicou que tudo aquilo significava uma tabela de perigo criada pelo Ministério da Magia para cada criatura mágica existente. Ele olhou para a classe e se certificou de que todos haviam entendido, então nos passou uma tarefa. Peguei meu pergaminho e minha pena e comecei a escrever:

"Classificação das Criaturas Mágicas:

C) Dragão - XXXXX

D) Gnomos de Jardim - XXX

F) Verme-Cego - X.

H) Acromantula - XXXXX

I) Hipógrifo - XXX"

Entreguei meu pergaminho ao professor e esperei a autorização de saída.

P.S. : Mudei a do Gnomo porque finalmente o achei no meu exemplar de "Animais Fantásticos e Onde Habitam".